"Ninguém perde por dar amor, perde, porque não sabe receber."
31/12/** Brasil 19:45
Dor, muitas vezes, não é o que achamos ser, pode ser porque ralamos nossos joelhos, ou ao menos choramos por um final triste de uma literatura. Pode ser tudo que queremos achar que realmente é. Dor, pode ser caracterizada pelo o que sentimos e o que aconteceu com nós, por todos esses anos.
Agora, no aeroporto, o garoto de cabelos esverdeados, com a pele morena, com um moletom azulado, e uma calça jeans preta, junto a um tênis branco. O vento estava pouco intenso, porém não fazia o mesmo frio que Gon Freecss, sentia em seu coração, o mesmo que palpitava com dificuldade, por estar empedrado com o frio do inverno.Gon Freecss; Nascido no Brasil, e desde de criança aprendeu a cultura brasileira. Atualmente, com seus dezenove anos de idade, está se mudando para o Japão na cidade de Tokyo, a força. Sua família, por parte de pai, mora lá, e depois do ocorrido de sua mãe ter morrido em um acidente grave de carro, o menino teve que se mudar a força, esquecendo tudo e todos de onde veio.
Ging Freecss, seu pai, tem uma esposa chamada Maya, e um filho (de consideração) chamado Kurapika. Ambos tem cabelos loiros, e olhos azuis escuros, com pele clara. Já seu pai, com um físico forte, de altura média, com olhos caramelos, cabelos esverdeados, e sua pele parda.Gon estava quieto, ouvindo música em seu fone de ouvido, ele havia conhecido alguns meses atrás, um canal, com uma conta anônima que contava músicas da vida do autor. E o Freecss, se sentia como aquele homem, quebrado por dentro, e sendo forçado a sorrir. Em seus fones, a música estava alta, porém baixa para aqueles que estavam longe. Como a família inteira do menino.
Ele não gostava da ideia de mudar, mas o que podia fazer? Tinha uma certa idade, porém não responsabilidade o suficiente para viver sozinho. Seu pai se aproximou, e sentou ao lado do mesmo, começando uma conversa:
-Está animado?
-Por que estaria?
Respondeu sem tirar os olhos do celular, estava jogando qualquer coisa para se distrair, mas não deixou de prestar atenção na melodia. A voz estava baixa, e podia-se ver, Gon não estava nem um pouco contente.:
- Você irá conhecer pessoas novas, e coisas que pode fazer. Sei que dói a perda de sua mãe, mas vamos construir uma família, juntos.
Ging sorriu fraco, Gon ainda não tirava os olhos do celular:
- Não quero construir algo que pode ser destruído novamente. Obrigado.
Dessa vez, olhou para o lado, se virando para seu pai, olhar, caracterizado por ódio, e tristeza ao mesmo tempo. Ging se sentiu triste com aquele olhar de seu filho direcionado para si:
-Você já, já, melhora...
Comentou baixo, porém o menino não queria saber sobre aquilo, e então suspirou:
- Sabe... - Encarou o chão- Falar sempre foi fácil, né? Dizer que ama, ou odeia alguém. Sempre foi fácil.
Desligou o celular, e a música foi travada:
- Não. Nunca foi assim.
Retrucou Ging, apoiando seu braço na cadeira. Ficaram em silêncio por alguns minutos, e Gon comentou:
- Mamãe, não te superou.
- Aquele passado, nem um de nós sabia o que era amor. -Olhou para o filho- Quer uma dica? Pense antes de dizer que ama alguém, e pense muito bem.
O esverdeado, pegou da mochila um caderninho, aquele que era escrito poemas, sobre seus sentimentos e o que passava no dia a dia. Era a única coisa que Gon nunca deixou de fazer. Anotou cautelosamente no caderno:
- Sabe o que acredito? Que amor, não existe. -Ging negou de leve com a cabeça - Não existe, porque hoje em dia ninguém sabe como é amar. Confesso, não estou feliz de ter que ficar com você, mas sei que não tenho responsabilidade.
O homem sorriu fraco, e olhou para a mulher que estava falando com o loiro:
- Acho, que vai gostar de conhecer a nova família. Você vai gostar de ter um irmão.
Gon negou e se levantou:
- Não acho que eu goste de ter um irmão, acho... Que vai ser um costume que eu tenho de pegar.
Guardou o caderno e a caneta na mochila, e esperou até o ser chamado pela moça que cuidava do canal de horários.
Já estava quase na hora de irem a Tokyo, o Freecss, como sempre, não estava contente. E nem conseguia ficar, e sua família, já estava preparada para ir embora novamente.O que esperaria por ele? Aquele garoto que um dia foi corrompido por dentro, por a morte de uma pessoa especial. Confiaria em alguém? Ou melhor, será que conseguiria confiar novamente tanto em alguém, para esquecer que a qualquer momento, que essa pessoa pode morrer?
Autor= IllumeZoldyck1987
Roteirista=CelesteSerenity
30/04/24
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As letras que escrevi a você. •Killugon•
Romance"A música é feita de sons e silêncio. Um aprofundamento para outra realidade. A mesma que acabou com você." Sinta-se em casa, depois de um dia cansativo e com defeitos. Ache o som de seu sopro, para poder de novo, se levantar, e dançar na chuva s...