14 - O Motivo

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N/A: tô morrendo de preguiça de corrigir isso 4 mil palavras vamos ter empatia ❤️ qualquer erro me avisa aí no comentário

As 9 chegaram na mesma biblioteca que Jihyo, Nayeon e Jeongyeon haviam chegado.

- Acho que temos muito o que conversar - Jeongyeon falou, se abaixando e colocando as mãos nos joelhos.

- Por que não vamos para a sala? - Dahyun sugeriu. - Podemos ter uma conversa rápida sobre o que é mais urgente, depois tomamos banho, comemos algo e aí conversamos sobre tudo.

- Você é linda e inteligente - Momo falou, dando um selinho rápido na mais nova.

Quando todas desceram as escadas e foram para a sala, encontraram ninguém mais, ninguém menos, que Jinyoung na sala, com uma roupa que as meninas, tirando Nayeon, Jeongyeon, Jihyo e Mina, acharam esquisita. O homem batia palmas lentamente, e nem piscou quando, sem avisar, Chaeyoung lançou um disparo da própria mão em sua direção, Momo tacou sua espada e Mina pegou uma vassoura que estava apoiada na parede e jogou também. Tudo atravessou pelo homem sem machucá-lo. Ele olhou estrago causado na parede pelo disparo de Chaeyoung e a porta quebrada pela espada de Momo.

- Vocês têm sorte que Tzuyu pode consertar isso em dois tempos - o homem falava como se não tivesse acabado de passar por tentativas de assassinato. - Não estou aqui de verdade, é claro. Sei que você pode me pulverizar com seu olhar, Chaeyoung.

As meninas olhavam para Chaeyoung preocupadas; ela estava, agora, com uma luz vermelha emanando de todo o seu corpo, como se externalizasse suas emoções. Sana e Nayeon percebiam, assustadas, a quantidade de poder que ela tinha em si.

- Você é um holograma - Jihyo falou. - Tô desconfiando que você não existe mais em forma física, cara.

Jinyoung riu. Era evidente que Jihyo, Nayeon e Jeongyeon eram as únicas que não nutriam ódio ou qualquer sentimento negativo por Jinyoung, porque mesmo sem ser fisicamente, o homem fora presente durante toda a vida delas, e elas ainda não podiam ignorar isso para tomar as dores de Sana, Momo e Dahyun. No máximo, tinham um pé atrás pelo monstro na casa de Mina ter dito que Jinyoung a prometeu como refeição. Já Tzuyu, mesmo que não o odiasse, porque ainda era grata pela libertação, não gostava dele depois de saber o que o homem fizera com Chaeyoung.

- Oi, Jihyo. E feliz aniversário atrasado. Feliz aniversário, Mina.

Mina não precisou responder.

- Como você tem coragem, seu nojento? - Sana se exaltou. - Você deixou uma criatura daquelas morando na casa dela, que a atacou no dia do aniversário, eu achava que você era ruim por ter abandonado a gente, mas você é pior, muito pior do que qualquer uma de nós imaginava.

Sana estava vermelha, e Mina parecia mais confusa que nunca.

- Que merda é essa? - Perguntou, se direcionando a Jinyoung. - Por que elas também te conhecem?

Jinyoung levantou as mãos, mostrando as palmas.

- É para isso que estou aqui. Vou sanar todas as dúvidas que vocês têm, desde que sejam pertinentes, é claro. Preciso que vocês façam algo por mim e algo pelo mundo. Então, não vou esconder nada, a não ser que seja estritamente necessário.

Nenhuma das garotas falava, com as mentes pensando em tanta coisa ao mesmo tempo.

- Por que não fazemos por ordem de idade?- O homem sugeriu. - Pergunte, Nayeon. Tudo que quiser perguntar.

Nayeon levou uma mão aos cabelos, parecendo exausta, não fisicamente, mas mentalmente.

- O que é isso, Jinyoung? O que era aquela casa? Por que uma porta nos levou pro passado? Por que a gente não podia sair? - Disparou.

Toc - Toc (Ato 1) - TWICE AUOnde histórias criam vida. Descubra agora