O filho do meu pai (Eu)

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Danielle praticamente caiu para trás com a dedução de Mingi, assustada a ponto de querer chorar.

-Não...não tem como, as relíquias estão todas no Brasil...- Seonghwa falou. -Como o Deus da morte viria para cá?

-É um santo berço, santos berços mudam de lugar. - Jongho falou, cheio de seriedade. -Se essa ilha for mesmo um...precisaremos chamar esforços, não dá pra derrotar a porra de um portador de relíquia só com nosso grupo.

-Eu vou ligar para o meu pai. - Hongjoong falou. Ele pegou o celular e ligou para o Senhor Lee, mas a chamada não funcionou. O sinal tinha caído, estranhamente. -Porra! O sinal caiu!

Havia uma movimentação do lado de fora do hotel. Os garotos viram diversas pessoas caminhando juntas, todas vestidas de preto. Havia uma grande imagem do prefeito sendo segurada na frente, provavelmente era um tipo de passeata pela morte do homem.

-O que a gente vai fazer?- Haerin perguntou. -Há tanta coisa ainda...vamos embora? Outra equipe da ordem vai vir aqui resolver tudo?

-Haerinnie...- Yeosang se aproximou dela e a abraçou. -A gente não vai fazer nada agora, a gente...precisa descansar, na verdade. Duvido que alguém aqui esteja dormindo tão bem assim...sem falar que estamos todos muito mau da cabeça, eu acho...que a gente devia ter um tempo de lazer e descanso.

Jongho arregalou os olhos. -Descansar?! A gente precisa descobrir sobre isso! Essas criaturas estão nos perseguindo, você viu o que aconteceu com você e com San! Vamos enlouquecer se continuarmos aqui! Vamos morrer, Yeosang, você quer morrer?!

Kang arregalou um pouco os olhos, surpreso com a raiva do mais novo, mas pensou novamente, Jongho só estava cansado, as olheiras abaixo de seus olhos denunciavam, ele estava caindo aos pedaços, só estava focando um deles direto em Yeosang.

-Jongho, olha como fala-

-Deixa ele, Seonghwa. - Yeosang sorriu. -Só quero ver todos vocês bem. Eu...eu vi tudo o que vocês fizeram por mim enquanto estive vivendo como um existido. Eu vi tudo.

Jongho suspirou. -Hyung, desculpa por ser estúpido com você, eu...acho que só estou cansado, como você disse. - Jongho murmurou, o sorriso sumiu de seu rosto. Yeosang foi até ele e o abraçou, com carinho. Deixou um beijo em seus lábios, um selinho leve e quase sem gosto. Ele sorriu para o mais jovem.

-A ideia de Yeosang não é ruim. - Seonghwa murmurou. -Estou com vontade de tomar o café do Sr. Left Eye.

Minji deu um risinho. -É, você precisa ingerir tudo o que desejar, Omma.

Seonghwa tirou seu sapato e ameaçou jogar em Minji, a menina se encolheu e começou a rir.

-Calma, unnie..

-Calma nada, Kim Minji, você é uma dissimulada!

-Que vocês estão discutindo?- Wooyoung perguntou, confuso. -Tão estranhas.

-Não é nada. - Seonghwa forçou um sorriso e abraçou Minji. -O que acham de ir até o café?

Mingi abaixou a cabeça. Ele não queria ir até lá, de verdade. A última vez que estiveram naquele lugar, ele teve aquela crise pesada e a briga com Hongjoong, não ia fazer bem...

-Vou no meu pai, eu acho. - Mingi murmurou. -Quero ver ele, vou aproveitar esse tempo para isso.

-Posso ir junto?- Hanni perguntou. -Estou curiosa sobre ele, e não acho que você deva ir sozinho, eu também não tô muito a fim de ir no café...

-Tudo bem. - Mingi deu um sorrisinho. -Vamos juntos, Hanni-ssi.

Eles partiram quase imediatamente, a dupla foi até a casinha na floresta, enquanto o restante do grupo seguiu para o café, porém, antes disso, enquanto percorriam o caminho na floresta, que se bifurcaria e os levaria cada um para seu destino, San reclamou de uma coisa.

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