Capítulo XXXIV - Rhaenyra

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Rhaenyra já conhecia a opinião da tia sobre ela e Daemon juntos... mas nem isso preparou Nyra para o encontro dos dois. Jeyne não fez questão de esconder a cara de desconfiança ao olhar para Daemon.

Sim, ela sabia que teria que encontrar uma forma de fazer os dois se entenderem. Sua tia tinha ressalvas com a idade de Daemon, com a forma rápida que eles se relacionam e ainda com o lugar que tudo começou. Para Jeyne, durante a viagem Nyra estava longe de todos que conhece e dependente de Daemon para tudo.
Porém ele podia frequentar a casa, isso já era uma vitória.

Rhaenyra precisou prender a respiração quando Jeyne perguntou diretamente para Daemon sobre Mysaria.

- Você apareceu na televisão sendo acusado de ser tóxico. A mulher que eu não me recordo o nome acusou você de manipular ela, de manter ela por perto apenas para sexo. Isso é verdade?

- Não. Nós nos relacionávamos casualmente, acreditei e ainda acredito que ela sabe disso. Mysaria me procurava na maioria das vezes pedindo algum tipo de ajuda no trabalho dela. Não sei o que levou ela a falar tudo isso e nem se juntar a Fé. Mas o que ela falou é mentira.

- E quanto a Rhaenyra? Vocês estão casualmente?

- Não, quero conhecer Rhaenyra de verdade e continuar com ela.

- Sei que vocês são adultos... você muito mais do que ela... mas você entende o por que estou perguntando tudo isso?

Jeyne não deixou ele responder.
- Você é mais velho que ela. Bem mais velho. E ainda aparece em confusão onde é acusado de ser abusivo. E Nyra está longe de casa.

- Eu entendo.

Rhaenyra tinha que dar crédito a ele. Ela conseguia ver que ele estava se controlando para responder tudo com calma. Todo esse assunto de Mysaria era recente e ela viu durante a viagem o quanto isso deixou ele raivoso.

Depois dessas perguntas os três comeram tranquilamente, Rhaenyra contou que começaria como monitora em uma das turmas de Gerardys, Jeyne pareceu interessada e até prestou atenção quando Daemon contou quando ele foi monitor quando estava na faculdade.

Jeyne deixou os dois sozinhos e Rhaenyra sentou de frente para Daemon no sofá, se aproximou dele e falou baixinho.

- Desculpa esse monte de perguntas.

- Tá brincando? Tirando a pergunta tão direta sobre eu era abusivo... eu adorei! Não passei por interrogatórios quando adolescente... provavelmente nenhum pai, mãe ou qualquer responsável me aprovaria naquela época... eu não chegava nessa etapa e nem tentava...

- Não vou perguntar o que isso significa...

- Isso é ciúme?

Ele não deu tempo dela responder. Puxou Nyra para mais perto e segurando o rosto dela iniciou um beijo.
Ela não queria se afastar dele, quando precisou de fôlego seguiu beijando o pescoço dele e só parou quando ele segurou os cabelos dela, fazendo ela tombar a cabeça para trás e encheu o pescoço dela de beijos e mordidas de leve.

- Ter você só pra mim, todas as horas do dia em Argel me fez ficar mau acostumado... preciso me segurar para não fazer nada. Mas não consigo parar de pensar em deitar você aqui no sofá, tirar essa sua roupa e me enterrar entre suas pernas.

Ela se esforça para segurar um gemido alto que ameaça sair.

- Minha menina barulhenta... acha que consegue segurar? Ou vamos ter problemas com os meus vizinhos quando eu finalmente tiver você na minha cama?

Ela duvidava que conseguiria segurar. Seria sempre assim? Ela seria capaz de causar metade das sensações que ele causa nela? Na hora ela não pensou de tão nervosa... mas ele disse que queria ficar com ela... em algum nível ela também afetava ele. Ela não tem tempo de responder porque ele se afasta ao ouvir um barulho um pouco mais alto no andar de cima.

- Amanhã... assim que Gerardys liberar você... quero você na minha casa.

Daemon conta tudo que encontrou na busca e também fala que vai pegar um celular novo.

- Não vou me desfazer desse e nem deixar ele inativo... vou usar ele apenas para coisas básicas para evitar chamar atenção, te envio mensagem assim que estiver com o novo número. Ainda não entendo tanto esforço em me espiar.

- Acho que Otto pode estar usando você como uma forma de assustar os fiéis.

- O que você pensou?

- Por mais que você não possa competir financeiramente com eles sem apoio... você é Targaryen. Otto e os meistres podem estar usando seu nome como uma forma de gerar um inimigo e sensação se insegurança... não é isso que ele fala sempre? Sobre intolerância religiosa.

- Faz sentido. A Fé dos sete retomando as origens... também faz sentido com essa orientação para os fiéis estudarem a religião em Westeros.

- Além disso você acaba recebendo todas as informações de ações para tentar acessar Westeros. Você acaba sendo o alvo perfeito.

Rhaenyra analisa a expressão pensativa no rosto de Daemon e dessa vez não consegue segurar. Ela avança para o colo dele, unindo os lábios dos dois num beijo quase desesperado e suspirando quando ele segura a cintura dela. O aperto na cintura dela fica mais forte quando ela leva a mão ao pênis dele, acariciando por cima da calça.

- Você quer que a próxima notícia com meu nome seja que eu fui expulso pela sua tia?

Apesar da fala, ele não afasta a mão dela. Nyra aproveita e aperta o pau dele por cima da calça.

- Eu quero você na minha boca.

- Puta merda Rhaenyra.

Ela levanta e puxa ele para a cozinha. Ali seria mais difícil Jeyne ouvir alguma coisa, e caso ela aparecesse por ali eles teriam tempo de disfarçar.

Rhaenyra logo abre a calça dele e começa a masturbar o pau dele. Daemon leva os polegares aos lábios dela e fica acariciando.

- Põe na boca Rhaenyra.

Antes de ajoelhar ela puxa mais para baixo a calça dele. Ela começa com lambidas enquanto masturba ele. E então começa a chupar, colocando tudo que consegue na boca e alternando com lambidas.

A expressão de prazer no rosto dele deixa Nyra cada vez mais louca, o que faz com que ela chupe com mais vontade, e se esforçar para roçar a língua enquanto chupava.

- Levanta a blusa Rhaenyra. Quero ver esses peitos enquanto você chupa meu pau.

Ela obedeceu e mesmo com as duas mãos no pau dele procurou uma posição que deixasse os seios bem expostos para ele.
Daemon tira alguns fios de cabelo dela do rosto.

- Assim Rhaenyra, me mostra o quanto você gosta do meu pau.

- Eu vou acabar gozando na sua boca. Posso?

Ela apenas concorda com a cabeça, então ele leva a mão ao pau e começa a se masturbar enquanto ela lambe e chupa a cabeça.

Depois que ele goza ela segue para o banheiro e lava a boca, quando volta para a cozinha ele já está vestido. Daemon puxa ela para perto e com a testa apoiada na dela fala que precisa ir embora.

Por causa da hora ele acaba chamando um uber ao invés de ir para casa de metrô.

Nyra vai para o quarto e repara que a porta de Jeyne está meio aberta mas consegue ouvir a tia ressonando baixinho. Se ela ainda fosse adolescente acreditaria que “enganou” a tia. Jeyne sabe que aconteceu algo e resolveu não interromper. Ela só não sabe o quanto eles fizeram.

Pensando no passado, sempre nos encontraremosOnde histórias criam vida. Descubra agora