Dragões Perdidos

CAOS É O QUE SOBROU

AGATHA

Estávamos andando de volta pra casa do Gael, Henrique disse que ele Não estava lá mais, então achamos melhor voltarmos pra lá.

Depois do Henrique me contou seu passado, confesso que senti uma raiva imensa dentro de pelo tio dele, ele falou que iria ver se o tio dele ainda estava lá.

Quando ele voltou falou que estava praticamente tudo só a cinzas, os portões foram derrubados soldados mortos ensanguentados no chão, marcas de garras por todo lugar.

Estávamos passando pelo mesmo lugar em que eu encontrei o angus, havia pássaros voando e outros descansando em árvores enormes, alguns animaizinhos estranhos mais fofos bebendo da água numa cachoeira que tinha perto de onde passamos.

Henrique - por que esta sorrindo desse jeito, tá me dando medo mulher - fala ficando do meu lado.

Agatha-foi aqui que eu encontrei o angus - olho pra ele que esta com uma sombrancelha arqueada - meu animalzinho de estimação, se é que assim posso chamar - sussurro a última parte.

Henrique- o que ele é - continuamos caminhando.

Agatha- o Gael disse que ele é um Griffin - falo simples, mais paro assim que vejo que Henrique para bruscamente com um olhar de quem Não acredita no que acabou de ser falado - que cara é essa Henrique - falo rindo.

Henrique - fala que é mentira que você tem um Griffin como seu "animalzinho" de estimação - pergunta fazendo entre aspas com os dedos, nego com a cabeça - cara impossível você ter um desses animais, tipo...eles são muito territoriais, brutos, Não se importam com os filhotes deles mesmo e se deixar eles comentem canibalismo dentro de seu bando.

Olho pra que continua parado me olhando indignado.

Agatha- bom...até agora ele Não me matou né - falo e continuo andando normalmente.

Henrique - você literalmente Não é normal.

Agatha- mais vocês falam que eu Não sou humana e muito menos normal, vai entender vocês - falo revirando os olhos.

Henrique - para - fala derrepente e segurando a minha mãos e me puxando pra trás de si.

Agatha- o que foi - falo assustada olhando prós lados.

Henrique - a gente Não estamos sozinhos - fala e derrepente escutamos um ruigido muito alto.

Eu estava com medo pois o ruigido estava começando a ficar mais Perto de onde nós estávamos.

Parecia que ele tava brincando com a gente, brincando com sua presa

E de novo o ruigido estava atrás de nós, nos viramos rapidamente pra trás mais Não conseguimos ver nada, principalmente eu que tenho miopia das boas.

O ruigido fez presente no ar de novo, mais aí eu me lembrei que esse ruigido se parecia de mais com o do angus.

Agatha- espera - falo pois o Henrique começou a falar sem para umas coisas que eu Não entendi - eu conheço esse ruigido.

Ele vira pra mim como se estivesse louca por reconhecer um ruigido nesse estado.

Henrique - sério que legal, quer ir lá e comprimentar ele antes que seja lá o que estiver ruigindo pra nós, sla convidar ele pra tomar café - fala com ironia.