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Puxo-a pela cintura e inicio o beijo, ela poderia me afastar mas não quis. Dessa vez ela não quis.

Pressionei seu corpo contra a parede sentindo seus seios se apertarem contra os meus, a sensação era boa. Invadi sua boca com a língua e ela correspondeu, o beijo era lento e a cada vez que nossas línguas se moviam juntas sentia um arrepio no meio das pernas.

Ela desceu a mão até minha bunda e apertou com força. Esse era o sinal que eu precisava.

Passei minha mão por baixo da sua blusa até alcançar seu seio direito, a sensação de toca-los pela primeira vez me deixou alucinada para descobrir o seu gosto.

—Continua.

—Assim?.

—Uhum.

Morde o lábio inferior apoiando a cabeça na parede, pressiono o meu joelho um pouco mais no meio da sua perna e ela fecha os olhos, ouço seu gemido abafado e me sinto mais excitada. Tudo nela é excitante.

Tiro a blusa lentamente, fico babando com a imagem do sutiã de renda branca transparente, através dele consigo ver o desenho do mamilo rosado, poderia gozar apenas com aquela imagem. Retira minha blusa e meu sutiã, entre beijos ela desabotoa minha calça e desce o zíper devagar, acompanho cada movimento; retira o próprio sutiã e me abraça pelo pescoço voltando a me beijar.

Sentir nossos corpos nus grudados desse jeito sem nenhum tecido é a melhor sensação do universo. Seguro sua coxa e ela me ajuda a pegá-la no colo, desço beijos por todo o seu pescoço até chegar no ombro, dou uma mordida leve no local, desço até sua clavícula e faço questão de beijar todos os sinais que tem perto dos seios. Cada detalhe merece atenção e eu iria guardar todos eles na memória.

—Corta!. -ouço a voz da nossa coreógrafa de cena acompanhado do sino. Todos haviam saído para mais privacidade, havia apenas mulheres no estúdio. -Essa cena bastou, se preparem pra cena 776 na rua. O diretor vê vocês em trinta minutos. Sn corra pra maquiagem.

Meu peito subia e descia com rapidez, Steinfeld também estava ofegante. Ficamos paradas nos encarando.

Depois de um tempo assimilando toda a intensidade daquela cena cubro Hailee com minha jaqueta e visto minha blusa rapidamente, entrego seu roupão e voltamos pro camarim.

O silêncio era bem desconfortável, eu não sabia como agir na frente dela depois daquilo. Sei que ela também sentiu coisas que não sabe explicar assim como eu.

—Estamos bem?. -pergunto receosa.

—Sim.

—Certo. -coço a cabeça e viro de costas enquanto ela veste a roupa.

—Não precisa virar de costas me viu semi nua hoje. -não a vejo mas sei que está sorrindo, rio nervosa.

—É, tem razão.

Deveria prever que ela iria querer me provocar no meu maior momento de fraqueza. O camarim tinha um espelho enorme na horizontal, Steinfeld estava apenas de calcinha quando me virei, ela me encarava pelo reflexo.

Vestiu primeiro a calça do figurino da próxima cena, sem pressa nenhuma, e com meu olhar queimando seu corpo, caminhou até a arara de roupas e procurou a blusa.

—O que acha?.

Apenas concordei com a cabeça, não tinha muito o que falar, estava completamente concentrada nos seus seios expostos.

Só então colocou o sutiã e vestiu-se novamente.

Veio até mim sem quebrar o contato visual, rodeou os braços em meu pescoço e beijou o canto da minha boca. Fechei os olhos e descansei minhas mãos em sua cintura.

O jogo da conquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora