capítulo 8

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Izana me contou que teria algumas coisas para resolver, iria em uma viagem de negócios do trabalho e por isso ficaria alguns dias fora da cidade

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Izana me contou que teria algumas coisas para resolver, iria em uma viagem de negócios do trabalho e por isso ficaria alguns dias fora da cidade. Apenas concordei já que eu sei que ele tem uma vida agitada e só estava me ajudando com a moto.

Entrei dentro de casa com um enorme sorriso no meu rosto, já sabendo que provavelmente eu iria levar sermão por ter ficado a noite toda fora. Então fui até a cozinha e preparei um bom café da manhã e em seguida subi pro quarto da vovó. Assim que abri a porta...

— Bom dia vovó querida — sorrio e vejo que ela ainda está dormindo.

Já era quase sete horas da manhã e ela sempre acorda cedo. Estranhei aquilo e fui até a cama deixando a mesa de café da manhã na penteadeira. Vovó estava segurando uma fotografia em um quadro, onde estava minha mãe e eu bebezinha.

Assim que toquei nela, vovó estava fria e com um sorriso no rosto.

— vovó? — a chamei baixinho, até sacudi ela um pouco e em seguida testei o pulso.

Não tinha pulso....

— vó....— a chamei mais uma vez — Shiori está em casa....desculpa não ter voltado antes, eu tava tão feliz andando de moto que...e o Izana Ele tava comigo então não se preocupe.

Ela não respondia, nem reagia.

Meu mundo se partiu....

Eu estava no automático, liguei para ambulância, e quando dei conta havia paramédicos e o carro do ImL, havia também uma psicóloga falando comigo, mas eu não estava entendendo nada. Vi eles levarem minha vó dentro de um saco preto, vi o momento que me arrastaram para o hospital.

Mas era como se eu não estivesse vendo nada...

Velório.

Caixão..

Flores

Igreja.

Cemitério.

Em menos de vinte e quatro horas eu estava sem dormir, sozinha na minha própria casa.

— Shiori...— a voz de Aiko me fez olhar pra ela, minha amiga estava acompanhada dos pais que tinham olhares de pena e compaixão.

— Aiko...— sussurrei

Ela apenas me abraçou, Aiko me abraçou e foi o primeiro abraço que eu recebi desde que meu mundo desabou.

E eu chorei....igual uma criança,

Eu não tinha mais ninguém....não tinha mais nada....

não tinha mais nada

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Bom dia

violeta como Glicinias - Izana Kurokawa Onde histórias criam vida. Descubra agora