"Em Tudo Culpa do Destino,acompanhe a história de Richard Ríos, um jogador de futebol talentoso, e Ana Clara sua ex-namorada, uma dedicada fisioterapeuta. Após uma separação dolorosa devido à distância, o destino os une novamente quando ambos coinci...
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P.O.V Ana
A noite estava fresca e estrelada quando Richard parou o carro em frente ao meu prédio. As risadas ainda pairavam no ar, deixando um eco de alegria que eu não queria que fosse embora. Meu coração batia acelerado, cheio de uma felicidade que parecia nova e antiga ao mesmo tempo.
Ele desligou o motor, mas nenhum de nós fez qualquer movimento para sair do carro. Em vez disso, nos viramos um para o outro, estendendo aqueles últimos momentos preciosos juntos. -Eu me diverti muito hoje. -ele disse, olhando para mim com uma intensidade que fez meu estômago revirar.
-Eu também. -respondi, tentando manter minha voz firme. -Obrigada por me fazer rir tanto.
O sorriso de Richard iluminou seu rosto. -Não precisa agradecer por isso, eu estava com saudades disso. -Havia uma pausa, um momento que parecia conter uma eternidade, antes dele falar novamente. -Ana, eu...
Ele hesitou, e a tensão entre nós se transformou, carregada de uma antecipação palpável. Meu coração disparou, antecipando suas palavras. -Eu amo estar com você. -ele confessou, suas palavras rompendo qualquer resquício de formalidade entre nós.
Eu senti um calor espalhar-se por meu peito ao ouvir isso. -Eu também amo muito estar com você, Rich. Mais do que você imagina.
Nossos olhares se prenderam e, lentamente, ele se inclinou para frente. Os olhos dele fixos nos meus, senti sua respiração se misturar com a minha. Então, seus lábios encontraram os meus, num beijo que começou cauteloso, mas rapidamente se aprofundou, repleto de sentimentos. Nossas línguas se encontraram e parecia que eu tinha tomado um choque pelo meu corpo inteiro. Finalizei o beijo com uma leve mordida e dos selinhos.
Quando nos afastamos, ainda estávamos próximos o suficiente para sentir a respiração um do outro. -Eu tenho que ir. -sussurrei, mais por necessidade de achar um equilíbrio do que por vontade de partir.
-Infelizmente. -ele ri. -Boa noite, Ana.
-Boa noite, Richard.
Ele ficou olhando enquanto eu entrava no prédio. Ao fechar a porta atrás de mim, ainda podia sentir o calor do beijo dele. Corri para o elevador, um sorriso bobo no rosto, sentindo-me como uma adolescente depois de seu primeiro beijo, vibrante e deliciosamente agitada pela promessa de mais por vir.
