O jogo da conquista

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—Acho que vou infartar!. E se eu errar de nervoso e sem querer dizer não no altar?. -começo a gargalhar.

—Ai Amber só você.

Abraço minha irmã mas não aperto muito para não amassar o vestido de noiva. Amber está linda e me sinto emocionada, minha irmãzinha vai casar.

—Preciso ir cabeça de geleia. Te vejo no altar?.

Seguro seu rosto com carinho. Ela acena com a cabeça e deixo um beijo na sua testa.

Do lado de fora Josh me espera, ele estava um gato nesse terno.

—Caramba você é mesmo meu irmão, bonito desse jeito só tem um no mundo. -ele riu e pegou minha mão.

—Como você é insuportável Sn Bridgett, mas tem toda razão, eu tô um pitel.

—Pitel!? Porra os trinta bateu com força em você. -começamos a rir alto.

A cerimônia estava prestes a começar, mas ainda tínhamos tempo. Fiquei com Josh na nossa posição como o cerimonialista pediu, eramos padrinhos, um dos últimos a entrar.

Caleb entraria depois com Rose (nossa sobrinha) para entregar as alianças.

—E você e Hailee?. -olho pra ele atravessado.

—Isso já tem mais de cinco meses Josh -rio sem graça. -Por que lembrou disso agora?.

—O dia de hoje me fez pensar sobre. -Deu de ombros e fiquei desconfiada. -Por que não continuou com ela depois do acordo?.

Respirei fundo e olhei pro horizonte.

—Brigávamos muito Josh e muitas vezes sem motivo nenhum, parecia que era por pura diversão.

—Uma guerra estúpida?.

—Uhum, e a gente atirava pra valer. Não sabíamos calar a boca antes que falássemos demais.

—Acha que isso complicou as coisas?.

—Bastante. Quando ela me odiava, eu odiava ela. Quando ela me amava, eu amava ela. Nós duas sempre fomos muito intensas em tudo.

—Bom, é impossível negar que nisso vocês são idênticas. Vocês duas sabem se posicionar e não abrem mão disso, você sempre foi assim desde de pequena queria opinar sobre tudo e ai de mim se discordasse de você. -sorrimos.

—A gente gritava e debatia por horas e no minuto seguinte estávamos bem, mas no outro dia acontecia a mesma coisa.

—Me parece que vocês duas estavam do lado certo do fundo do poço.

Olho pra ele rindo e entrelaço meu braço no seu, somos os próximos a entrar.

—Eu me rastejava por ela e sempre voltava atrás. Ela também de certa forma. Não vejo como algo saudável, faltava um pouco de maturidade em nós duas.

—Posso ser sincero?.

—Sempre.

—Acho que se apavorou por que ela chegou perto demais e ninguém tinha conseguido isso. Nem mesmo a Melissa.