25 anos

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25 anos antes

Procurei meu irmão enlouquecidamente, precisava falar com ele, precisava pedir para que ele não me deixasse sozinha, pois só me sentia amada por ele.

A casa onde estávamos era grande e eu sentia que estava tudo muito estranho. Helena estava com Jonas dormindo, depois de ter dito para todos que estava grávida dele.
Adriana já tinha saído da casa depois de descobrir a traição de jonas. Renee estava com Thais e Carol, que estava chorando por uma pessoa que não a amava, O meu irmão.

Quando achei meu irmão, ele estava na beira de um precipício ao lado de um homem. Fiquei de longe prestando atenção na movimentação dos dois.
Eles discutiam demais. Eu fui me aproximando deles, queria entender o que eatava acontecendo, mas pisei em falso e fiz um barulho, fazendo com que a discussão acabasse e começassem a procuraram envolta. Meu irmão se destraiu e foi empurrado do precipício. Eu vi aquela cena toda, sai correndo para ver meu irmão. O homem saiu correndo, não consegui ver quem era direito, mas eu sabia que não sairia da minha cabeça nunca mais a visão do meu irmão sendo empurrado.
Eu perdi o chão, desmaiei. Quando acordei já estava tudo uma loucura. Fui dada como louca todos esses anos por saber que ele não escorrego e sim que ele foi empurrado.

25 anos depois

[...] Depois de um encontro meio conturbado com essas amigas de 25 anos, a morte do meu irmão voltou a fazer parte das nossas conversas. Mas além de tentar descobrir quem matou meu irmão, tinha mais uma coisa que eu precisava descobrir, na verdade não seria descobrir, seria aceitar. Aceitar o meu amor pela Carolina, sabendo que isso seria um pouco complicado, pois ela está conhecendo uma pessoa e pelo o que eu me lembre, ela nunca demonstrou nada muito além de amizade por mim [...]

Resolvi ligar para essas amigas pedindo que elas me ajudem a reconstruir o dia da morte do meu irmão. A primeira pessoa que eu liguei foi pra Carol, sem duvida nenhuma.

Fica naquela agonia esperando atender...

-Oi Carol, sei que é loucura, mas eu preciso refazer o dia da morte do Bruno e eu quero você comigo. Você é a única que acredita em mim

Escuto a respiração dela, demora uns segundos e vem a resposta:

- Oi Natália, lógico que eu vou, sei o quanto é importante isso pra você.

- Obrigada Carol. Dessa vez eu descobro e tiro esse peso das minhas costas.

- tiramos esse peso, né Natalia?!

Natalia desliga e liga para outras amigas, todas aceitam participar. Mas voltar depois de 25 anos para aquele lugar de muita dor seria horrível para todas.

Passados 2 dias todos se encontram na frente daquele casarão. Todas as dores, desconfortos, medos e receios. Tudo começou novamente...

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