Memórias familiares (e nomes)

32 7 8
                                    

Quando começou a escurecer, a equipe desistiu da caçada ao paranormal. Não encontraram nada esquisito e Jongho e Wooyoung continuavam na caverna. De vez em quando, Seonghwa ia até lá para ter certeza que os dois estavam bem, e voltava, afirmando que não havia nada de errado.

      Lee e Mingi apareceram para colaborar, e nem mesmo o líder da Ordem conseguiu descobrir sobre o paranormal naquela área.

      -Ei, Seonghwa, chame o Wooyoung e o Jongho. - Hongjoong pediu, Park assentiu com a cabeça e foi atrás dos outros dois.

    Kim baixou a cabeça, completamente abatido. Yunho se aproximou dele e segurou seu rosto com as mãos, analisando se o machucou.

     -Perdão...

     -Você fez o que precisava fazer. Foi o choque que eu tinha que ter, estava cego, fui burro e um idiota completo, não consigo imaginar como o Woo tá se sentindo, é algo horrível, eu fui um tolo...

     -Ei...- Yunho lhe acariciou o rosto. -Se lamentar não adianta nada, você precisa conversar com ele, nenhum de vocês fez o certo. Outra coisa..- Yunho encostou suas testas. -Se arrependa. Você realmente foi um idiota, não adianta negar, mas você não precisa continuar sendo, me entende?

      Hongjoong suspirou, segurando as lágrimas. Seu lábio começou a tremer, mas seu choro foi impedido com um beijo de Yunho.

     -Você já sabe o que fazer, consiga o perdão de Wooyoung, e...se precisar terminar, faça isso também. Parem de se torturar.

     Hongjoong assentiu. Yunho segurou a mão dele e entrelaçou seus dedos. Kim sorriu, era por isso que Yunho era seu primeiro amor, o entendia muito bem...

    -Ei!- O grupo ouviu um chamado de Jongho, que veio correndo com o celular nas mãos, com a lanterna ligada. -Venham ver isso!

     Todos foram até ele, Wooyoung e Seonghwa estavam lá também, segurando seus celulares com as lanternas ligadas.

     -Olhem.

     Ao olharem para o chão, encontraram um enorme símbolo espiralado pintado em vermelho. Não era o símbolo de morte e também não era o do Santo Berço, mas se parecia com os dois.

     -É isso que os Androides Guardiões estão cultuando. - Lee concluiu. -É isso, desgraçados...eles comandam um tipo de Santo Berço, mas para que?!

     -Acha que as criaturas que nos atacaram também podem ser dessa seita? - Danielle perguntou ao pai, assustada. Lee engoliu a seco e assentiu.

     -Creio eu que sejam subordinados de algo maior, de uma criatura pior e que precisaremos enfrentar. Mandei chamarem mais agentes da ordem. Eles virão em breve. - Lee concluiu. -Hanni, tire uma foto do símbolo e o investigue, procure em quantos grimórios forem necessários, encontre o que é isso, o mais rápido que puder. Você também, Yeosang. Jongho, vasculhe seus livros atrás de informações. Yunho e San, recarreguem todas as armas e as afiem...os outros, colaborem com quem precisar de ajuda. Eu vou conversar com a central da Sunseo para que procurem também, precisamos saber lidar com o que quer que iremos encontrar.

      Yunho mordeu o lábio e fechou os punhos, hesitando, pediu mesmo assim, querendo tirar uma dúvida que começou a corroê-lo.

     -Acha que haverão civis morrendo? Ou...que vá queimar como o Santo Berço, a Ilha de Típora...

     -Não tenho certeza, agente Jeong, mas não é impossível. Pode ser que tenhamos que atear fogo em tudo. Uma ilha que se move...estranho, me parece que sempre soube que ela estava aqui...

ORDEM E CAOS Onde histórias criam vida. Descubra agora