Por que algo errado me atrai? [Demon Slayer]

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இ◈❖ ❖◈இ Notas இ◈❖ ❖◈இ:

Normal: Pensamentos Kokushibo

Itálico: Narração

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Assim que o sol se pôs Kokushibo acordou e estendeu os braços cansado e sonolento. Quando olhou pro lado viu que o mascarado não estava mais ali. Se sentando no futon ouviu som de bule, assim se virou pra ver o que era.

Viu o menor preparando uma nova xícara de chá para o maior, na mão direita estava uma nova rosa; a cor do sangue ainda mais nítida que nunca e tão bela que parecia de plástico. Depois de feito o café ele mordeu o dedo e fez o sangue cair no chá.

Depois disso Zero pegou a xícara e levou para Kokushibo que a recebe ainda acordando; mais rápido que os humanos, mesmo assim era muita informação pra se assimilar.

— Oyasumi, Kokushibo-senpai.

— Oyasumi, Zero-san.

Depois do primeiro gole do chá eletricidade passou pelo corpo do maior o enchendo de energia, com certeza era por causa do sangue.

— Zero, hein? Interessante, por que escolheu esse apelido em específico?

Kokushibo abaixa a xícara de chá sentindo o rosto ficando um pouco avermelhado.

Nunca tinha parado pra pensar que eu penso demais no zero do pulso dele, talvez isso tenha me influenciado, porém seria desconcertante admitir que eu penso nele.

Eu não devia pensar nele, está aí o principal problema.

Kokushibo deu de ombros parecendo indiferente. O mascarado gira a rosa entre os dedos e então tocou na rosa do dia anterior que ainda se encontrava na orelha do lua superior um.

— Bem, um dia irei descobrir. — Ele suspirou e se sentou encima da mesa cruzando as pernas.

Kokushibo não pode deixar de olhar, mas quando se pegou o analisando desviou o olhar e continuou a tomar seu chá.

— Você é jeitoso pra uma lua. — Comenta ele analisando Kokushibo.

— Como pode ver com essa máscara?

— Não é porque você não vê meus olhos que eu não te vejo.

— Isso não me responde.

— Eu sei, mas ainda não é a hora.

Kokushibo olha para a máscara do maior e começa a se questionar se ele tinha alguma coisa nos olhos que o envergonhava e acabou aprendendo a usar a audição.

Ele se leva para a mesa e se senta, diferente do dia anterior o Zero não se moveu e continuou com as pernas cruzadas; ele se virou para ficar de frente ao lua superior um.

— E quando será? — Questiona Kokushibo bebendo do chá.

— Quando eu quiser que seja. — Diz ele girando a rosa.

O seis olhos deixa os lábios em uma linha fina, mas não discute sobre. O mascarado toca na lateral do rosto de Kokushibo deixando o mesmo sobressaltado.

— Irrita ter que esperar, mas toda planta precisa de água e chuva pra crescer. — Diz ele passando os dedos na rosa da orelha da orelha, as unhas dele passaram pelos fios do cabelo do lua.