feelings | miles fairchild

trinta e seis

Miles fairchild

Apos desligar o equipamento que ligava o choque elétrico do portão, olhei pela janela que dava do lado de fora e vi que eles ja haviam saido, respirei aliviado e senti uma presença atrás de mim. Dei um sorriso de canto e me virei, ligando a lanterna bem na cara de quint. O mesmo sorriu para mim e levantou uma sombrancelha, debochando.

-como vai o meu velho amigo? -perguntou irônico e eu dei uma risada anasalada.

-qual é....-ironizei. -corta essa. Não vem com esses diálogos imbecis 'pra caralho.

-own..-colocou a mão no peito, como se estivesse ofendido. -não posso mais dialogar com meu amigo miles? Eai, ja parou de cheirar todo aquele pó que eu te dei? Ou ainda é um viciado do caralho? -se aproximou e eu recuei, apertando as mãos em punhos.

-e você parou de ter fetiches em garotas menores de idade ou ainda é uma maníaco do caralho? -passei a língua pelos dentes.

-qual é...so diz isso porque quase que eu comi sua namorada.

Aquele tom debochado me fez travar o maxilar e enfiar a mão livre no bolso, apertando meu canivete com força dentro do mesmo. Eu iria crava-lo bem no fundo da garganta desse filho da puta se ele ousasse tocar no nome dela novamente.

-ficou sem palavras, miles? -se aproximou, mas eu não recuei desta vez e continuei com a lanterna apontada em sua face. -igual a sua namorada quando eu quase enfiei meu pau na bocetinha dela? -cochichou em meu ouvido, e eu sem pensar duas vezes tirei meu canivete do bolso e acertei o rosto do desgraçado, que recuou e gemeu de dor.

-acho que quem vai ficar sem palavras será você quando eu enfiar meu canivete bem no fundo da sua garganta. -joguei a lanterna no chão e avancei de uma vez, caindo em cima do homem. Levantei o braço para acerta-lo, mas quint o segurou com força e me empurrou de cima dele, me fazendo bater as costas na parede. Grunhi de dor e tentei achar a lanterna, estava tudo muito escuro e seria impossível vencer esse desgraçado dessa forma.

Senti algo queimar minha perna e rosnei de dor, coloquei a mão por cima do lugar e senti algo líquido escorrer. Filho da puta, uma facada na perna? Qual é, poderia ter sido mais original.

Me levantei mesmo com dificuldade e fui lançado novamente contra a parede. Quint com a mão em meu pescoço, me enforcando e eu tentando respirar. Tentei pegar o canivete que havia caido no chão, mas era falho.

-vai me matar assim...? -falei em meio a deboche. -achei que seria mais original.

Coloquei a mão em cima de um armário que sabia que tinha ali e peguei algo duro e pesado o suficiente para fazer estrago, o acertando na cabeça de quint, fazendo o mesmo me soltar e rosnar de dor. Aproveitei a oportunidade para procurar meu canivete, e quando achei, senti outra queimação na perna.

So pode ser brincadeira.

-eu vou te matar lentamente...-quint me pegou novamente pelo pescoço. -e depois vou atrás da sua namorada, e fazer tudo oque eu quiser com ela. -cochichou em meu ouvido. -e você não poderá fazer nada para impedir.

-sabia que eu iria matar grose, não é? -sorri ácido. -você só estava comendo aquela boceta velha 'pra usar ela e depois descarta-la, estou certo, quint?

-você é mais esperto do que pensei, admiro isso. Eu iria acabar com ela de qualquer forma. E sabe oque aconteceria depois disso? -aproximou a boca da minha orelha.-eu iria usar o sangue de zalia, iria ficar mais jovem e ela viveria feliz para sempre comigo...ja eliminei marianne do caminho mesmo. Ai nos iriamos fugir para bem longe daqui, e viveriamos igual aos casais de cinema.

-e você acha que isso ainda pode acontecer? -perguntei.

-não tem nada que me impeça. -debochou.

-ai que você se engana. -enfiei meu canivete de uma vez no olho do desgraçado, fazendo ele me soltar. Recuperei o ar e escutei o baque de quint caindo até o chão. Consegui recuperar minha lanterna e a liguei bem na cara dele, ver seu olho sangrado e ele agonizando de dor foi maravilhoso, admito.

-seu merdinha desgraçado! -tentou se levantar, mas eu pisei em sua perna, com minha perna que não estava ferida.

-você é burro 'pra caralho. -gargalhei. -porra, achou mesmo que ia me matar fácil assim? Você nem mesmo viu quando peguei meu canivete. -me agachei na sua frente.

-você vai me pagar...eu vou voltar 'pra você, miles. -sorriu.

-talvez no inferno. -enfiei o canivete diversas vezes em seu pomo de Adão, o vendo agonizar.

Uma..duas...tres...quatro...cinco...seis..sete vezes.

Sete vezes que enfiei o canivete em seu pescoço e o assisti agonizar, até ver que seu peito parou de subir e descer.

-te encontro no inferno, filho da puta! -cospi em seu corpo morto, e escutei sirenes se aproximando da casa.

Me joguei no chão e respirei aliviado, deixando minha perna machucada descansar.

Finalmente o inferno acabou.

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Ultimo capítulo amanhã, serio😭😭😭 obrigada por me acompanharem até aqui, eu amo vocês! Escrever feelings foi uma mistura de sentimentos, e eu espero que vocês continuem me acompanhando nos meus próprios livros.