"Em Tudo Culpa do Destino,acompanhe a história de Richard Ríos, um jogador de futebol talentoso, e Ana Clara sua ex-namorada, uma dedicada fisioterapeuta. Após uma separação dolorosa devido à distância, o destino os une novamente quando ambos coinci...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
P.O.V Richard
A festa na casa de Endrick estava vibrante, com música que preenchia cada canto do ambiente. No entanto, tudo isso se tornou um mero plano de fundo quando vi Ana entre a multidão. A música mudou para um ritmo mais lento, e sem hesitar, me aproximei. - Me concede essa dança, senhorita? -perguntei, oferecendo minha mão e um sorriso de lado.
Ela aceitou rindo, e nós nos dirigimos para a pista de dança. As minhas mãos encontraram a curva de sua cintura, e senti como se uma corrente elétrica percorresse meu corpo. Ana se aproximou, e eu podia sentir o calor de sua pele mesmo através do tecido de sua roupa.
-Nós não deveríamos estar fazendo isso. -ela sussurrou, mesmo que seus olhos não corressem com suas palavras, brilhando com uma mistura de desafio e desejo.
-Eu sei. -concordei, minha voz baixa e rouca. -Mas é difícil pensar quando estou tão perto assim de você. -Eu a puxei um pouco mais para mim, diminuindo o espaço entre nossos corpos. Cada movimento dela era uma tortura deliciosa, um jogo de provocação que ambos jogávamos com perfeição
O espaço entre nós estava carregado com uma tensão palpável. Meus dedos deslizaram sutilmente para cima, roçando o pequeno da sua costa, e ela respirou fundo, seus olhos se fechando por um breve segundo como se para se recompor. -Richard, isso não é justo. -ela murmurou.
-Oque não é justo, Ana? -perguntei, provocando-a e inclinando meu rosto mais perto do dela, meu hálito misturando-se com o seu. -O fato de que seu corpo ainda reage a mim da mesma maneira?
Ela abriu os olhos, e o olhar que ela me deu estava repleto de uma intensidade que fez meu coração bater mais forte. - Tenho certeza que você está sentindo a mesma coisa que eu.
-Talvez. -admiti, beijando seu pescoço logo abaixo de sua orelha, causando arrepios nela.
Quando a música finalmente terminou, nós dois estávamos respirando um pouco mais pesado.Nós nos afastamos lentamente, nossos olhos ainda trancados, ambos sabendo que algo indefinível, mas inegável, tinha sido reacendido entre nós. Sem uma palavra, Ana deu um passo para trás, quebrando o contato, mas o pequeno sorriso que ela me deu antes de se afastar me disse que essa noite estava longe de terminar.
