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P.O.V  Ana

A música ainda tocava, porém distante enquanto eu me afastava para o terraço, buscando um ar da noite. Os risos e conversas da festa pareciam abafados aqui fora, como se eu tivesse entrado em outra realidade, uma onde poderia respirar mais livremente.

Não demorou muito até que sentisse a presença dele atrás de mim, a energia familiar de Richard invadindo o espaço. -Está mais tranquilo aqui fora. -ele comentou, aproximando-se com cautela.

Virei-me para encontrá-lo, surpresa mas reconfortada por sua presença. -É, precisava de um ar. -Minhas palavras eram verdadeiras; o ar me dava espaço para pensar, para sentir.

Richard se juntou a mim. -Sobre a dança... -ele começou, e algo em sua hesitação me fez querer tranquilizá-lo.

-Não precisa se desculpar, Richard. -interrompi, oferecendo-lhe um sorriso. -Foi só uma dança, nada demais.

Ele olhou para mim, seus olhos penetrantes buscando algo que talvez nem mesmo ele compreendesse. -Não foi 'só uma dança' para mim. -confessou, e suas palavras reverberaram entre nós, carregadas de significado.

O peso daquele reconhecimento pendia no ar. -Richard, nós dois sabemos onde isso pode acabar.

Ele questionou, a voz suave mas firme. -O que seria tão ruim nisso?

Eu hesitei, olhando para o jardim iluminado abaixo de nós. - Nós trabalhamos no mesmo lugar, e isso pode nos prejudicar.

-Eu sei. -ele disse sussurrando, e levantou os olhos pra mim novamente. -Mas eu quero correr esse risco.

Meu olhar encontrou o dele novamente, meu coração extremamente acelerado. -Eu também quero muito, mas eu tenho medo. - confessei sussurrando

-Eu quero tentar de novo, Ana.Se isso significa ir devagar, estou disposto. Se isso significa apenas amizade por enquanto, tudo bem. Mas eu não quero perder você novamente.

Aquelas palavras me fizeram pausar, o coração batendo mais forte com a honestidade crua em sua voz. -Eu... eu preciso pensar sobre isso. -eu consegui dizer, embora parte de mim quisesse ceder ali mesmo.

-Claro. -ele concordou rapidamente, o alívio visível em seu rosto.

Nós ficamos em silêncio, um silêncio que não era incômodo, mas carregado de possibilidades e promessas futuras. Finalmente, movida por um impulso que não conseguia reprimir, eu me aproximei dele. -Obrigada por ser honesto, Richard. Isso significa mais do que você imagina.

Antes que ele pudesse responder, eu me ergui na ponta dos pés e plantei um beijo suave em seus lábios, um gesto tímido mas carregado de todos os sentimentos que eu lutava para manter sob controle. Me afastei com um sorriso tímido, deixando-o com um toque de promessa, antes de voltar para a festa.

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breve beijinhooo

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Tudo Culpa do Destino - Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora