O jogo da conquista

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⚠️ ATENÇÃO: ESTE CAPÍTULO PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL PARA ALGUMAS PESSOAS.⚠️

—Curtindo a festa?.

—Estava até você chegar.

—Meio que aqui é minha casa e eu estava presente o tempo todo, então...

Sorrio e ela também. Tínhamos bebido bastante, mas poucos estavam alterados, a maioria estava drogada pra falar a verdade. Pessoas que não são usuários como eu e Hailee são raras.

—Olha sei que não gosta muito de mim, mesmo sem saber bem o motivo

—Acredite eu tenho alguns.

—Tudo bem, não vou entrar nesse mérito. -ergo as mãos rindo. -Mas sobre o que aconteceu mais cedo...

—Não precisamos voltar nisso.

—Me desculpa, Hailee. -Seguro sua mão em cima do balcão. -Interpretei as coisas errado, me desculpa.

Ela respira fundo e assente. Hailee Steinfeld é muito complicada.

Continuamos bebendo e conversando com algumas pessoas. A festa estava chegando no seu ponto alto, todos tinham bebido demais ou se drogado demais a essa altura.

Estava no sofá conversando com Chris Pine (não gosto e nem odeio ele se quer saber), foi quando a música mudou pra uma batida mais sensual e Steinfeld se aproximou.

—O que foi?.

—Nada, pensei que poderia querer uma dança.

—Pine, acho um excelente momento pra você se retirar.

—Acho que ela ofereceu a dança pra nós dois. -Virei para ele com raiva.

—Ela ofereceu para mim. Saia daqui antes que eu te tire.

—Como quiser.

Steinfeld sorri e começa a rebolar na minha frente. Sinceramente não sei o que é isso, mas parece que vou perder o controle a qualquer momento. Hailee senta no meu colo se movimentando. Estou vidrada, hipnotizada por todos os seus movimentos, ela é como uma droga alucinante.

Minhas mãos estão por todo seu corpo, as sensações que ela me provoca causam devaneios e me pego pensando qual a cor da lingerie por baixo do vestido e como seria bom tirá-lo agora mesmo. Aproxima seu rosto do meu lentamente, fingindo que vai me beijar, mas sei que é só um jogo para me deixar na vontade. Molho os lábios.

—Aonde vai?.

—A música acabou, portanto, o show acabou.

Sinto-me frustrada. Eu quero ao menos beijá-la. Seguro seu braço trazendo seu corpo para mim, agarro sua cintura.

—Assuma logo que me quer, não vai te matar, prometo.

Coloco minha mão no seu rosto e me aproximo para um beijo. Não conseguia decidir se mirava seus olhos ou seus lábios, ambos eram atrativos. Me aproximei devagar, ela poderia se afastar se quisesse, mas era óbvio que ela não queria. Ninguém diz não pra mim. Nossas bocas se encontram por um breve segundo, senti aquele desejo de antes, tentei aprofundar o beijo mas ela me empurrou.

—Aquele jantar não foi de verdade não é?.

—O que?.

—Só me quer como todas as outras!.

—Quem se importa?.

E me deu um tapa na cara.

Algumas pessoas olharam alarmadas. A raiva subiu pelo meu corpo, apenas respirei fundo antes que fizesse algo que me arrependesse.