Learning To Walk

Mia

Sorte.

Podemos chamar de: Acaso ou coincidência feliz; contingência favorável.

Destino, modo como algo ou alguém termina.

Fortuna: característica daquele que frequentemente consegue o que quer; felicidade.

— Acaso ou coincidência feliz para nós, por enquanto.

Ele sorri e beija minha testa.

— Sem lingerie senhorita?

Olho para baixo e dou de ombros.

— É uma chatice pra vestir, e como fechar o fecho do sutiã se só consigo mover uma mão?

Ele não responde porquê está ocupado demais vestindo o preservativo.
É estranho transar assim, cara a cara, com a luz totalmente acesa.
Não tenho vergonha do meu corpo, sei que sou linda e sei como usá-lo.
Mais já tem alguns dias que não me depilo e os pelos já estão despontando, mais e ai? Antigamente as mulheres nem se depilavam, mais transavam.

O que acontece é que quando Jason segura meu quadril e acaricia a minha boceta com o olhar totalmente concentrado naquele ponto eu me sinto nua, como se ele estivesse vendo a minha alma.
É constrangedor e excitante.
Sua perna fica entre as minhas me abrindo um pouco mais e fecho os olhos quando sinto sua respiração na minha carne encharcada.

Eu sufoco um suspiro quando sua língua lambe toda a minha extensão e pincela no meu clítoris mais ele para.

— Pode parar.

Abro meus olhos e o encaro.

— Você está se contendo e eu gosto de ouvir seus gemidos, seus gritos e seus suspiros, gosto porquê eu estou fazendo isso com você, ontem você não se conteve. Venha aqui.

Ele me puxa sobre ele e uso minha única mão disponível para nos alinhar, olho em seus olhos quando me abaixo nele vagarosamente.
Puta.
Que.
Pariu.

Nossas bocas abrem, nossos olhares tremem, e nossos gemidos simultáneos preenchem o apartamento enquanto me balanço e tremo contra ele conforme seu pau desliza dentro de mim.

É bom.

Quando estamos totalmente unidos ofego e suspiro. Como posso me sentir incrível ligada e relaxada vai além da minha compreensão.

— Preciso de mais. — digo contra seus lábios e ele para de se mover e segura meu rosto.

— Preciso que me diga o que você quer amor.

Amor.

Ataco sua boca em um beijo ardente o beijando da forma que quero que me tome, quero força, quero mais paixão, quero aquela selvageria e a intensidade que tivemos ontem.

Não quero devagar.

— Quero sentir o mesmo que senti ontem, você acabou comigo Jae, quero isso.

Ele me ergue do sofá e me deita no tapete felpudo de veludo e vem por cima de mim guiando minhas pernas a se envolverem em volta de sua cintura que suspiro alto quando entra dentro de mim com força.

— Assim. — agarro seu ombro e o beijo com força quando ele começa a investir vez atrás da outra com rapidez, brutalidade e força.

— Isso, você é muito gostoso.

Deixo uma trilha de beijos por seu queixo, maxilar pelo pescoço e pelo peito, eu deixo chupões que vão custar a sumir e ergo meu corpo contra o dele quando um mamilo é tomado e sugado por sua boca quente.

Meu clímax se intensifica quando ele se apoia nos joelhos e começa a me punir de verdade.
Eu grito seu nome com o orgasmo mais forte que já senti e fecho meus olhos quando todo o meu corpo é tomado por espasmos atrás de espasmos e ele não para, apenas deita em cima de mim e continua só que agora devagar, com um carinho que emenda um orgasmo em dois e sou preenchida pelo dobro das sensações que senti ontem.
Só que melhor, com mais força.
Meu corpo inteiro relaxa com todas as sensações que ele está me causando.
A palavra é debilitante.