Capítulo II, parte 3: O templo de Kliot.

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Capítulo II, parte 3: O templo de Kliot.
(Visão de Hana)

Quando saímos de lá... Finalmente, LUZ!!
Então Andy solta a mão de Jake, e me dá um abraço.
–'Obrigado pessoal... muito obrigado!!' Jake diz.
–'Não há de quê, haha.' Diz Andy, dando uma leve risada.
–'Ah, droga! Minha espada, eu deixei cair!' Reclama Jake.
–'Não, não. Está aqui!' Diz Sam, saindo do portão, dando apoio físico para Jido, e jogando a espada no chão.
–'V-Valeu, Sam!' Jake agradece à Sam.
–'J-Jido?! O que aconteceu?!' Perguntei, assustada.
–'Tá tudo bem... foi só o hiperfoco!' Disse Jido.
Hiperfoco... hiperfoco?!
–'Você consegue ativar o hiperfoco tão fácil assim, Jido?' Pergunta Andrés.
–'Sim, sim...' Jido responde.
–'Pessoal... Olhem para trás...' disse Sam.
Quando olhamos para trás, vimos aquela estrutura...
Tão grande... tão linda! Nem parecia ser de um demônio. A natureza estava dominando a estrutura antes, mas agora, claramente a natureza que tentava preencher o lugar foi apodrecida pelo teor diabólico que Kliot exala.
Nossos olhos que antes doíam com o contato repentino da luz, acostumou-se com ela quando percebemos o pôr do sol.
—'Como assim? Passamos tanto tempo assim lá dentro?' Jake questionou.
—'O sol já está se pondo... perdemos a noção do tempo no escuro.' Disse Sam.
–'Bem, o que os olhos não vê, o coração não sente.'
Disse Jido.
Me assustei... estava com medo de morrer ali.
Andrés pegou minha mão quando percebeu que eu estava assustada...
Isso me tranquilizou.

(Ponto de vista de Sam)

A noite só fortalece mais os demônios...
"Estou com medo de morrer aqui." Pensei.
Todo o medo sobre tudo que achei que tinha perdido, parecia embrulhar meu estômago.
Esse demônio é claramente muito antigo, e independente da força dele, os outros podem se revoltar contra nós.
Mas era pelas crianças.

Então antes de entrarmos dentro da estrutura que reside o templo, passamos por um jardim.
Um jardim de flores mortas...
Parecia ter sido um belo jardim há um tempo.
Pisei em algo, e quando olhei para baixo, era uma borboleta. Não só uma... mas várias.
Um chão cheio de pobres borboletas cinzas.
Com uma pedra, escrita em latim:
"Kliot est quam id. Plus quam caro et pellis tegens eam. Quam quis justo."

–'Alguém sabe ler isso?' Perguntou Jake.
–'Eu sei.' Hana disse.
–'Eu também.' Andrés disse.
—'É, e eu também.' Eu disse, dando uma leve risada.
–'E você, Jido?' Jake questiona.
–'Também, haha'
–'Caramba, só eu que não sei?'
–'Acho que sim, hahaha!' Disse Jido.
–'Está escrito:
"Kliot é mais que isso.
Mais que carne e pele cobrindo-o.
Mais que somente um."' Eu disse.
–'Nossa...' Disse Jake.
–'Vamos entrar.' Jido mandou.

Quando entramos na estrutura, lá estava...
O templo de Kliot.

–'Vocês têm certeza que querem arriscar fazermos isso sozinhos?' A voz de Hana ecoou por todo o templo.
–'Não podemos pedir mais reforços... as outras equipes de extermínio estão em outras missões.' Esclareci.
Então Hana de repente fala em baixo tom:
–'Vocês ouviram isso?... foi como um bater de asas.'
Eu não tinha escutado, até acontecer por uma segunda vez. E o bater de asas continuava, e ecoava por todo o templo, nos confundindo a direção.
Sentíamos o terror na flor da pele...
Calafrios dominavam cada nuca deste lugar.
Eu estava esperando ser um demônio capanga de Kliot, porque na minha cabeça, aquele lugar era grande demais para apenas um botar ordem...
Estava enganado.

Continua na próxima parte...

Samurai SamOnde histórias criam vida. Descubra agora