capítulo 1

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"para as garotinhas levadas que invés de resguardar a semana santa , estão aqui. Sonhando com um ceifador.

Esperarei vocês no inferno "

O cheiro de sangue estava por todo galpão, pior que isso apenas os zumbidos das moscas atrás de colocar seus ovos na carne em decomposição dos corpos

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O cheiro de sangue estava por todo galpão, pior que isso apenas os zumbidos das moscas atrás de colocar seus ovos na carne em decomposição dos corpos. E ainda assim era considerado um dia "normal". A lâmina da Foice arrastava-se no chão e seu olhar derretia como ouro, era uma ameaça a qualquer um, um predador que se comparava em crueldade e brutalidade equivalentes a de Sanzu Haruchiyo, ou até mais que o número dois da bonten, já que ele mesmo não tinha nada a perder e sua crueldade era fria.

— Quando saímos de motoqueiros, pra assassinos? — A voz doce ecoou.

— Pouco importa — Respondeu ele — mande alguém limpar a bagunça, o cheiro do líquido necrotico está me enjoando.

Com o farfalhar de um corvo, ele guardou a lâmina de volta na bainha e caminhou para fora do galpão. A noite estava bela e agitada, música e risadas eram ouvidos do lado de fora, adolescentes animados, adultos em festa, diferente da cena anterior onde claramente era o próprio inferno.

Ele se encostou na parede do beco e respirou fundo, respirou o ar puro, o que era dez vezes melhor que o cheiro de podridão lá dentro.

Assim que começou a andar percebeu o motivo de tanta agitação, era o festival de primavera, logo as ruas foram sendo tomadas pela agitação e o cheiro que emanava das barracas de comida. Suas roupas e rosto estavam com marcas de sangue seco, que certamente não iriam sair com tanta facilidade.

Ao virar a esquina mais uma vez encontrou-se com um carro luxuoso e blindado sobre o canto escuro, e quem abriu a porta foi o chofer. Ele jogou a Foice nos fundos do carro e afrouxou a gravata podendo enfim respirar fundo.

O trincar do gelo e o som do líquido sendo despejado no copo, ele abriu um pouco as pálpebras e olhou para o corpo.

— Tinha que ser você, Aiya — ele sussurrou com a voz grave e rouca ao pegar o copo de Whisky.

— Sou a sua secretária afinal — a voz feminina respondeu.

O primeiro gole do líquido desceu queimando a sua garganta, o arrepiou subiu por sua espinha e ele soltou um suspiro grave de prazer, seus músculos estavam rígidos o cheiro de podridão ainda residiam sobre suas roupas, mesmo assim ele encontrava um pouco de paz na presença de sua adorável secretária.

— essas são minhas ordens, deixem ela em casa primeiro — Ele diz sério

— Sim, senhor Hanma!

O motorista começou a dirigir em direção a casa da secretária do senhor Hanma, enquanto ele tomava seu Whisky, aproveitando a vista festiva da cidade.

Aiya era uma garota bonita, possuía um olhar afiado, e cabelos loiros ondulados que iam até a sua cintura, o cheiro do sangue parecia não incomodar ela, mesmo tendo se tornado sua secretária a pouco tempo.

— obrigada, por levar pra casa...senhor Hanma — Disse Aiya

Hanma, olhou para ela com um olhar intenso.
Ele a observava com seu olhar penetrante. Aiya podia sentir a atenção de seu olhar. Mas, em seguida, ele lhe deu um sorriso largo e acenou para ela.

— Não há de que...

O carro andou por mais alguns minutos até estacionar em frente a casa de Aiya, a garota pegou suas coisas para descer.

— tenha uma boa noite, Senhor Hanma.

Hanma, a observou do carro com um olhar intenso e sério, ele a olhou por alguns momentos antes de responder, seu tom de voz era grave e forte.

— Você também.

Aiya havia sido designada a ele por Sano Manjiro, o líder da Bonten tinha sérios problemas com confiança, então sempre enviava pessoas para ficar de olho em Hanma. Mas acontece que Manjiro havia enviado justamente uma mulher como Aiya!

Bela

Inteligente

Astuta.

E que chamou sua atenção. Durante os três meses em que trabalhou com ela, Aiya kibutsuji, não falhou uma única vez em seu trabalho, uma funcionária competente e com um ar misterioso, mesmo se vasculhase toda a sua vida, ele não iria se manter satisfeito.

Assim que ela entrou em casa e ligou as luzes, Hanma mandou o motorista partir.

𝑨 𝑫𝒂𝒎𝒂 𝒅𝒐 𝑪𝒆𝒊𝒇𝒆𝒊𝒓𝒐  - 𝑺𝒉𝒖𝒋𝒊 𝒉𝒂𝒏𝒎𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora