The Last Love (Camila/You)

Capítulo - 34

Olá!! Quem amou o último capítulo? k

Gente, uma coisinha sobre TLL, a fic está entrando em reta final, e sim, é real.

Estou extraindo tudo que é possível, não quero deixar nada corrido, vai ser tudo no seu tempo, vou tentar dar atenção a todos os personagens, porque é o certo, e isso pode render, sei lá, mais uns 10 capítulos ou menos, OU mais, vai depender, ok? Avisando logo, era isso.

Desculpem qualquer erro.

Boa leitura 🥺

Xoxo.

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S/n

Estávamos voltando 'pra casa, ainda era cedo, mas não tanto. Atrasamos um pouco pois Camila estava totalmente exausta e quase não acordava. Para falar a verdade, ela não dormiu, só cochilou alguns minutos. E bom, assino embaixo a minha culpa...

Nossa noite foi simplesmente a melhor de todas até agora. Eu estava insaciável de saudade, e ela também, estávamos em situação precária, devo admitir... mas ela não me negou nenhuma vez sequer, praticamente fomos até o esgotamento de ambas.

Eu precisei tomar um energético para estar aqui agora, e estou com um copo térmico cheio de café bem aqui do meu lado, pego o mesmo de minuto em minuto, tomando um pouco do liquido quente e forte. Só assim para me manter acordada e conseguir dirigir.

Mas valeu muito à pena, ah se valeu. Eu nem acredito ainda que nós realmente nos entregamos novamente uma para a outra, que eu me entreguei mais uma vez para ela. Eu estava me sentindo completa de novo, uma sensação de paz que inundava minha mente, assim como era antes.

Eu finalmente posso confiar nela novamente, sinto isso a cada dia que passa, ela não recuou, ela estava lá, mostrou mudança e permanência, fazendo com que minha confiança nela voltasse aos poucos. E esse final de semana com ela foi importante, nós duas a sós, sem ninguém para nos perturbar ou dar pitaco, era o que precisávamos para poder nos reconectar.

Olhei para ela agora, e acabei rindo de leve. Pegamos a estrada a pouco, e ela está nesse exato momento se mexendo desconfortável no banco do passageiro, tentando encontrar uma boa posição para seguir viagem. É... ela está com a bunda dolorida. Qual é... quando ela estava levando os tapas ela não reclamou nem pediu para parar.

Agora era engraçado vê-la assim, mas dava uma dó, seus olhinhos caídos, o cabelo preso em um coque mal feito, ela vestia apenas um shorts curtinho e meu moletom branco. Aos meus olhos estava linda, de qualquer maneira.

— Amor... pegue a almofada.

Eu falei mais uma vez, ao ver ela se revirando no banco, sem conseguir ficar parada mais de três segundos. Ela se recusava a usar a almofada que peguei 'pra ela, estava se recusando também a admitir que estava assim pelos tapas... eu havia insistido desde que entramos no carro.

Eu quis rir mais uma vez quando ela me olhou com raiva, a carinha de sono misturando sua expressão, eu queria beija-la agora mesmo, mas era perigoso, pois ela poderia me morder a qualquer minuto.

— Vamos, use, vai ser melhor, e assim você pode dormir um pouco.

Insisti, em um tom mais carinhoso. Ela ponderou um pouco, pensou, me olhou e no fim se rendeu. Eu sorri acolhedora e peguei o objeto fofinho, entregando a ela que logo se levantou um pouco, apenas o necessário para colocar ele abaixo de si. E ao sentar devagar, pude ver em seu rosto o alivio que ela sentiu.

Sorri mais uma vez, satisfeita por ela ter aceitado e agora estar mais confortável.

Agora eu precisava cuidar desse humor. Nem parece que tivemos a melhor noite de nossas vidas, sexualmente falando. Mas eu não estava chateada, eu sabia exatamente o que era e o que eu precisava fazer.