Capítulo 7 - Festival das Luminárias II

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– O discurso de Henry e Agnes animaram todos os camponeses Vilarejo à fora. – Um nobre segurando uma taça de vinho no canto do salão dizia.

– Esse é provavelmente o festival mais movimentado, não apenas pelo discurso, mas especialmente pelo desfile de nossos comandantes. – Outro dizia, dentre os que o acompanhava.

– Claro, ainda precisamos dar mérito para os Wycliffe, lorde Tridant.

– Sinceramente, o Vilarejo tem passado por alguns problemas... Alguns de nós não acreditávamos que esse dia seria possível.

– E olhe para ele – Um deles gesticula com a cabeça – Dá pra ver pelo olhar cansado que Henry não está dando conta do tanto de problemas que a Capital joga para ele.

– O melhor que ele poderia fazer seria educar sua filha o mais rápido possível para que ela herde sua posição. – O lorde Tridant diz, em meio há uma risada baixa.

– Suas cobras – O nobre ri para si mesmo – Só querem isso para casa-la com um de seus herdeiros mais rápido, Aliás, Há quem diga que o filho mais novo é bem mais talentoso que a irmã.

– Aquele garoto? São rumores de alguns moleques que o viram sacudir bem uma espada, provavelmente treinou dias e noites e se revelou de repente, criando choque nos outros.

– Ele já tem tamanho de uma criança de seis anos, não é impossível que isso tenha acontecido. Talvez o próprio Henry quem queira se beneficiar com os rumores sobre o talento de seus filhos...

– E por que aquele garoto está sorrindo pro nada? – Um dos nobres sinaliza com a sua taça na direção de Edward, que parecia estar rindo em direção pro nada.

– É um garoto estanho com certeza.

– Dizem que ele é um recluso que passa dias e noites estudando sozinho livros da biblioteca da mansão Wycliffe.

– Um Recluso? – O lorde Tridant um solta um pequeno riso – Filho de peixe, peixinho é, para um homem tãão famoso pela sua inteligência, acredito que todos nós aqui concordemos que Henry não soube escolher sua esposa. De tantas mulheres de Seraphia, logo uma Grifoniana.

– Então Vossa Graça realmente é originária do Império? – Os nobres curiosos de como lorde Tridant confirmou esses rumores.

– Sim! Hahah! Há alguns meses contratei uma força de inteligência para investiga-la e digamos que "Vossa Graça" tenha um passado bem intere-

– Sobre o que estão falando, lorde Tridant? – Um nobre chega por trás do grupo, com uma voz um pouco alta chamando atenção de alguns que estavam por perto deles no salão.

– Oh, lorde Rhode, estávamos apenas decidindo pegar uma taça de vinho, se me dão licença. – Lorde Tristan se debanda dali, e pouco a pouco todos os nobres confortáveis em falar mal dos Wycliffe também saíram após a chegada de lorde Rhode.

Na mesa principal daquele banquete.

O que estava acontecendo, Edward estava gostando.

Estava gostando muito.

Todas as doze casas doze nobres, convidados e representantes importantes da capital e outros reinos que vieram ao Vilarejo Luminar estavam em um grande salão almoçando e discutindo juntos.

A comitiva dos Irmãos Marshil já haviam cruzado todo o Vilarejo Luminar e receberam suas devidas honrarias e orações da Igreja, em nome d'O Guerreiro.

Agora, Adel estava sentado em um mesa de frente para Edward, quem ofendeu dias atrás e gerou comoção desnecessária na frente da Igreja do Soberano. Enquanto o garoto sorria, Clair observava soltando alguns risos, e Adel olhava nervosamente para Henry esperando que ele saiba de nada.

  Da Morte para Um Mundo Rúnico (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora