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– Safira!! Safira!! — Olho para trás vendo Luke vindo em minha direção, a vontade de revirar os olhos é imensa, mas exerço o autocontrole. 

Luke parece aqueles filhinhos de papai, que andam todo engomadinho, sempre tem tudo a sua total disposição, nunca se quer ouviu um não na vida e obviamente é metido a galanteador, lançando uma sorriso besta que faz quase toda garota se derreter.  

– Estava te procurando.

Pena que me encontrou, penso imediatamente.

– Ah é mesmo, então já que me encontrou, diz o quê quer ? —  Pergunto de modo rápido ansiosa para sair dali.

– Nossa, direta! — Lhe lanço um olhar de completo tédio — Sabe Safira, a gente podia sair para toma um sorvete, o quê acha ?

– Luke você esta se ouvindo? Olhe o tempo está frio, quase nevando. Fala sério — Falo dando as costas e voltando andar.

– Bom... então, se você quiser, a gente pode sair para comer alguma outra coisa.

– Ok, irei pensar. — Falo vendo o carro da minha tia logo chegando e estacionamento do nosso lado.

– Pensa com carinho — Imediatamente me viro e o reviro os olhos, respirando fundo e arfando em desgosto. Não entendo como que ele não perce, que não quero sair com ele.

Ignoro o perdido do mesmo indo de encontro da minha tia 

Desde o dia em que cheguei, Luke tentou se aproximar de mim, várias vezes, sempre me afastei, mas o mesmo não consegue entender. 

– Quem é seu novo amigo? — Tia Amelia me questiona curiosa, assim que entro no carro.

– Ele não é meu amigo, só um cara inconveniente da escola.

– Ah sim, e ele esta te perturbando muito? Precisa que eu venha intervir ou...— sua fala sai preocupada.

– Oh Tia Amélia, não... não precisa de tanto, é só um garoto bobo.

– Entendo, mas saiba que estou aqui se precisar .

– Prometo que se as coisas começarem a ficar estranhas, eu te chamo na hora. — Vejo o cenho de sua face relaxar.

– Bom, sendo assim preciso ir ao trabalho, aconteceu  algum problema, mas assim que resolver te levo em casa. Prometo . — Concordo com a cabeça.

– Falou com seus pais?

– Eles mandaram mensagem semana passada — Falo dando os ombros — Perguntaram se eu tava bem.

– Eles falaram quando vão vim te ver? 

– Não.

– Sente falta deles? — Olho para minha tia tentando entender onde que ela queria chegar.

– Sentia...no início. — Minto. Estando aqui, ou, em Chicago, é igual, meus pais faziam de tudo para ficarem longe de mim, eles queriam um motivo para me jogar em algum lugar e conseguiram.

Quando eles receberam a notícia, que fui mandada para um reformatório, eles nem foram me vê, se não fosse minha tia estava la ate hoje. 

– Quer ir vê eles na férias ?  

– Não, prefiro fica aqui — Encosto a cabeça na janela olhando para as árvores 

– Gosta daqui? 

– Gosto, aqui é calmo — Falo fechado os olhos.

- É sim, parece que tudo é mais fácil aqui-

[....]

Angel Heart - Clarisse la rueOnde histórias criam vida. Descubra agora