feelings | miles fairchild

vinte e sete

Miles

Sair para andar com flora estava sendo ótimo. Nesse momento, ela estava correndo no meio do parquinho onde estavamos, e eu estava amando ve-la feliz daquela forma, até porque, nos últimos dias ela andava meio estranha. Zalia a observava sorrindo e eu estava muito mais confortável em ve-la sorrir, ate porque tudo oque aconteceu deixou ela mal 'pra caralho. Wyatt estava sentando ao lado da ruiva tentando puxar assunto e aquilo ja estava me irritando.

Olhei para o rosto de zalia e ela estava neutra, não parecia incomodada com a situação, mas eu sim. Tudo oque wyatt fazia me incomodava, e eu não estava exagerando.

Respirei fundo e troquei de lugar com ela, empurrando a garota para o outro lado e ficando no meio dela e de wyatt, que me encarou com deboche.

—ficou com ciumes, primo? —ele perguntou e eu senti vontade de quebrar seus dentes no soco. Respirei fundo e virei meu rosto para ele, o encarando até o fundo da alma.

—eu ja falei e não vou repetir novamente. Fique longe dela. —murmurei e senti zalia me encarar.

—miles, não precisa disso tudo. —a garota segurou meu braço. —vamos fazer algo para distrair, vem.

A garota agarrou minha mão e começou a me guiar pelo parque, eu estava tentando entender oque ela estava fazendo, mas apenas me deixei levar e fiquei observando.

—florinha, vem cá! —ela chamou a garotinha que veio correndo. —oque acha de irmos nos carrinhos bate e bate?

—sim sim! —a menina sorriu alegre.

—e você também, miles! —ela segurou minha mão e eu bufei pela preguiça.

—ta ta.

Eu com certeza faria de tudo para anima-la naquele momento, eu estava ficando contente em ve-la sorrir.

Seguimos até o carrinho bate-bate e wyatt seguia atrás da gente. Eu estava com vontade de mata-lo ali, mas me contive, infelizmente, eu não podia fazer tudo que tinha desejo.

Zalia entregou as fichas para o monitor do brinquedo e nos entramos. Cada um pegou um carrinho e começamos a brincadeira. Wyatt bateu com tudo na traseira do meu carrinho, olhei para trás e o mesmo estava me encarando com deboche, oque fez meu sangue ferver novamente. Virei meu carrinho com tudo, batendo na lateral do do mesmo, oque fez wyatt rir da situação, e eu apenas fiquei sério.

Virei com tudo para frente quando senti um baque, zalia havia batido com tudo no meu carrinho e estava gargalhando, e eu sorri com aquilo, era bom demais ve-la sorrir dessa forma.

—a é? —dei um sorriso sacana. —bati meu carrinho com tudo no da mesma, a fazendo rir mais ainda.

[...]

Ja era mais de 00:00 noite. Flora havia dormido no colo de zalia, e estavamos voltando para a casa, e tudo tinha valido a pena apenas por ver o rosto feliz das duas.

—não quer que eu carregue ela? —perguntei.

—não precisa. Ela não é pesada.

—posso carregar também, se você quiser. —wyatt depositou sua mão no ombro da ruiva, que logo se afastou.

O encarei de cima a baixo e travei meu maxilar com força, tentando controlar o ódio.

—não. —ela respondeu seca.

—que pena. Eu poderia ajudar. Qualquer coisa é so chamar, ruiva. —ele piscou.

—porra cara, 'ta fazendo de propósito caralho? —perguntei, ficando frente a frente com o cacheado, que coçou o canto da boca com a língua.

—fica tranquilo ai, priminho.

—miles, para. —zalia pediu.

—eu não quero sua bucetinha rosa. —wyatt disse, me fazendo travar o maxilar com força, oque fez o mesmo estalar. Acertei um soco em seu nariz, fazendo o mesmo cair de uma vez no chão. Subi em cima da mesmo e acertei várias vezes seu rosto.

—PARA! PARA AGORA! —zalia gritava, mas não podia tentar separar, estava com flora no colo.

Rapidamente wyatt conseguiu inverter a posição, ficando por cima de mim e acertando vários socos em meu rosto, me fazendo usar as pernas e chutar sua barriga, fazendo o mesmo sair de cima de mim.

—MILES CHEGA PORFAVOR. —a garota gritou novamente.

Não escutei e avancei no garoto novamente, acertando um chute em seu rosto, que ja estava bastante machucada.

—CHEGA PORRA! —gritou denovo.

Nos dois ficamos parados, com a respiração pesada enquanto nos encaravamos com ódio no olhar.

—Eu vou matar você, o seu dia vai chegar. —miles disse, amargo.

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Vixiii