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P.O.V  Ana

*atualmente*

A manhã estava clara e o sol já dominava o céu sobre o CT do Palmeiras. Ali, ao lado de Leila, a diretora do clube, eu aguardava a chegada do novo jogador. Leila tinha optado por manter a identidade dele um segredo, o que só aumentava minha curiosidade e a pequena ansiedade que sentia em dar boas-vindas a alguém que seria uma parte significativa da minha rotina diária como fisioterapeuta do time.

- Ele é um excelente atleta, Ana. Estou certa de que sua experiência será fundamental para nós nesta temporada. - Leila comentava, enquanto verificava algo em seu tablet, sem revelar mais detalhes.

Eu apenas assenti, observando a entrada do CT. Um carro preto de luxo se aproximou, e conforme a porta do passageiro se abria, meu coração parou por um instante. Não podia ser. Richard Rios, com quem tive um passado que ainda visitava meus sonhos às vezes, estava saindo do carro. Não esperava por isso, não assim, de repente.

Ele pareceu tão surpreso quanto eu ao me ver ali. Um sorriso cauteloso se formou em seus lábios enquanto ele se aproximava com seu empresário ao lado. A presença dele ali, tão perto, era algo que eu não tinha me preparado para enfrentar novamente.

Leila, percebendo a tensão que de repente tinha surgido entre nós, olhou de um para o outro, uma sobrancelha arqueada. - Vocês se conhecem?

- Sim, nós já trabalhamos juntos antes. -respondi, minha voz mais firme do que eu me sentia por dentro. - Bem-vindo ao Palmeiras, Richard.

Ele acenou com a cabeça, aquele velho brilho familiar em seus olhos. - Obrigado, Ana. Parece que vamos ter a chance de trabalharmos junto de novo.

Leila sugeriu que entrássemos para discutir os detalhes da integração de Richard ao clube. Enquanto caminhávamos, eu podia sentir o peso do olhar dele sobre mim. A surpresa do reencontro tinha me deixado fora de órbita, mas agora, enquanto seguia ao lado dele, um turbilhão de emoções antigas começava a ressurgir.

Conforme entrávamos no edifício, me peguei pensando no passado que compartilhamos e em como tudo havia mudado desde então. Este reencontro inesperado não era apenas uma prova de como o mundo podia ser pequeno, mas também um teste para minha própria capacidade de navegar entre o passado e o presente.

No escritório, enquanto Leila falava, observei Richard discretamente. Ele parecia o mesmo, e ainda assim diferente, mais maduro. Ainda assim, sabia que não deveria permitir que velhas chamas influenciassem meu julgamento profissional. Tinha que ver isso como uma coincidência, nada mais. Era fundamental manter uma relação estritamente profissional, independentemente do que nosso passado pudesse sugerir. Assim, respirei fundo, preparando-me para lidar com essa nova realidade com o máximo de profissionalismo possível.

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Tudo Culpa do Destino - Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora