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Quando a ajuda é oferecidapor ele, sempre tenho que desconfiar

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Quando a ajuda é oferecida
por ele, sempre tenho que
desconfiar.

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Seis anos

Cape Cod, Massachusetts
July 4, 2010

FOI NO QUATRO de julho que soube o quanto Chris me odiava, e eu o odiava também. Eu tinha seis anos.

Faltavam alguns minutos para completar meio dia. Chris e Matt estavam no mar, dando o último mergulho antes de correrem de volta para casa embrulhados em toalhas com o símbolo do Batman nas costas.

Mary Lou se esticava na cadeira de praia de listras azuis, dando o seu melhor para vigiar Nick e eu na areia e Chris e Matt na água. Eu terminava de posicionar o segundo andar do castelinho de areia, Nick sorria do outro lado, ansioso para posicionar a bandeira vermelha no topo.

Nick enfiou a bandeira no topo do castelinho e seus olhos brilharam:

— Nós fizemos o melhor castelo de areia da história dos castelos de areia — ele disse, erguendo-se. Grãos de areia estavam colados em seu calção de banho e pernas. — Vou pegar umas flores para colocarmos em volta — anunciou, então correu para casa para roubar algumas florzinhas vermelhas do arbusto.

Enquanto aguardava pelo retorno de Nick, passei os dedos em volta do castelinho para deixá-lo o mais plano e mais perfeito possível. Endireitava a bandeira no topo quando notei uma sombra crescer ao meu lado, algumas gotas de água gelada respingaram no meu braço.

— Que castelinho mais sem graça, Maddie — Chris falou, um sorriso sorrateiro nos lábios. — Eu te ajudo a fazer um melhor.

O olhei confusa. Apenas a hipótese de Chris querer me ajudar em alguma coisa era motivo de desconfiança. Cerrei as sobrancelhas e abri a boca para falar, mas já era tarde.

Chris chutou o castelinho. Os grãos de areia se desvencilharam no chão. Imagino que Chris não soubesse que aquele castelo era tão meu quanto de Nick, senão não teria feito o que fez.

Ouvi Mary Lou dar um sermão em Chris, mas não prestei atenção o suficiente para ouvir o que disse. Fiquei de pé e comecei a correr atrás dele, ele começou a correr também. Mesmo que fosse criança e cheia de energia, correr na areia era cansativo. Minhas pernas acabaram cedendo e meus joelhos alfinetaram na areia. Fiquei ainda mais enfurecida quando ele virou e começou a rir de como eu estava: ridícula, coberta de areia, o rosto vermelho e exausto.

Chris enfiou a mão na areia molhada e a apertou entre os dedos. Foi aí que eu comecei a correr pela minha vida. Ainda que não estivesse completamente recuperada, fiquei de pé e comecei a correr para o lado contrário. Chris estava muito mais perto do que eu achava. Senti o montinho de areia úmida acertar minhas costas.

Acredito que ele não tenha calculado muito bem sua velocidade ao se aproximar de mim, pois correu tão veloz que caiu em cima do meu pobre corpo cansado. Meu rosto ralou na areia áspera e senti meu braço doer mais que o normal. Ouvi Mary Lou gritar de longe, correndo até nós dois. Chris saiu de cima de mim e achou que eu estava sendo dramática quando comecei a chorar.

Passei o verão inteiro com um gesso no braço. Não podia entrar no mar, na piscina. Nada. Tudo por culpa do pirralho do Chris. E ele nem me pediu desculpas ou assinou meu gesso idiota.

 E ele nem me pediu desculpas ou assinou meu gesso idiota

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i. Capítulo curtinho de flashback só pra contextualizar melhor a relação antiga deles pra vocês!

ii. Vou tentar postar mais um capítulo amanhã pra vocês não ficarem só com esse mas não prometo nada.

iii. Meu cérebro vai explodir com tanta informação que eu tenho pra essa história meu deus

 Meu cérebro vai explodir com tanta informação que eu tenho pra essa história meu deus

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𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐋𝐎𝐕𝐄 › Chris SturnioloOnde histórias criam vida. Descubra agora