O jogo da conquista

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—Bom trabalho, várias fotos estão circulando pela internet. Nosso próximo passo é quarta-feira.

—Você quer dizer amanhã?. -Mark e sua mania de marcar as coisas em cima da hora.

—Isso, a Bridgett irá dar uma mega festa na mansão dela em Palm Beach e você, Hailee, será convidada.

—Desde quando eu vou dar uma festa?.

—Desde hoje, Sn -Naomi interrompeu. -Não se preocupe eu cuidei da lista de convidados e eu cuidei dos repórteres, eles ficaram por lá um tempo, só até Hailee chegar e você ir buscar ela na porta, depois vou chamar a polícia.

—Tanto faz.

—O que devemos fazer amanhã?. -Pergunto.

—O mesmo de sábado haiz. O importante é que vocês sejam vistas na entrada da festa. É uma festa particular da Bridgett, vários artistas e antigos casos dela foram convidados, mas só você terá o privilégio de ser recepcionada por ela pessoalmente.

—Não sei se chamaria isso de privilégio. -comento sem querer. De vez em quando as coisas saem sem eu perceber.

—Pouco importa como você chamaria, mas é isso que a mídia vai pensar.

—Então durante a festa não sou obrigada a interagir com ela?.

—Não, Bridgett.

—Pelo menos isso.

—Eu preciso ir, vejo vocês duas amanhã em Palm Beach às vinte e duas.

§

Mark sai com Naomi no mesmo carro, deixando eu e Hailee à sós na varanda.

—Você adoraria ter que interagir comigo.

—Nos seus sonhos Steinfeld.

—Até me deu um beijo na bochecha ontem.

—É parte da atuação. Eu já tinha até esquecido, mas você se lembra bem pelo visto...

—O que está insinuando?.

—Nada, não precisa ficar brava. -Sorrio. -O que acha de um mergulho?.

—Na piscina?.

—Não na pia da cozinha. Claro que na piscina. -rio, mas a rabugenta esconde o sorriso. -Sabe que pode rir das minhas piadas, não é?.

—Não vi nenhuma graça.

—Sei.

Steinfeld tem mania de fazer bico enquanto pensa e faz exatamente isso agora.

Ela pode estar sendo uma chata comigo desde o primeiro dia, contudo isso não muda em nada o fato dela ser extremamente atraente. Steinfeld é o tipo de mulher que eu gostaria de levar pra cama quantas vezes fosse possível. O namoro pode ser de mentira, mas não quer dizer que não possamos fazer outras coisas de verdade, certo?.

Me aproximo dela, sei que lá no fundo ela me deseja - todos me desejam -, porém quebrar sua regra de "não ficar com babacas" feriria seu orgulho.

Coloco um braço de cada lado do apoio da cadeira e deixo nossos rostos próximos, mas não demais.

—Vai aceitar meu convite?. -seus olhos estão vidrados em mim.

—Vou por o biquíni.

—Vai precisar de ajuda?.

—Boa tentativa.

Ela me empurra com um sorriso no rosto. Não sei bem se ela aceitou por que quer algo de mim ou apenas pra brincar comigo e me descartar. Sinceramente não me importo, gosto de jogos e me considero uma das melhores em qualquer coisa, sempre.