C a p í t u l o • |13|

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James

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James.

Após deixar Anne em casa depois de um longo passeio com surpresas desagradáveis pelo caminho, decidi que era hora de ir para casa. Esse final de semana teria um almoço em família na casa dos meus pais e pretendia convida-la para apresenta-la. Ela era especial desde o primeiro dia em que a vi naquele aeroporto. Foi divertido nosso início até se tornar algo recorrente, como no mercado. Sabia que ela me escondia algo, mas eu tinha que ter paciência e esperar que ela confiasse o suficiente em mim para me contar. Estava absorto em raiva e indignado com que ela passou. Aquele desgraçado me pagaria pelo que a fez passar. Minha promessa não seria em vão.

Na manhã seguinte, aproveitei para pedir alguns dias de folga da agência, deixando meu parceiro a par dos fatos. Disse que visitaria uma tia distante que estava para falecer em breve. Entrei em meu carro e uma mochila com algumas roupas e acessórios que precisaria para alguns dias e fui em direção a um posto de gasolina para encher o tanque já que uma viagem assim de carro seria longa. Após alguns longos demorados minutos, consegui dar partida para meu destino. Anne não sabia que eu estaria indo a Raleigh, deixei mensagem que iria visitar uma tia em Nova Jersey, mas sem entrar em muitos detalhes.

Repassei toda a minha conversa com Anne do dia anterior, onde surpresas desagradáveis resolveram se pronunciar. Ver aquela miséria de mulher não me ajudou em nada, pelo visto o caso de amor com meu irmão não deu certo. Mas meu foco era Anne, ela precisava de mim, por mais que ela não tenha olhos por mim, não queria perde-la. Só de lembrar de suas palavras sobre a noite que tiraram sua inocência. Aquele canalha ainda duvidou da minha palavra, então ele verá que não sou de meias verdades e nem covarde, sou homem de assumir o que for por quem eu estimo ao meu redor.

Mas tem algo em Anne que me faz pensar diferente, me faz querer ser diferente. Ela tem me ensinado muitas coisas e eu sei que ela também aprende comigo, mas queria que ela confiasse um pouco mais em mim, mas também sei que isso levaria tempo. Eu posso jurar que aquele vazio que apertava meu peito ia embora só de ver o sorriso dela. Não importa nada nessa vida, eu nunca iria abandona-la, nem que eu me sacrificasse para isso. Por isso eu juro esse canalha a deixaria em paz e eu ia garantir isso pessoalmente. Abri meu porta-luvas do carro e peguei meu óculos escuro. Ainda era de tarde e o sol estava lindo brilhando acima das montanhas.

Entrei na interestadual R-15 e me vi cada vez mais ansioso. Meu celular tocou umas quatro vezes, não me dei o trabalho de verdade quem era, só sabia que Anne estava avisada que eu estaria em estrada e evitaria me ligar ou mandar mensagem. Se for os meus pais eles poderiam esperar até eu chegar meu destino. Levei algumas horas até a cidade de Raleigh, eu não havia acreditado que finalmente estava aqui. Estava anoitecendo e eu precisava encontrar uma pousada, Anne falou de uma pousada próxima do centro de Raleigh, desacelerei e passei a prestar atenção nas placas. Para uma cidade pacata como Anne disse, ela estava cheia de jovens pela rua andando e comemorando a noite. Onde essa geração iria parar?

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