As letras que escrevi a você. •Killugon•

Uma surpresa

02/02/** Tokyo/Kantō
Gon Freecss 07:00

Eu estava tomando café, Kurapika desceu as escadas apresado, e logo falou:
-Mãe eu vou sair, Gon, tchau! Não me esperem para o almoço.
Olhei meio desconfiado mas Maya não comentou nada, parecia que até sabia para onde o loiro estava indo, suspirei e logo bebi, mais um pouco do líquido quente:
-Maya... Para onde o Kura foi?
-H-He... ele foi, não sei! Não sei, Gon.
Revirei os olhos, ela claramente sabia. Isso me irritou, saí da cozinha e fui para meu quarto.

Quando cheguei no local, olhei o celular, e mandei mensagem para Killua.
Fui tomar um banho para relaxar, e quando voltei ele não havia visto ainda, achei estranho pois sempre que eu mandava algo, ele respondia.
Confesso que fiquei ainda mais irritado, e para me esquecer resolvi escrever.

O tempo foi passando, e o Zoldyck ainda não tinha visualizado aquilo que me irritou. Suspirei e olhei para o relógio, eram nove horas, fiquei duas horas aqui escrevendo.
Liguei para Killua, mas ele não me atendeu, fiz o mesmo com Leorio, Kurapika, até mesmo Retz, mas adivinha, nem um deles havia atendido.
Eu não conseguia entender, por que?
Sai do quarto e fui até a sala, vi Maya arrumada com um vestido azul e salto escuro:
-Onde vai?
-Irei...Sair com algumas amigas!
Cruzei os braços:
-É mentira! Fala logo pra onde você vai!?
-Gon, é sério, eu vou sair. Se quiser pedir alguma coisa pra comer o cartão tá em cima da mesa, tchau.
Saiu e fechou a porta, suspirei e então tentei ligar para Ging. Duvido que ele não atenda.

"Três ligações perdidas."

E Ging, não atendeu, isso me fez ficar ainda mais furioso, para onde eles estão indo!? Por que estão me ignorando!? Até o meu futuro namorado!
Isso me fez ficar com raiva, então simplesmente fiquei assistindo uma série ou filme até eles chegarem.
Enquanto eu assistia, a porta fez um barulho, com preguiça, me levantei e fui atender. Já eram uma da tarde, e nada de Ging, Maya, Kurapika, ou Killua.
Quando olhei para ver quem era, o Zoldyck estava parado em frente a mim, com um buquê de rosas vermelhas nas mãos. Olhei surpreso para o albino, mas a única coisa que fiz, foi lacrimejar.:
-Desculpe meu amor... -Tocou um minha face e logo selou meus lábios - Eu, tava meio ocupado.
Sorriu, respirei fundo, e enchugei as lágrimas:
-H-Hum... Não faça mais isso comigo.
-Eu prometo.
O abracei, e Killua me falou:
-Eu quero te levar em um lugar, se arrume.
Afirmei meio incerto.

Logo que terminei de me arrumar, coloquei um short preto, tênis branco, e uma camisa colada de cor verde, como sempre passei gloss, e coloquei uma pulseira. Demorei um pouco para arrumar meu cabelo, mas logo terminei:
- Como eu tô?
Perguntei ao Zoldyck que estava sentado na cama, ele sorriu diladino e logo se levantou, me abraçando por trás.:
-Lindo como sempre, mas -Suas mãos desceram para o meu short, e ele segurou a barra - Isso aqui você só usa quando estiver comigo.
Meu rosto esquentou e abaixei a cabeça:
-H-Hum... Desculpe.
O maior riu e deitou a blusa, mandando eu a colocar. Fiz isso, e logo após ele me beijou:
-Desculpas? É uma das melhores cenas que eu já pude presenciar.
Coloquei minhas mãos em volta de seu pescoço e as dele rodaram minha cintura, logo Killua começou a distribuir beijos um atrás do outro aos meus lábios que desceram para meu pescoço. Ri um pouco, e segurei sua face:
-Ou, calma ai meu albino, não acha que é cedo demais?
O Zoldyck rosnou e afundou o rosto em meu peito, ri e logo comentei:
-Vamos indo, você me disse para me arrumar, e agora eu quero ver onde você vai me levar.
-Ta bom... Mas, eu quero te dar o buquê!
Sorri, e o albino pegou o buquê de rosas, eram lindas, peguei-o com cuidado, e logo o abracei selando seus lábios:
-Tem uma carta, mas eu quero que você leia depois.
-Então, está bem, meu rei.
Comecei aquela brincadeira boba novamente, e Killua entendendo, sorriu, coloquei o buquê cuidadosamente em um local indeterminado.:
-Hum, será que o meu príncipe não quer ir ver o seu palácio?
Ri e estendi os braços, o Zoldyck me carregou, no estilo; "cavalinho, e logo saimos de casa. Tranquei a porta, e desci de suas costas:
-Agora, é o estilo moto.
Afirmei e peguei o capacete, coloquei-o e subi na moto abraçando o albino.

Killua atravessou a cidade até a sua casa, quando chegamos ele me entregou uma venda preta:
-Confia em mim?
-De olhos fechados.
Sorri e o Zoldyck fez o mesmo, quando o albino colocou o objeto em frente aos meus olhos me impedindo de ver. Suas mãos seguraram as minhas, e adentramos a casa.
Estava realmente escuro, mas pude escutar uns sussuros e vocês.
Logo que parei, ele comentou:
-Só escuta, tá?
-T-Tá!
E comecei a escutar o som do violão tocando, e logo a letra;

"Hoje eu vô sai.
Só um shot de auto estima e meio copo de amor próprio eu bebi.
Pra me divertir, eu você aí.
Seu sorriso e sua paz de paraíso cabem bem com o meu olhar, a nossa festa vai começar.
Vem amar antes que o sol se vá, me beija enquanto ele beija o mar, só desejo pra nós a imensidão!
Enquanto apagar a luz do céu, a gente junta que mora em cada um e acende a multidão!
Todo mundo sorrindo e cantando corações do mesmo beat, você e eu dançando a nossa canção. Você e eu dançando a nossa canção.
É o nosso rit, eu feat você é rit
...
Vem amar antes que o sol se vá, me beija enquanto ele beija o mar, só desejo pra nós a imensidão!
Todo mundo sorrindo e dançando, corações do mesmo beat. Você e eu dançando a nossa canção. Todo mundo sorrindo e dançando, corações do mesmo beat, você e eu dançando a melhor cansão, é o nosso feat. Eu rit você... É beat."

Aquilp me emocionou, meu rosto esquentou, e claramente eu estava chorando, logo a fala de Killua foi terminada:
-Dedico essa música, a você, Gon Freecss.
Tirei a venda, e seu sorriso foi a única coisa que eu pude ver, ele soltou a guitarra, e logo a colocou em um canto, assim, o abracei e selei seus lábios:
-K-Killua, eu te amo.
-Também te amo.
Sussurrou, e logo ouviu as vozes reconhecidas:
-Linda né!? Agora cadê o bolo!?
Gritou Kurapika, ri e logo olhei nos olhos do albino:
-De quem é aniversário?
-Da gente.
Olhei confuso e ele enchuhou minhas lágrimas:
-Não entendi.
-Sabe, quando alguém faz aniversário de namoro?
Olhei surpreso, e sorri:
-A gente nem namora.
-É por isso que eu fiz essa festa, porque hoje vai ser o primeiro ano.
Meu coração palpitou mais forte, me senti feliz e ansioso ao mesmo tempo. Logo sorri, e pulei de alegria nos braços do albino.:
-Não acredito que você fez isso!
-Eu até fiz bolinho de frango.
Sorri e comecei a distribuir selinhos em volta de sua face, logo após Ging veio falar conosco.
Sai do colo de Killua, e seu olhar estava fitando o chão:
-E-então, Gon, Killua... Meus... Meus parabéns.
Abracei o homem:
-Obrigado pai!
Seus olhos me fitaram mas logo fui contribuído novamente.

É o melhor dia da minha vida! Nem vejo a hora de quando eu e Killua finalmente estivermos namorando!

11/05/2024
"Tenho dó não, fica próximo capítulo✨"