C a p í t u l o • |16|

333 27 15
                                    

James

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

James

Nora estava muito abatida por conta de toda essa situação, se eu não fosse policial e não tivesse esse equilíbrio emocional, estaria pior do que ela. A raiva queimava cada nervo em meu corpo, fazendo acender uma desumanidade cruel. Esse Josh havia passado dos limites, quem fora confronta-lo fui eu, obviamente ele tinha que vir atrás de mim. Independente dos inspetores ter tomado a frente, decidi que era hora de agir, me reuniria com meu capitão e agiria como a lei manda, mas a vontade de fazer justiça com as próprias mãos era nítido e transparente. Nora pôs a mão em meu braço na tentativa de me acalmar.

— Eles ficarão bem, se acalme, a justiça nunca falha. — replicou Nora.

— Eu não devia ter o confrontado, foi culpa minha — afirmei baixinho.

— Agora não é hora de achar culpa em si mesmo e sim prender os verdadeiros culpados. — afirmou o rapaz denominado Hector.

Assenti e esfreguei a testa, Nora caminhou em direção ao leito de Anne que ainda permanecia desacordada. Ela estava com curativos na cabeça e nos supercílios, havia cortes pequenos nos lábios e o rosto praticamente todo roxo. Se talvez o porteiro tivesse ignorado a situação, hoje ela não estaria aqui. Não quero pensar no pior, apenas no que faria quando encontra-los. Nora parecia uma mãe super protetora ao lado de Anne, alisava seus cabelos desgrenhado, mesmo com tudo isso, permanecia tão bela, lágrimas se formaram em meus olhos. Automaticamente senti uma enorme vontade de toca-la, me aproximei e olhei fixamente para sua barriga, como não havia percebido antes? Havia uma protuberância considerável em seu abdômen.

Nora me observou atentamente.

— Eu sempre a aconselhei a lhe contar sobre isso. — afirmou ela com lágrimas no rosto.

— Eu queria que ela tivesse confiado mais em mim! — exclamei ao deixar a dor escapar por meus olhos.

— Ela teve medo de você se afastar, ela...gosta de você. — confessou ela.

Olhei novamente para a mulher que com pouco me ensinou coisas que jurei um dia não ter mais em minha vida. Eu corria deste sentimento com todas as forças, mas chegou a menina do interior petulante, mimada para me segurar com seu sorriso, com gestos inocentes. Não em importa o que aconteceu entre ela e Josh, eu a ajudaria, me chateou sim saber que ela teve opção de me contar e não o fez. Mas também a entendo. Levei a mão a sua barriga e senti centelhas elétricas percorrer por cada veia e nervo, isso me fez emocionar cada vez mais. Eu quero fazer parte disso hoje e sempre.

— Você a ama! — exclamou Nora, parecia surpresa com isso. — Eu sabia, você a ama!

— Com toda certeza, por isso que eu vou colocar aquele miserável na cadeia! — afirmo com toda certeza que tinha dentro de mim, Nora assentiu.

— Você voltará? — perguntou.

— Sim — replico.

Alisei por uma última vez a barriga da minha mimada e segurei a mão de Nora. Uma promessa silenciosa foi passada entre nós e dei até logo para o rapaz que parecia muito mais emocionado que a gente. Corri por aquele corredor com meu âmago pegando fogo de raiva, liguei para meu capitão pedindo uma reunião urgente, eu os queria na cadeia e para ontem.

Uma Chance Para AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora