Além Das Lágrimas

take me back

Recomendo  muito que vocês leia escutando " the night we met" 

Falaram que só faltava eu escrever uma fanfic sariette já que eu lia muito, ent me perguntei "  porque não?"

⚠️Se for muito sensível não recomendo mas leia mesmo assim porque a fanfic é boa ⚠️

Chorei horrores escrevendo, mas foi um sentimento muito bom!

Boa leitura ! Bjs lindos ❤️

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Ela permanece à beira do penhasco majestoso,  com seus pés flutuando, gotas de chuva dançando na superfície. Seu coração pesa como o céu cinzento acima dela, uma carga que se assemelha ao peso das nuvens grávidas de tempestade. Cada gota da chuva é uma lágrima não derramada por ela, e ao fechar os olhos, ela permite que a chuva lave seus pecados, perdida na melancolia da chuva e na tristeza. Seu coração, como o céu, permanece cinzento e carregado.

Olhando fixamente para o firmamento, a solidão a envolve como um abraço frio. Ela sente a melancolia penetrar cada fibra de seu ser. A chuva cai incessantemente, borrando as cores do mundo ao seu redor, como se a própria tristeza estivesse se infiltrando na paisagem. Cada gota é uma lembrança, um eco da tristeza que a consome, um espelho das lágrimas não derramadas.

Mesmo desejando pular daquela ponte, ansiando por "paz e liberdade" tudo parece ter se desvanecido. O tempo apagou as cores de sua vida, deixando-a em tons de cinza. Juliette, se pergunta se alguém notaria sua ausência, se sentiria falta dela. Ela se afunda em seus pensamentos, lágrimas silenciosas e insistentes escorrendo por seu rosto. Seus olhos se voltam para baixo, contemplando aquele lindo e escuro mar. Mesmo à noite, a água brilha, as ondas se formam e o vento sussurra, intenso como seus pensamentos. Bagunça seus lindos cabelos ondulados, como se o próprio vento compartilhasse sua agonia.

A chuva era imprevisível, era intrigante como a chuva era calma, confortável, e extremosa mas ao mesmo tempo ela conseguia ser tão cortante, cruel e feroz.

Juliette parou de buscar respostas nas ondas que se movia lentamente, Mas o vazio persistia, como um buraco negro em seu peito. O sentimento de se sentir sozinha era cruel.

A garota respirou profundamente, entre os suspiros, ela ser movimentou tomando coragem, ela sabia que em um deslocamento, ela  mergulharia em uma paz, naquele lindo azul escuro magníficos e por fim seu cruel frio calmo e sereno. 

- farias pessoas, ao considerarem o suicídio, acabam por desistir, pois, no fundo, todos desejam viver, todos anseiam por uma oportunidade. Você sente medo de tentar ou de não conseguir?

Juliette foi arrancada de seus pensamentos por uma voz doce e tranquila ao seu lado, que ocupava um espaço na ponte molhada pela chuva. A garota, em pé, deixou Juliette surpresa e com medo de ser responsável por uma possível morte. A ponte estava escorregadia, despertando um receio ainda maior pela garota.

- O que você está fazendo? - perguntou Juliette. A garota não respondeu, permanecendo imóvel na ponte. Ainda em pé se movimentando Juliette insistiu- Desce daí!

A garota de cabelos loiros soltou um sorriso de canto, olhou profundamente nos olhos castanhos de Juliette, onde era notável a dor e o sofrimento. Rapidamente, a garota se aproximou e se sentou próxima a Juliette na ponte, contemplando as gotas de chuva caindo na água azul e profunda.

A morena soltou um suspiro de alívio, acompanhado de um suspiro cansado antecipando sabendo o que viria a seguir
um discurso motivacional sobre como sua vida vale a pena e sobre o futuro promissor que ela ainda tem pela frente. No entanto, para ela, era sempre assim.