As letras que escrevi a você. •Killugon•

Ideia de Leorio

"Sendo assim, chegando o começo de algo que já teve final. Ele tentará esquecer o que já passou."

01/01/** Tokyo/ Kantō 13:32

  O moreno corria pelas ruas de Kantō, e estava atrasado para sua faculdade. Apenas havia acordado tarde, porque seu melhor amigo tinha o chamado para uma conversa no celular.
 
  Leorio paradinigth; Com atualmente vinte anos, fazendo faculdade de medicina. Seu "melhor amigo" comentado, era Kurapika Koruta, e a conversa que foi chamado repentinamente, foi um assunto qualquer, algo banal. O loiro estava no Brasil, e Leorio não tinha como falar com o mesmo novamente, a não ser no telefone.
  Ou seja, apenas havia jogado tempo fora por conta do assunto da conversa, e se esqueceu até mesmo de dormir.

  Quando chegou na faculdade, recebeu uma mensagem inesperada, do loiro que tanto pensava;
"Oi Léo! Acabei de chegar em Tokyo, acho que não vai ter como te ver hoje. Eu meio que vô te que ficar aprisionado aqui em casa... Porque meu "irmão" está se acostumando aqui. Mas a tarde, talvez eu consiga escapar. Boa aula!"
  Aquelas palavras, claro que havia feito o moreno sorrir, ele era amigo a tanto tempo do loiro, que estava acostumado a ser chamado por apelidos. Nem mesmo seu próprio nome saia da boca de Koruta, porque para Kurapika, era Leo, ou Oreo, porém nunca Leorio.

  Sorriu fraco, e respondeu;
"Se você conseguir fugir, então está bem. Vou passar na casa de Killua, hoje... Ele meio que não tá mais falando comigo nesses dias, talvez esteja mal... Descobri que o relacionamento terminou de novo."
  Não demorou muito para Kurapika ver, e assim respondeu:
"Não é só você, meu irmão também, ele é meio seco, quase nunca falei com ele. Talvez, estamos encrencados nessa barreira. Mas, depois eu passo lá também, tenho que ver outra coisa agora, tchau!"
  E assim, a conversa se encerrou, o homem guardou o celular, e adentrou a faculdade.

  Depois das aulas, Leorio saiu do prédio, sem dizer nada, porque era considerado quieto para a maioria das pessoas, mas para seus amigos. Ele não ficava cala-do nem por um segundo.
  Como dito, passou na casa do outro amigo. Killua Zoldyck.

  Eles não se falavam muito como antes, depois de Kurapika entrou no trio, a amizade se distanciou um pouco. Mas não deixaram de ser amigos, apenas haviam deixado de lado um ao outro por um tempo. Leorio, não sabia, mas deixou Killua, quando o albino mais precisou. Não era por mal, mas ele se afastou.
  Quando chegou na casa do amigo, apertou a campainha, logo sendo atendido pelo homem, com olheiras e olhos fundos, sem esperança alguma. Usava uma roupa comprida de cor escura. E seus cabelos estavam totalmente bagunçados:
- Boa tarde, Killua.
Deu espaço para Leorio passar, e quando fez aquilo, o outro respondeu:
- O que faz aqui?
- Queria saber se você estava bem -Sorriu calmo-, pelo visto, nem saiu do quarto.
Ambos se encararam, e o Zoldyck suspirou:
- Não tenho nada para fazer, Alluka está saindo mais que o normal, e me deixando sozinho. Não é por mal, eu sei... Mas as vezes é difícil.
Rapidamente, Leorio teve uma ideia em mente, e decidiu aplicar no Zoldyck:
-Que tal... Fomos a uma festa! -O de olhos azuis piscou algumas vezes- Eu você e Kurapika, não melhor! Ele vai levar o irmão dele.
-Não sei... -Olhou para o chão - Não acho que seja uma boa ideia.
-Vamos! Faz um tempo que você não se diverte!
Killua pensou por alguns segundos, e afirmou, com certa excitação. Assim, Leorio comemorou:
- Então, eu vou avisar, Kurapika, hoje mesmo eu te falo o horário.
-Está bem.
Respondeu o outro, que simplesmente andou até a cozinha, e tomou alguns medicamentos. Leorio, era totalmente preocupado com Killua, que não o ouvia. Ele sempre dizia que era ruim aqueles comprimidos, mas o Zoldyck, não ligava, tornou-se um costume para ele aquilo.

  Depois de colocar a conversa em dia, avisou o loiro sobre sua ideia:
"Ei! Kura, lembra que você me falou de seu irmão? Que tal irmos a uma festa, aí você leva ele, e eu levo o Killua. Os dois podem se dar bem, não acha?"
  O loiro quando recebeu a mensagem, respondeu em áudio:
"Não seria uma má ideia, o Gon tá trancado no quarto até agora, não sai por nada... Talvez eu consiga falar com ele. Mas, só talvez! Não crie espectativas."
  Leorio sorriu divertido, e comentou para o Zoldyck que estava confirmado. Para aquele dia, as 21:30 eles sairiam. O moreno conseguia surpreender quando o assunto era "festas" ele sempre agendava, não importava como, no mesmo dia que a proposta era feita, sempre achava um local cheio de alegria.
  Depois de ter falado para Kurapika o horário, e onde iriam se encontrar, se despediu do Zoldyck, e foi para sua casa.

... 18:54

  O loiro estava com receio, com medo de ser recusado pelo próprio irmão. Respirou fundo, e bateu na porta do quarto, recebendo um "pode entrar" baixo como resposta.
  Assim que abriu a porta, se deparou com o moreno lendo um livro. O quarto foi arrumado rápido, tinha uma platereira de livros, e outra com uma câmera e fotos de uma mulher junto ao esverdeado. O guarda roupa ao lado, e o chão com um tapete azulado, a cama encostada na parede, com lençóis verdes e brancos. E uma escrivaninha pequena, que estava agora, cheia de papéis espalhados. Kurapika observava o local com admiração, por incrível que pareça, ele achou que o Freecss era totalmente diferente daquele tipo de estilo. E sorriu para o garoto que olhou para ele:
-Posso falar com você?
Não comentou nada, apenas acendiu com a cabeça, Kurapika então fechou a porta do quarto, com cuidado, e assim, ficou de frente ao outro que estava sentado na cadeira:
-Que tal, nós nos conhecemos melhor... Indo a uma festa?
- Não gosto de festas.
Respondeu rápido, sua voz, agora estava calma e mansa, não era igual com seu pai. O loiro não tinha culpa de nada, e muito menos sabia algo sobre Gon. Ele não poderia culpar alguém que não tem culpa.:
- Meu amigo, agendou uma festa hoje para irmos. Ele ficaria decepcionado, porque queria te conhecer...
O Freecss, repensou, ele não estava fazendo absolutamente nada, apenas ouvindo música. Então, como não teria nada para fazer naquele dia, afirmou:
- Talvez... Eu vou.
Kurapika sorriu fraco:
- Que bom! Agora são... Seis e pouco, tá! Vou avisar Ging, para nós levar.
-Ele não vai... Dizer nada?
Kurapika olhou com dúvida:
-Por que falaria alguma coisa? Eu em, o Ging não tem coragem de me enfrentar.
Sorriu atrevido, e Gon riu fraco:
- Será?
- Com certeza! Agora vamos, eu vou te ajudar a escolher uma roupa. Já volto!
Gon sorriu mínimo, não era nada como ele achava que seria, talvez, conhecer outras pessoas, seria melhor, do que ficar sozinho. Ele não sabia o que aguardava, mas, se Kurapika foi legal e gentil com ele, Gon provavelmente acredita que amigos novos, pode ser bom.

01/05/24