Casa comigo ?

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From Carol

Ficamos uns segundo ali se olhando, não sabia o que falar, o que fazer, só sabia que eu não queria nunca mais sair daquele quarto. Senti a mão dela passar pela minha coxa dando aquele leve arrepio.

- Nataliaaaa - do um sorriso de canto.

-Você não sabe quanto tempo eu tô esperando por isso, você não sabe quanto eu quero ter você comigo. Achei que eu ia viver sozinha, ranzinza...

Carol começa a rir - desculpa, desculpa por ter demorado tanto, desculpa ter dito pra você que eu não queria nada.

Natalia ri e me puxa para um abraço. Eu sento ao lado dela e ficamos de mãos dadas olhando uma para outra.

- tenho que confessar que eu fiquei atordoada quando você se declarou pra mim...

Natalia ri. - Lógico,  você ia embora pro Canadá, não podia deixar você ir embora sem falar isso.

- Como que eu demorei pra entender o tamanho do amor que eu tenho por você. Acho que a ester, melhor, minha mãe ter vindo me ajudou a resolver, por que agora eu posso me relacionar.

- Só tenho a agradecer a minha sogrinha por isso.

- agora eu consegui curar essa fobia de ser abandonada...

Natália veio se aproximando e fez um leve carinho no meu rosto.
- fica tranquila, relaxa que eu não vou te abandonar nunca, você sabe o quanto eu sou teimosa.

Eu olhei pra ela rindo e coloquei o cabelo dela para trás da orelha.
- Natalia como a gente não percebeu antes o quanto a gente se amava

- Carol é que amizade e amor são sentimentos bem diferentes. Mas ao mesmo tempo muito parecidos. Rolou uma confusão.

- Mas a gente sempre se amou

-agora Carol, eu me sinto capaz de tudo, me livrei do fantasma da morte do Bruno e eu vou ficar com você? - Natalia falando sorrindo

Carol sorrindo - Meu amor ! Hoje é o primeiro dia dos resto das nossas vidas...

- Que frase cafona, mas tão romântica.

Ficamos rindo e chegando mais perto. Levei minha mão até a nuca de Natalia e fui trazendo ela para perto até começarmos a nos beijar. Natalia veio passando a mão tô meu joelho até minha cintura.

- Calma, respira, vamos devagar.

Me levantei e fiquei de joelho na cama, Natalia me olhando, levantou, foi para atrás de mim e esticou a mão. Peguei na mão dela e levantei da cama, assim que pisei no chão ela me puxou para um abraço colando minhas costas no peito dela me  segurando pela cintura. Afastou meu cabelo do pescoço e deu um beijo calmo e lento, fazendo meu corpo todo se arrepiar. delicadamente começou a subir minha blusa até tirar por completo, eu me deixo levar por aquela sensação e me viro pra ela.

- agora é a minha vez. - falo olhando fixamente nos olhos dela.

Levo ela devagar até se encostar na parede,. passo minha mão pelo seu corpo pegando a ponta da sua blusa e tirando. Beijei devagar o pescoço dela, dava pra ver o corpo dela se arrepiar a cada toque que eu dava. Puxei para um beijo e fomos aos poucos andando para perto da cama, empurro ela e vou devagar subindo por cima do corpo dela.  Os beijos ficavam cada vez mais fortes, nossas mãos passavam pelo corpo com delicadeza e firmeza a cada toque. Estávamos ali, entregues uma a outra, desci beijando o corpo dela, intensificando a cada sinal que ela dava, desci pelo meio dos peitos, continuei até chegar na coxa. Olhei para ela e com um sinal começo devagar, fico um tempo ali até ela pedir mais, uso meus dedos pra trazer ela ao appci do prazer, ela é doce na minha boca. Não muito tempo depois eu já estava na mesma posição, ela sabia exatamente o que estava fazendo, ela sabia me dar prazer, deixo ela fazer o que quiser, seguro no cabelo dela pedindo mais, ela acata o pedido e com movimento mais rápidos com a língua ela me faz chegar ao appci do prazer.
Ela volta por cima de mim beijando meu corpo e me da um beijo, puxo o lençol,  me cubro e olho para ela. Ela estava linda, as bochechas rosadas, cabelo bagunçado, um sorriso lindo no rosto. Ela me puxou para perto, ficamos ali um tempo, uma conchinha gostosa e eu na parte de dentro fazendo carinho na mão dela e pensando sobre nos.

-Meu amor ? - falo em um tom baixo e meloso.

- oi. - ela me respondeu sussurrando no meu ouvido.

- Casa comigo? - respiro fundo e espero a resposta

Natalia se soltou da conchinha e se levantou da cama. Eu rapidamente fiz o mesmo.

- Desculpa, foi rápido, eu entendo.

- Rápido? São 25 anos esperando por esse momento

Natalia começa a rir e vai chegando perto de mim. - É lógico que eu aceito casar com você Ana Carolina Soffredini.

Abracei ela com toda felicidade do mundo dando vários beijos pelo rosto. - Vamos ser o casal mais feliz desse mundo, meu amor. Eu te amo.

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