Eu sou uma vítima! (vitimista)

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-O que meu pai falou?- Hongjoong perguntou, com seriedade, encarando os outros integrantes do grupo.

Havia acabado de voltar do hospital com Seonghwa recuperado, recebeu a notícia da visita do pai e estava curioso para saber seus próximos passos na investigação.

-Explicou um monte de coisa, o cara sabe. - Yeosang explicou, do próprio jeito, seu um risinho e começou a detalhar. -Disse que é provável que haja um ponto de maior energia paranormal, e desconfiamos que seja aquela parte da praia. Ele falou sobre a caverna daquela área também, está desconfiado. Também concluiu que tem algum chefe desse grupo de criaturas, e que eles parecem agir como uma seita.

-Meu pai já investigou centenas de casos, ele já deve ter visto coisa parecida. - Hongjoong murmurou, esfregando o queixo.

-Ele falou também que a ilha parece um santo berço. - Jongho lembrou. -Mas não parece ser controlado pelo deus da morte, disse que parece ser controlado por um tipo de semi-deus.

Hongjoong mordeu o lábio. Seu pai era realmente muito experiente e inteligente, aquilo era a reta final da missão, eles estavam terminando...

Ia acabar.

-Precisamos ir até aquela praia novamente. Onde meu pai foi?

-Foi ver o Song Hyuk. - Danielle respondeu. -Mingi o levou lá.

-Ok, então vamos na frente investigar a área, podemos pedir para que eles dois nos encontrem lá. - Hongjoong sugeriu. Todos começaram a pegar suas armas e mantimentos nas mochilas, a equipe saiu não muito tempo depois.

Precisaram ir à pe, já que Mingi havia levado a van consigo até a casa do "pai".

O caminho foi longo e cansativo, eles carregavam muitas coisas nas costas, e San em dado momento, além de carregar sua mochila, levou Haerin nas costas.

O grupo chegou na tal praia e ela continuava igual a sempre, vazia e sombria. Eles juravam que o dia estava ensolarado e limpo, mas aquela região parecia muito nublada e fria.

-Sentem alguma presença? - Hongjoong perguntou. Seonghwa utilizou o ritual de seu terceiro olho e não viu nada.

-Tudo limpo.

Eles escutaram um som alto e Hongjoong embainhou sua lança, em posição de ataque. Ao se virar na direção do som, avistou apenas Wooyoung caído no chão, com sua mala gigante praticamente o esmagando.

-Porra, não precisava trazer tudo isso. - Hongjoong reclamou. Jung mal se mexeu, realmente preso, ele se soltou da mochila e rolou para o lado.

-Preciso lembrar quem foi que sugeriu trazer toda essa tralha? Viemos analisar o terreno, não é uma batalha de vida ou morte.

-É precaução. Conhece?

Wooyoung revirou os olhos. Hongjoong franziu a testa, irritado.

-Não debocha de mim!

-O que foi? Você é irritante e estúpido com todo mundo. - Wooyoung tirou o chicote de dentro da mochila e o enrolou no pulso, atirando longe a mochila, perto da floresta. -Não posso debochar?

-Parem. - Jongho reclamou, encarando os dois. -Não viemos aqui para intrigas, vamos investigar.

-Ouviu, Jung Wooyoung?- Hongjoong debochou. Wooyoung o encarou e depois se afastou, indo para perto de Jongho.

-Chatos pra caralho. - Hanni reclamou, abrindo seu grimório e começando a procurar por alguma informação útil.

-Não há presença paranormal aqui. - Seonghwa reafirmou. -Mas...tem uma aura...

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