C A P I T U L O _ 18

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● _ 29/05 // 17:30 _ ●

Milena

O tempo ainda se mantia estanho como a minha intuição, as rosas estava espalhadas por toda a região, pelo menos uma era encontrada em todo os locais da cidade.

Coleto algumas plantas de cura perto do jardim, ao canto do jardim podia ver as criadas conversar sobre assuntos paralelos, provavelmente sobre homens e vestidos. As observo por um tempo e percebo que des do momentos em que cheguei, nunca sequer elas tentaram manter alguma conexão comigo.

Coleta as flores restantes que restavam no jardim, só agora que pude perceber que as plantas foram todas coletadas, ainda demoraria para elas darem suas flores, os botões se mantiam fechados.

- Milena... - ouso uma foz feminina, mas que nunca ouvi antes, levanto o olhar vendo a serviçal de valeria, acanhada, mas seu olhar carregava cansaço.

- pois não?

- eu.. soube que a senhora Safira aceitou sua filha, ela já tem um nome ?

- está difícil ela escolher um nome à pequena, ainda mas sem o apoio de Marcos... - minha atenção se atrae ao braço direito, aonde um ematoma se alastrava para o ombro, ela ao perceber pucha a manga do vestido se afastando sutilmente.

- eu.. eu imagino que sem o apoio do senhor marcos esteja difícil, mas.. eu já vou indo, a gente se vê - ela sae apressada, me Levanto vendo a valeria parecer brava na porta de entrada da casa.

- o que faz aqui sozinha ?

Uma voz masculina e familiar, soa atrás de mim, me sobressalto ao ver Ramon, a lembrança de nosso beijo na varanda me deixa tímida mas mantenho a minha postura.

- o que você tá fazendo aqui ? - ele ergue a sombrancelha e me encara com seus olhos de águia, seus olhos que refletia como águas cristalinas e refrescantes.

- por que falas assim comigo ? Nem parece que nos beijamos ontem a noite na varanda.. - Fico em choque que com o que diz, um sorriso largo se estende em seu rosto, ele se aproxima mas recuo com os seus passos - bom eu vou indo, nós nos veremos muito senhorita Milena- ele se curva sutilmente e dá meia volta na direção ao contrária - e melhor entrar está escurecendo rápido...

Por um momento sinto uma sensação estranha, Ramon está sentindo o mesmo parando seu andar, ele olha para o horizonte chocado com o que vê, olho em sua direção vendo o sol se pôr mais rápido que o normal, a lua cortava o de uma forma sobrenatural.

A lua para sobre nós más e possivel ver sua luz através das nuvens, percebendo que dá direto ao quarto da senhora Safira. Um desespero percorre pelas minhas veias, a única coisa que consigo pensar é em como pude a deixar-la sozinha por tanto tempo, ainda mais com sua filha ao seu lado, ouso a cesta cair no chão e saio correndo descalça ouvindo o estrago dos pés na grama, com passadas largar abro a porta principal com violência fazendo o casarão se calar.

- safiraaaaa !

. . .

Olivia

- Olivia o que estava fazendo ? falando com aquela escrava ? - diz Valéria com um tom de repulsa.

- eu só estava perguntando como está a senhora Safira e sua filha..

- calada! Fique queita estou com dor de cabeça! - um sentimento de inutilidade bate no peito como um vazio constante.

E pensar que em um dia qualquer, estaria morta sem sua ajuda, sem seu apoio para viver, mas que não sabia que venderia a minha alma. Por una quantia tão barata e inútil...

Ela pega uma cesta e me entrega, sua pressa era evidente, Valéria se tornou uma pessoa ignorante aos poucos, covarde e sem caráter, seu plano não estava evoluindo, e meus dias nesta casa já deveriam ter acabado segundo o que ela tinha prometido para mim. Não sai de minha terra Natal para ser capacho que uma pobre que não é inteligente o suficiente, mas a minha ida embora iria levantar suspeitas.

Olivia se apareça para a saída, o portão de metal com moldes clássicos carregavam histórias de ancestrais de Marcos, o silêncio era atordoante na estrada de terra, o salto de couro batendo na terra me fazia prestar mais atenção em volta, atenta caso ouvisse passos de uma segunda pessoa. Mas o que fez ela ouvir em seguida a fez estremecer, um cavalo velos corria para o caminha de onde veio. Ela aperta o passo mas logo percebe uma presença logo altar de si, trotes de kma cavalo pessado se aproximava, rápido.

Seu receio Leça o olhar atrás de si, Um de chapéu de manto azul marinho se aproximava, mas seu pingente dourado com uma imagem de uma rosa estampada no peito a fez se sentir tranquila, em saber que Ru em era quem se aproximava.

Seu caminhar fica mais lento, um sorriso acanhado aparece em seu rosto, ela ajeita seu vestido mecego.

- ora ora! O que uma dama faz a essa hora em uma estrada tão solitária? - ele dece do cavalo pegando a mão de sua amada a beijando como forma se seu cavalheirismo.

- eu estava a caminha da cidade para um remédio de dor de cabeça para a senhorita Valéria...

- não terás poblemas, pois irei te acompanhar .

. . .

Milena

O correr até o quarto parecia durar uma vida, como se não conseguisse sair do lugar, como se algo não me deixasse andar, minhas pernas estavam presas, coladas no chão. Eu não posso deixar lá ir, não cendo tão jovem, não deixando uma filha para trás, ela não pode nos deixar.

Forço para escapar da gravidade que me forsava ao chão, por um momento sinto uma leve brecha e saio em direção ao quarto, vendo Safira parada a frente ao berço, sua aparência era vulnerável, mas de cabeça erguida..

- Safira... - digo com receio de ver seu rosto.

- Selene - diz ela - o nome dela é Selene.

. . .

Olá meus queridos leitores, bom, como podem ver eu atrasei de novo com nosso contrato, mas prometo que tentarei arranjar motivação para manter-los atualizados sobre a obra.

A Escolhida do Amaldiçoado Onde histórias criam vida. Descubra agora