Segunda temporada

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Enid Sinclair

[Três dias depois]

Hoje sairia do hospital com meus filhos e estou tão feliz por isso.

Meus bebês estão uma graça com a saída maternidade, Arlo e Dartagnan usam uma roupinha cinza e Elora uma rosa, eles estão a coisa mais fofas do mundo.

— Aqui estão as cadeirinhas. – Wednesday entrou com as três cadeirinhas em mãos e me pergunto como ela subiu com as três de uma vez só.

— Vamos para casa, meus amores? – Fiz carinho na barriguinha de Elora e Arlo, que deram um sorrisinho de bebê.

— Por que ela está de rosa, Enid? – Minha namorada fez uma careta ao ver nossa filha com aquela roupa.

— Porque ela é minha filha e vai usar muito rosa enquanto for uma bebezinha fofa. – Fiz outro carinho em Elora, que novamente sorriu para mim.

— Me recuso a aceitar.

— Pois vai ter que se acostumar. – Peguei uma cadeirinha e coloquei em cima da cama para ajeitar minha filha.

— Ela é meio demônio e não deveria usar rosa. – Minha namorada colocou uma cadeirinha ao lado da minha e pegou Dartagnan. — Eles deveriam só usar preto.

— Por Deus, Wed! – Disse sem pensar e fechei os olhos para esperar a dor vir, mas nada aconteceu dessa vez. — Por que não aconteceu nada?

— Você não está mais grávida. Não tem porque sentir dor quando citar Deus ou qualquer outra divindade, mas, se fosse você, não arriscaria, pois os bebês podem ficar incomodados. – Wednesday comentou e pegou Arlo para colocar em sua cadeirinha. — Afinal, eles ainda são pequenos demônios.

— Você não se sente incomodada quando cito Deus?

— Por que deveria?

— Não sei, mas não é um pouco estranho?

— Não acho. – Wednesday pegou as duas cadeirinhas. — Podemos ir? Os seus amigos insuportáveis fizeram uma festa de boas-vindas em nossa casa.

— Eu acho que isso era para ser uma surpresa, amor. – Dei uma risadinha enquanto checava a bolsa dos bebês.

— Era? – Ela frangiu as sobrancelhas.

— Sim, mas tudo bem. Podemos ir agora. – Peguei a bolsa em uma mão e a cadeirinha em outra.

— Ok. – Wednesday foi em minha frente e por onde passávamos, as pessoas olhavam para os bebês e falavam o quanto eles eram fofos.

Ao chegamos no carro, minha namorada ajeitou as cadeirinhas em seu devido lugar, as prendeu com o cinto de segurança e com os bebês seguros começamos a viagem de volta para casa.

Assim que chegamos em casa, tudo estava em silêncio, mas quando abrimos a porta houve um gritinho de "surpresa". A casa estava decorada com balões coloridos, uma mesa com doces, salgados e um bolo e, também, havia um letreiro de "Boas-vindas" na parede. Dei um sorriso e contive a vontade de chorar com os amigos maravilhosos que tenho.

Yoko e Bianca vieram ao meu encontro, me abraçaram e pegaram os meninos de suas cadeirinhas. Eugene veio logo em seguida e pegou Elora da Wed, o que deixou minha namorada em alerta total. Afinal, eles não estavam mais em nossas mãos e digamos que a Wednesday não confia muito nos nossos amigos. Ainda.

— Deus, esses pequenos são tão fofinhos! – Bianca disse enquanto abraçava Arlo.

— Amor... – Yoko a lembrou. Todos eles já sabiam da história, pois vimos a necessidade de contar a verdade, por mais que alguns não tenham acreditado de início.

Pacto: Wenclair [G!P]Onde histórias criam vida. Descubra agora