feelings | miles fairchild

vinte e seis

Miles

Sinceramente, ter se aproximado de zalia foi a melhor coisa que ja me aconteceu em todos os meus 17 anos de vida. Ela conseguiu trazer a cor para minha vida novamente.

—miles. —a mesma me chamou e virei meu rosto para a ruiva, que havia acabado de sair do banho. A mesma estava com a toalha enrolada sobre seu corpo e o seu cabelo molhado, pingando água sobre o chão. Fiquei maravilhado com aquela cena, porque, porra..eu amo suas curvas.

—sim?

—eu andei pensando sobre uma coisa. —ela caminhou até sua mala, se agachando na frente da mesma e pegando uma peça de roupa. —a polícia disse que voltaria para averiguar se minha tia iria mesmo vir, mas até agora...nada.

E naquele momento, lembrei que havia esquecido de contar que eu meio que subornei o policial.

—então...

—oque?

—meio que eles vieram...mas eu dei um jeito de você continuar aqui.

—espera...—ela arqueou a sombrancelha. —e oque você fez?

—nada que o dinheiro não resolva. —dei de ombros.

—VOCE SUBORNOU OS POLICIAIS?

—é...meio que sim.

—puta que pariu.

—oque?

—so acho isso meio errado. —ela vestiu sua calcinha por debaixo da toalha, e fez o mesmo com o sutiã, logo apos tirando a toalha de seu corpo e ficando apenas de roupa intima, me fazendo reparar mais ainda em suas curvas.

—eu quero te manter por perto, pelo menos até as investigações acabarem.

—eu sei..mas poderia ter me avisado. —a garota colocou seu vestido, me fazendo bufar de frustração por dentro.

—foi mal, ruiva. Acabei esquecendo.

—tudo bem...

Me aproximei da garota e enrolei meus braços em sua cintura, colocando meu nariz na curvatura de seu pescoço, sentindo seu cheiro doce.

E agora, eu não tinha mais medo. Não tinha mais medo de deixa-la se aproximar, de beija-la, de toca-la, e as sensações que ela causava em mim são maravilhosas, e eu quero sentir isso até meu último suspirar.

—eu amo você. —ela disse, e eu dei um selar em seu pescoço, sentindo a mesma se arrepiar.

—eu também te amo, minha ruivinha...

Zalia virou seu corpo para mim, entrelaçando suas mãos em meu pescoço, me puxando para um beijo. Minhas mãos descerem pela sua cintura, apertando levemente a mesma enquanto a mesma deixava leves arranhões em meu pescoço, me fazendo arrepiar por completo.

Separei o beijo e mordisquei seu lábio inferior, fazendo a mesma dar um leve gemido e logo depois passar a língua pelo mesmo. Puxei a mesma pela cintura até chegarmos na cama, colocando a mesma em meu colo enquanto voltamos a nos beijar com mais desejo, zalia entrelaçou as pernas em minha cintura enquanto eu desci minha mão até sua coxa, apertando a mesma.

A garota separou o beijo e desceu sua boca até meu pescoço, começando a dar chupôes no mesmo enquanto eu apertava sua bunda fortemente, descontando o desejo que estava sentindo.

A ruiva se levantou do meu colo em um pulo, ao escutarmos batidas na porta, bufei frustado e reparei no volume em minha calça, coloquei um travesseiro em cima do meu colo e zalia me encarou confusa.

—atende a porta 'pra mim, ruiva?

—porque o travesseiro?

—nada.

—responde!

—zalia, só abre a porta.

A garota suspirou e caminhou até a mesma, a abrindo e dando de cara com wyatt, que estava escorado no batente.

—senhora grose disse para vocês descerem para almoçar. —o garoto entrou no quarto e eu o encarei de cima a baixo. —atrapalhei alguma coisa? —perguntou debochado.

—sim!

—não!

Eu e zalia respodemos ao mesmo tempo.

—sim ou não?

—não. —a ruiva respondeu e notei seu rosto ficar vermelho.

—então porque a almofada no colo, miles?

—não te interessa, caralho. Sai da porra do meu quarto.

—poxa miles...porque você me trata assim? —wyatt perguntou irônico e fez um biquinho, zalia analisava tudo meio confusa, mas não perguntava nada.

Eu não podia me estressar na frente dela, eu tinha que tentar me controlar. Respirei fundo e tirei a almofada do meu colo, vendo que o volume em minha calça ja havia sumido. Peguei na mão da ruiva com delicadeza e descemos para almoçar, deixando wyatt para trás.

[...]

Ja haviamos almoçado, e senhora grose estava agradecendo zalia por ajuda-la a limpar a cozinha.

—muito obrigada, querida.

—por nada, senhora grose. —ela sorriu gentilmente.

Flora estava sentada novamente no chão, desenhando algo novamente. Me aproximei da garota, me agachando ao seu lado e observando a mesma rabiscar a folha.

Seus desenhos estavam cada dia mais esquisitos e isso estava me deixando com um pé atrás, mas eu não queria que ela se sentisse pressionada em falar.

—flora, oque acha de darmos uma volta? —falei passando a mão no cabelo da pequena, que abriu um grande sorriso.

—claro!

—acho uma ótima ideia. —senhora grose se intrometeu. —é bom que vocês levam o wyatt para conhecer mais da vizinhança.

Olhei para a mesma com um olhar mortal, e a mais velha apenas deu de ombros, debochando da situação.

Velha maldita

—vai ser ótimo, priminho. —wyatt sorriu e eu o fuzilei com o olhar.

Isso vai acabar em assassinato.