capítulo 8

2K 323 18
                                    

Hanma deixou Aiya no carro mas não entrou, em vez disso ele retornou para dentro do restaurante, retirando suas luvas conforme se aproximava da sala aonde estavam

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Hanma deixou Aiya no carro mas não entrou, em vez disso ele retornou para dentro do restaurante, retirando suas luvas conforme se aproximava da sala aonde estavam.

— Esqueceu algo? — perguntou Mikey

Hanma não respondeu, em vez disso o Shuji foi em direção a Rindou e fechou o punho dando um soco no queixo do Haitani que caiu com cadeira e tudo pra trás, batendo a cabeça no chão de forma abrupta. Hanma montou sobre ele e distribuiu outros socos um mais forte que o outro até arrancar sangue do Haitani, sobre o cano da arma engatilhada de Ran e a lâmina fria de Sanzu.

Hanma parou quando o sangue de Rindou manchou seu punho.

da próxima vez que chamar ela de puta! Eu te jogo em uma sala com a pior espécie de estrupadores e deixo eles mostrarem pra você, a como se comportar como uma puta Haitani!

Por fim, Hanma se levantou e pegou a garrafa de Whisky, jogando o líquido em seu punho retirando todo o sangue que havia ali.

— Boa noite a todos!

Assim que retornou para o carro, Hanma encontrou o olhar de Aiya, a garota sentiu o cheiro do Whisky e o olhou de forma estranha, em seguida ordenou ao motorista para que partisse.

— me deixe ver, o chupão que o Mikey deixou — Shuji sussurrou de forma rouca.

Aiya não disse nada, apenas sentiu um arrepio assim que Hanma afastou seu cabelo, e começou a passar a ponta dos dedos longos e grossos sobre a sua pele delicada, o chupão estava vermelho, parecia mais uma mordida que de fato um chupão.

— Aiya...—  Hanma murmurou, seu olhar penetrante e fixo.

Enquanto ele passava a ponta dos dedos longo e grossos sobre o seu pescoço e a marca que estava vermelha, Hanma não parava de olhar com seus olhos esmagadores.

Foi uma sensação estranha para Aiya sentindo a mão dele passando sobre aquela marca, era como se as pontas dos dedos dele estivessa picando seu  pescoço a cada momento.

Ela fechou os olhos, e seu corpo se retraiu um pouco.

— Manjiro quer que você mate, o líder das empresas higoshi — ela sussurrou em um tom baixo quase inaudível

— Porque ele quer isso? — Hanma perguntou baixinho, seus olhos fixos e penetrantes, Aiya podia ver a forma como ele se controlava e tentava ignorar a voz que vinha de dentro dele, ele tentava a todo custo não ter pensamentos ruins.

— ele está atrapalhando as transações dos negócios da bonten — Aiya fechou os olhos com mais força, enquanto sussurrava — Manjiro quer ele morto o quanto antes....senhor Hanma.

Hanma a puxou pela cintura, fazendo a garota sentar em seu colo de frente pra ele, com uma perna de casa lado, o shuji apertou a cintura de Aiya sobre suas mãos, e por conta desse movimento a garota o olhou nos olhos,apoiando suas mãos em seu peito.

— Entendi, serei rápido... ele não vai ter chance de reagir ou fugir — Hanma olhou diretamente nos olhos dela, era muito difícil para ele parecer carinhoso mas, ele sempre se esforçava quando se tratava dela.

Ele gostava de fazer o trabalho sujo, ele era sempre bem ágil quando se tratava de matar alguém, com todos esses anos de treinos ele já era profissional e tinha um bom olho...

Depois de apertar a cintura dela, Hanma colocou a mão direita no quadril dela, ela podia sentir suas mãos serem quentes, um pouco mais quentes que seu corpo, ela olhou diretamente em seus olhos, ela olhou diretamente, ele estava olhando diretamente pra ela, os dois ficaram em silência.

Ele poderia ter feito o que ele quisesse com ela nesse momento, ele tinha o poder, mas ele apenas gostava de ficar por perto dela, de ouvir o seu batimento, ele gostava da sua presença.

Por um momento ela ficou relaxada, Aiya sentiu seu coração bater de forma suave, conforme Hanma a tocava.

— .....tenho trauma de sangue....não posso ver sangue então quando fizer o trabalho, por favor não apareça na minha frente coberto de sangue — ela sussurrou de forma sincera

— Nada de sangue—  disse ele — eu serei rápido, e vai ser  sem sangue, eu devo ir agora, eu estou me atrasando — depois, Hanma ficou em silência por alguns segundos, a olhou diretamente — eu volto logo, Aiya —  falou.

A garota concordou, e em seguida após parar no semáforo,  Hanma desceu do carro deixando a ordem ao motorista para levar a  Kibutsuji para casa em segurança, e em seguida assim que outro carro preto encostou, Hanma assumiu o motorista e acelerou ultrapassando o sinal vermelho.

— imprudente...— ela murmurou.

𝑨 𝑫𝒂𝒎𝒂 𝒅𝒐 𝑪𝒆𝒊𝒇𝒆𝒊𝒓𝒐  - 𝑺𝒉𝒖𝒋𝒊 𝒉𝒂𝒏𝒎𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora