Silêncio, Seungmin!

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Seungmin continuava deitado no chão com Changbin sobre se corpo. Eles estavam tranquilos, o Seo não estava tão nervoso quanto antes. Quando o Kim sentou, ainda segurando o outro, ouviu a voz de sua mãe do lado de fora, porém, ela estava conversando com alguém, aquela voz tão familiar que lhe causava medo. Minho estava lá, batendo um papo com sua mãe, enquanto Seungmin estava com o bem mais preciso do Lee em seu colo, se o ruivo lhe visse agora, definitivamente voaria nele.

– O Minho veio com você? – perguntou claramente assustado, tirando uma risada do outro.

– Ele tá lá fora. Por que? Você tem medo dele? Tipo, sério?

– Tirando o fato que ele me ameaçou e parece que ele quer me matar quando olha pra' mim. Não, não tenho medo nenhum! Tô tranquilo. – riu nervoso.

– Seungmin, ele não vai fazer nada com você. O Min só tá me esperando lá fora, não é como se ele fosse entrar. – disse saindo de cima do garoto, sentando ao lado dele no sofá.

Parece que as palavras de Changbin foram ignoradas, pois no próximo segundo Yongsun abriu a porta junto do Lee, que logo olhou para o casal sentado no sofá, muito próximos, próximos até demais.

– Oi, filhote, Changbin! Encontrei com o Minho na porta. Que amor de pai você tem Changbin! – a mulher dizia animada e o Lee deixava um sorriso envergonhado.

– Ela tá falando do mesmo Minho que eu conheço? – sussurrou para o menor, que se segurou para não rir.

– Obrigado, senhora Kim. Ele é o melhor.

– Querem ficar aqui para o almoço? Vou começar a preparar em breve.

– Posso te ajudar a preparar, Yongsun! – Minho se ofereceu.

– Minho é muito bom na cozinha, senhora Kim, posso garantir.

– Sem o senhora, querido, não se preocupe com formalidades. – a Kim dizia sorrindo. Era incrível como o sorriso dela era idêntico ao do filho.

– Tudo bem, tia Yongsun?

– Assim está ótimo. Seungmin, chame os meninos ou assistam algo, enquanto isso vou fazer o almoço com Minho.

– Ah, é verdade, os meninos.

Passou um dos braços pelos ombros do Seo, recebendo um olhar mortal do Lee, que logo virou um sorriso doce, pois Yongsun foi mostrar o prato do dia.

– Você viu?! Ele me matou com os olhos. – disse Seungmin.

– Isso vai ser engraçado. – riu do outro.

Os dois subiram as escadas para chamar os três garotos que estavam no quarto do Kim. Ao abrirem a porta, se depararam com Felix apoiando a cabeça nas pernas de Jisung, que estava sentado na cama, e Jeongin na cadeira de estudos de Seungmin.

– Finalmente. A gente estava pensando em tirar pedra, papel e tesoura para decidir quem ia dormir no chão. – reclamou Jeongin.

– Todo mundo sabe que você seria o escolhido, Innie. – avisou o Kim.

– É verdade, eu me recuso a dormir com um heterossexual do meu lado. – brincou Felix. – Fora que eu gosto de ficar com o Jico, então você iria pro' chão.

– Eu tô começando a achar que estou sofrendo bullying dos meus melhores amigos! Changbin hyung, me protege desses monstros. – correu para trás do baixinho.

O Seo riu do garoto, ele era uma gracinha. Mas ainda tinha medo de interagir com os três, principalmente Felix, ainda se sentia culpado. Então concordou com o Yang, recebendo piadinhas dos garotos que estavam na cama.

Dias? Conturbados. Noites? Solitárias!Onde histórias criam vida. Descubra agora