Capítulo Dezenove

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Depois daquele dia que a modelo havia estilhaçado o pingente de cristal em formato de flor amarela de Boruto, a relação entre eles degringolou de vez

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Depois daquele dia que a modelo havia estilhaçado o pingente de cristal em formato de flor amarela de Boruto, a relação entre eles degringolou de vez.

O Uzumaki havia deixado ordens expressas proibindo a entrada de Renata Kara tanto na portaria do edifício em que dividia um apartamento com Himawari quanto nas dependências da empresa.

As ligações e mensagens que a modelo efetuou para o celular dele foram todas visualizadas e ignoradas.

Sabendo que não poderia correr o risco da loira expor na imprensa as imagens sobre seu pai enquanto não concluía seu plano, Boruto tomou o devido cuidado para ainda manter o acordo de noivado de pé, porém mantendo distância de Renata.

Havia tomado uma decisão e não voltaria atrás em hipótese alguma. Sarada era a sua mulher, e Boruto era inteiramente dela, de corpo e alma.

Dois dias depois do episódio do colar, o Uzumaki convidou o governador para um suposto almoço de negócios.

Em dúvida sobre qual seria o teor da conversa, mas já pensando numa possível reeleição, Wilson Kara havia aceitado aquele convite, planejando fazer com Boruto o mesmo que fizera anos atrás, com o pai dele. O manipularia a fim de solicitar apoio político direto da petrolífera e uma boa contribuição financeira para a campanha.

O restaurante escolhido para o encontro era conhecido justamente pela exclusividade de seus frequentadores, com poucas mesas dispostas longe uma das outras, priorizando a privacidade dos clientes.

Quando Boruto chegou com uma expressão de poucos amigos, o governador já estava o aguardando por lá, bebericando uma taça do champanhe mais caro do menu.

— Meu genro! Bom te ver garoto. — saudou o mais velho estendendo a mão na direção de Boruto que fingiu não perceber, ignorando o gesto e permanecendo com ambas as mãos dentro dos bolsos da calça social.

— Não sou seu genro, por favor não me chame assim. — resmungou sem vontade, sentando-se de frente para o governador, que o fitava de maneira desconfortável.

— Mas logo será... seu casamento com a minha filha está chegando.

Wilson falou com certa animação.

Encarando o pai de sua noiva como se ele fosse um inseto a ser exterminado, Boruto rebateu entredentes, porém num timbre baixo de voz, sem expressar qualquer emoção.

— Nunca serei seu genro, meu casamento não passa de uma negociação comercial que me foi imposta.

— Imposta ou não você é obrigado a cumprir, então não venha com esse ar de superioridade pra cima de mim, seu moleque malcriado.

O governador respondeu com fúria nos olhos, odiando o sorriso desdenhoso que o loiro exibia.

— Não me diga como eu devo agir quando é você que está numa posição inferior necessitando tanto que sua filha se case comigo só para não decretar a ruína de vez.

O Caos Perfeito #BorusaraOnde histórias criam vida. Descubra agora