The Last Love (Camila/You)

Capítulo - 14

Quem amou o último capítulo??? O segundo do dia como prometido.

Até a noite!!

Beijos, boa leitura.

2/3
——————————

Camila

Acordei com um celular vibrando em algum lugar do quarto, observei o cômodo ainda sem forças, ao tentar me mover em busca do aparelho, senti o corpo dolorido, e como doía, por Zeus! Tentei me lembrar porque estaria com tantas dores assim, e eu lembrei, e como lembrei! A noite passada foi uma das melhores da minha vida, sem arriscar dizer que foi a melhor! Percebi o peso do braço de S/n ao redor do meu corpo, me abraçando possessivamente, me virei devagar, sem querer acordá-la, e ao observar ela dormindo, lembrei de cada pedaço da noite anterior, meu sorriso alargou ao constatar o que (finalmente) havia acontecido.

Mas naquele momento ela apenas esboçava um rosto calmo, estava finalmente descansando, ela deveria estar exausta, não só pela noite que passamos, mas pela noite anterior a essa, que ela passou em claro. A observando de perto comecei a ver os detalhes que eu amava, mas que não tinha tanto tempo juntas para apreciar, não tão de perto, como agora. Levantei a mão e acariciei de leve a pele da bochecha da mulher a minha frente, indo até o nariz, passei nos lábios dela, o que ocasionou em um bico fofo, rir baixo, tentando não acordar ela. Esse não era meu foco.

Voltei a "escutar" o maldito celular vibrando, e decidi levantar devagar, consegui me soltar dela, a muito contragosto, mas se alguém insistia em ligar assim deveria ser algo importante, e eu nem sabia se era o celular dela ou o meu. Comecei a revirar as roupas e acabei localizando o celular, era o dela, já não tocava mais, mas tinha ligações da tal Karson. O que essa mulher quer!?

Segurei o aparelho e estava voltando pra cama, quando olhei e S/n estava acordada agora, com os olhos ainda mais fechados que abertos, deu até dó, acho que acordei ela, remexendo em tudo e bufando de raiva. Ela levantou um pouco, se apoiando em um dos braços, segurando o lençol contra o corpo e olhando ao redor, sem entender nada.

Me senti culpada por ter a acordado dessa maneira, voltei correndo pra cama, me cobrindo com o mesmo lençol que ela.

— Bom dia, S/a.

— Bom dia, Cami.

A vozinha de sono me deixou muito mal, mesmo sendo gostosa de ouvir.  

— Desculpe, te acordei... É que seu celular não parava de tocar, e acabou me acordando.

— Tudo bem, não tem problema.

Sorri sendo acompanhada por ela, acariciei levemente seu rosto e ela fechou os olhos, deitei de frente pra ela e continuei com o carinho. Ela passou o braço ao redor do meu corpo, me puxando pra mais perto dela. 

— Seu cheiro é tão bom...

— Eu estou cheirando a sexo - Fiz uma careta que ela não viu, mas riu mesmo assim. Abrindo os olhos e encarando os meus, aquele frio na espinha me atingiu.

— Está sim, estamos, pra falar a verdade. Mas seu cheiro natural continua aí, e é bom. - Falou lentamente, com a voz meio rouca, chegou perto do meu pescoço e cheirou sem pressa, admito que arrepiei. Ela se afastou o suficiente e esfregou o nariz no meu, me dando um selinho em seguida. Sorri, eu estava muito fodida (múltiplos significados).

— Ontem foi...

— Incrível, maravilhoso, único, perfeito...

— Já tá se achando, Baumer ?

— Desculpe, mas eu estou falando de você! - Disse firme me olhando, ela não estava mentindo. Eu fiquei vermelha novamente. — Eu não preciso falar assim de mim. Sei exatamente que eu sou demais!