𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄

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Esse capítulo faz parte da nova versão
do livro!!

Esse capítulo faz parte da nova versãodo livro!!

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Las Vegas – Estados Unidos

2019

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— Não, eu só acho que eu boto 400 km numa bike! — Baily dá de ombros, sorrindo.

Estamos no intervalo, eu, Cris, Misha, Nikolai e Baily.

Quando tocamos no assunto dos coreanos, a garota foi a primeira a intervir, já que é uma maluca fanática por doramas, K-POP e tudo, eu repito, tudo, que envolve a cultura coreana.

Não é à toa que ela é doida para dar uns pegas no Christopher ou na Misha, o que importa para ela é que tenha descendência.

A garota veio do México, mora aqui nos Estados Unidos há dois anos. No fundo, é perceptível o sotaque dela, que fica bem mais forte quando ela está séria ou brava.

— Pra quê andar tudo isso, gata? — Christopher jogou no verde. — Tem eu aqui, bem pertinho de você...

— Se manca Christopher, é lógico que ela iria preferir mil vezes, eu. — Misha debochou, jogando os longos cabelos loiros.

— Quem vai te querer? Tu parece uma candanga feia. — o loiro fala irônico.

Seeeus amiguinhoss... — cantarolou.

Em um piscar de olhos, ela pula da mesa e o Christopher pula atrás.

Ciumento.

— Volta aqui, Misha! — gritou, correndo atrás dela.

Os dois pareciam um hot wheels, correndo pelo pátio, esbarrando em algumas pessoas, rodeando as mesas e a voz incrédula do Christopher ecoava por todo o local.

Ele quase conseguiu pegar ela, mas a garota agarrou um menino, que se eu não me engano, se chama Luke e o usou pra pegar impulso para o lado desviando do irmão, que deu de frente com garoto.

Eu dou 5 minutos para eles irem para a diretoria.

Dito e feito.

— Aquela velha vagabunda. — a loira resmungou.

Encosto na parede, apenas ouvindo os palavrões que Christopher proferia dentro da sala da diretora, enquanto a Misha proferia aqui fora.

Primeiro foi ele, a próxima seria ela. Não podia nem mais brincar nesse hospício, que eles prendiam na sala da maluca. Pai amado.

— Eu estava brincando com a minha irmã. — o garoto berra, que nem uma criança.

— Oh, oh! Mais educação, Senhor Baek! — Lídia, a diretora, o repreende.

Pelo vidro posto no meio da porta, dava pra ver por dentro da sala, mas não estávamos interessadas em ver isso, não com a chance da diretora descobrir que eu e Misha estamos aqui, bisbilhotando.

𝐒𝐋𝐎𝐖 𝐃𝐎𝐖𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora