C a p í t u l o • |8|

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Horas mais tarde, Nora decidiu pedir um buffet pelo Ifood, recusando de todas maneiras uma comida especialmente caseira

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Horas mais tarde, Nora decidiu pedir um buffet pelo Ifood, recusando de todas maneiras uma comida especialmente caseira. Embora eu não soubesse fazer exatamente nada além do básico. Pensar no James e na maior parte do dia sendo totalmente agradável, me tirou aquela sensação de antipatia. Conheci o lado que eu vira de perto que ele tinha certa dificuldade de falar. Mas por alguma razão, ele o fez pra mim. Fiquei triste por ele ter que viajar a trabalho, mesmo que eu não soubesse exatamente o quê. Nora montou a mesa, e apesar de eu ter lhe contado algo, ela cisma que algo deveria acontecer entre nós. Mas nós duas sabemos que não podíamos fazer isso.

Ele poderia achar que eu estaria ali para aplicar algum golpe nele, e não é isso que eu quero. Não quero que ele pense mal de mim. Sinto-me mal por em breve ter de afastar-me dele, mas eu não poderia também perde-lo dessa forma bruta. Ele poderia pensar mal de mim, achar muitas coisas e eu ficaria decepcionada com suas atitudes e literalmente não quero correr esse risco. Não logo quando nos entendemos tão bem.

— E como ele reagiu? — perguntou, Nora um pouco desconfiada, e mastigou sua comida tailandesa. Engasguei visivelmente nervosa e a vi esfregar a testa em desaprovação. — Uma hora a barriga vai aparecer e ele ficará notavelmente aborrecido por não ter contado, precisa abrir o jogo se querem ser amigos.

Ela suspirou e largou seu talher ao lado do prato, esperando que seu conselho surgisse algum efeito sobre mim. A questão era...eu não podia.

— Então vou aproveitar o máximo de tempo! — exclamei, mas pude sentir uma pontada de tristeza emanando por cada palavrinha proferida de minha boca.

Ela balançou a cabeça negativamente.

— Do que você tem medo? — perguntou, temerosa. A encarei seriamente como se a resposta fosse algo óbvio. — Ele não é seus pais e nem o traste do seu ex namorado covarde!

Suspirei profundamente.

— Podemos falar sobre outra coisa? — perguntei, decidida a mudar de assunto.

— O que a leva pensar que ele iria te abandonar por isso? — sugeriu. — Você está grávida e não está indo para a guerra.

— Nora, sinceramente não estou pronta para me abrir para isso. Somos apenas amigos, nada mais.

Ela revirou os olhos.

— Você não quer admitir... — sugeriu outra vez.

— O que? — exasperei.

— Que gosta dele! — replicou.

— Ele é legal, Nora, apenas isso. — disse nervosa por sua acusação.

Ela levantou uma sobrancelha.

— E por quê fica tão nervosa quando toco no assunto?

— Porque você está me pressionando! — exclamei.

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