capítulo 11

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Acordei com um pouco de dor de cabeça, mas logo isso passa com remédio e um copo de café

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Acordei com um pouco de dor de cabeça, mas logo isso passa com remédio e um copo de café.

— Depois da faculdade, passe no Estúdio — Mamãe diz pra mim e eu a olho — vamos tirar suas medidas pro vestido do Evento.

— tá bom, vai acontecer esse final de semana? — pergunto ao abraçar ela

— Sim, por isso vamos terminar seu vestido.

A porta de casa abre em um baque,  vejo Keisuke e Chifuyu entrando completamente feridos, e me dou conta que são meio dia.

— Meu Deus, o que aconteceu? — pergunto preocupada ao ver o estado do meu irmão, e olho para Chifuyu em busca de alguma informação.

— Kazutora fez isso!  — Meu irmão diz — ele atacou a gente com a porra da Valhalla.

Olhei para Chifuyu, Ele está  mais machucado do que o Keisuke, Fuyu ainda está sangrando.

— Não se preocupe com nós, estamos bem — ele diz secamente.

— bem? Ambos estão feridos, como podem dizer que estão bem? —pergunto preocupada

— eu avisei que o Kazutora era a porra do inimigo! — meu irmão diz

— Olha a boca, Keisuke! — Mamãe diz com uma expressão séria e meu irmão se cala.

Chifuyu se aproxima de mim, e  se inclinou pra frente, colocando as mãos no eu ombro para me acalmar.

— Escuta, não fique nervosa. Está tudo bem, eu só tenho algumas escoriações e cortes superficial — ele disse, parecendo mais preocupado comigo do que com ele mesmo.

— Foi o kazutora? — sussurrei para ele — me diz Chifuyu…foi o kazutora?

Ele se vira para mim, com os olhos marejados de dor, com um olhar penetrante nos meus.

— Sim.

Meu mundo desabou, apoiei minha mão no balcão da cozinha e minha mãe me olhou no mesmo instante, sem nem perceber eu já estava chorando.

— Escute, olhe bem pra mim e me escute — Keisuke diz com raiva — Olhe pra mim e veja o que Kazutora se tornou, ele é a porra de um animal selvagem naquela maldita gangue.

— Já chega Keisuke Baji! — Mamãe diz autoritária — vão cuidar desses machucados, não vão morrer por conta de algo assim!

Eu não conseguia ouvir mais nada…

— Filha…— Ryoko diz baixinho, mas eu subo pro meu quarto e troco de roupa, pegando a chave da casa e em seguida saindo no mesmo instante.

Eu prometi que nada iria ficar a cima da minha família, prometi que jamais iria colocar alguém acima deles, não como meu pai fez. E mesmo se fosse Kazutora, eu não o perdoaria.

[…]

Sabia que Kazutora gostava de ficar perto do parque, e foi nessa direção que eu fui, vendo ele encostado na sua moto, com dois homens ao lado dele, pareciam ser da Valhalla, estavam conversando, mas não me importei.

Avancei e em seguida ergui a mão dando um tapa em seu rosto.

— Por que…porquê você bateu no meu irmão e no Chifuyu? Seu…marginal arrogante

O tapa o surpreende, mas ele não mostra nenhuma expressão. Ele apenas estava esperando por uma desculpa para se aproximar.

Ele olha para mim por alguns segundos, e seu ar de desafio não parece ter diminuído.

Kazutora dá um passo na minha direção, e fica tão perto que eu conseguia sentir seu hálito.

— Quem te disse que eu bati nos seus amiguinhos?

Acabo rindo com sua pergunta, estava ao ponto de chorar de raiva, quando fecho a mão novamente e dou um tapa em seu peito no mesmo instante.

— os dois chegaram agora em casa, estão feridos, completamente arrebentado, Chifuyu está sangrando…e os dois disseram que foi você e a porra da Valhalla! Meus parabéns kazutora

— E onde estão suas provas, que foi por minha culpa?

Ele continua a ficar mais perto, ele está tão perto que eu posso  praticamente  sentir o contato de seu corpo contra o meu.

— Você está aqui,  com alguns homens da Valhalla, me diga Kazutora, as provas estão bem na minha frente, não se faça de idiota — Digo com raiva e uma lágrima escorre — meu irmão…e o Chifuyu…Sério? Você desceu nesse nível de bater por bater? EU TE ODEIO HANEMIYA

— Se você não pode me provar que foi a  Valhalla, eu posso negar!… você vai acabar dando errado assim... você não  me odeia o suficiente, para mostrar esse ódio contra mim...

Olho em seus olhos com descrença.

— Eu o odeio, Você se tornou um monstro, e eu espero que se afogue na sua própria arrogância. Nunca mais, está me ouvindo? Nunca mais chegue perto de mim, nunca mais pense em me tocar, se você chegar a um raio de dois metros, eu vou avisar o Mikey que a valhalla tá causando problemas.

Me afasto novamente, dessa vez indo embora

Ele dá uma risada debochada...

— Eu vou te tocar quando eu quiser, Kelly. Você apenas vai ficar nervosa como está agora. Você não tem idéia do quão fácil eu vou conseguir fazer você se soltar e ceder para mim de novo.

Ele fica parado, assistindo  eu me  afastar, mas ele não faz nenhuma tentativa de me segurar ou impedir que eu saia.

Eu vou te encontrar de novo, eu sempre faço isso.

Ele apenas fica olhando para mim indo embora...

Only for You - Kazutora Hanemiya Onde histórias criam vida. Descubra agora