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Na manhã seguinte, Kakashi e Iruka acordaram com o sol derramando seus raios suaves pela janela da casa de madeira. O novo dia trazia consigo uma sensação de renovação e promessa, e eles estavam ansiosos para começar a transformar aquele espaço em seu novo lar. Com determinação e entusiasmo, eles se levantaram e se prepararam para o trabalho que tinham pela frente.

Vestidos com roupas confortáveis, Kakashi e Iruka se dirigiram à cozinha, onde começaram a planejar as tarefas do dia, iriam retirar os móveis e as louças para que Iruka os levasse e secassem ao sol, Kakashi lavaria o interior, já que tinha mais força para levantar o balde.

Pegaram os itens de limpeza que Kakashi havia trago, o alfa colocou sua habitual máscara para impedir a poeira de entrar em seu nariz, o ômega amarrou seu cabelo em um rabo de cavalo e então começaram a limpar e arrumar. Kakashi limpou todas as janelas e paredes, depois varreu o chão e lavou cada cômodo com cuidado, dando bastante atenção aos detalhes. Iruka limpou os móveis e lavou algumas roupas e louças que achou nos armários, também limpou o sofá e o colchão com um pano úmido para tirar o mofo.

No almoço comeram apenas o restante das sardinhas enlatadas e biscoitos, pois não queriam fazer uma grande pausa, esse sacrifício foi reconhecido, pois terminaram antes que o sol começasse a se pôr, então começaram a organizar seus pertences com carinho e consideração. Cada objeto que tocavam parecia carregar um novo significado, trazendo a promessa de um novo começo, e eles trabalhavam em harmonia, compartilhando risos e conversas enquanto transformavam a casa.

Enquanto arrumavam a cozinha, ficaram encatados com o fogão a lenha, tão bem feito que a fumaça subia direto pela chaminé, a mesa de madeira no centro com quatro cadeiras ao redor dava um ar familiar, tinham a certeza que a cozinha se tornaria o coração da casa, por ser o local onde preparariam e fariam suas refeições.

O moreno tentou guardar um tacho em uma prateleira alta, na ponta dos pés ele se esticava para alcançar, mas não conseguia, o platinado ao longe riu da cena e foi ajudar.

K: Não deveria se esforçar tanto quando seu marido está bem ao seu lado, amor. - falou chegando por trás, calando seu corpo nas costas do ômega e colocando o tacho no lugar onde ele desejava

I: Oh. - se assustou um pouco com a proximidade repentina, mas seu corpo liberou um aroma adocicado deixando bem claro o quanto gostou. - Obrigado, meu marido.

Se virou, tocando o peitoral do homem em sua frente, levantou os pés e rapidamente alcançou os lábios do outro, onde deixou um selinho demorado. Sorriram um para o outro e Iruka foi pegar outro item para guardar.

Depois disso, decidiram abrir o grande caixote com seus presentes de casamento, foram pra sala, onde estavam os itens e começaram juntos. De primeira tinha um saquinho de veludo com algumas moedas de prata, grandes pedaços de tecidos que pareciam algodão, um kit de costura, dois jogos de toalhas, um jogo de cama e alguns jarros com grãos dentro. Haviam também dois embrulhos, eles abriram o maior primeiro, revelando uma linda jarra de vidro. Iruka ficou encantado, seus olhos brilharam ao ver a peça e um enorme sorriso surgiu em sua face, iluminando seu semblante e naquele momento aquela jarra se tornou seu chodozinho da cozinha.

Abririam o menor, mas tinha um bilhete dizendo que era somente para Kakashi. Ele foi ao quarto abrir, era um livro, não um qualquer, este era sobre como tratar um ômega em momentos íntimos, sabia que se tratava de um guia bem detalhado, praticamente um kama-sutra escrito pelo mestre Jiraya. Guardou na segunda gaveta da sua mesinha de cabeceira e voltou ao seu ômega.

Iruka guardou os grãos na cozinha, resolveram usar o jogo de cama que ganharam para forrar o colchão que dormiriam essa noite, estava tudo pronto, com as coisas em seu devido lugar, ficaram orgulhosos do resultado, não paravam de sorrir.

𝕾𝖚𝖗𝖙𝖔 𝖉𝖊 𝖆𝖒𝖔𝖗 - 𝕶𝖆𝖐𝖆𝖎𝖗𝖚Onde histórias criam vida. Descubra agora