C A P I T U L O _ 20

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● _ No mesmo dia _ ●

- como ousa falar desta forma - o homen ruivo se aproxima com passos largos e lentos, a terra parecia estremecer com sua presença, o caminhar de Mura dizia muito sobre si, a espirgarda balançava em sua mão como se fosse um brinquedo qualquer, um choro leve e baixo vinha do pequeno circo, deixando os pais afritos no lado de fora, cada movimento dos oponentes era uma brexa para nós.

Até essas horas os nossos capangas já estão espalhados na cidade em lugares estratégicos, mas Mura e seus homens eram iguais, imprevisíveis.

- essa guerra é minha e sua Mura, não envolva a cidade muito menos as crianças nisso.

- os soldados que você matou também tinham filhos - diz mura com repulsa e deboche - e mesmo assim você os matou, todos sem se preocupar com as consequências.

- ao contrário do que você tá fazendo, eu tinha noção do que fazia, já você... parece que não amadureceu nada continua agindo como um moleque..

- CALA A BOCA SEU... - Mura levanta a arma com toda a sua furia pronto para matar, mas sua ambição é orgulho são maiores que seus desejos, no funco ele mesmo sabia que aquele não era o momento certo - me escute com muita atenção, voltarei daqui na próxima lua cheia, e na próxima vez que voltar, somente um de nós sairá vivo, e eu espero que você não fuja desta vez.

Mura com sua furia a borbulhar em seus olhos verdes ferventes, da as costas com seus comparsas, as armas de ambos os lados abaixam, Mura e seus, dão as costas a recuar, aquela cena se passava lentamente em minha mente, Mura não só me encontrou, como trouxe milhares de lembranças esquecidas, sua traição a minha lealdade o colocou em uma patente de traidores matadores de aluguel.

Mura olhava para mim com furia em seu cavalo negro como a noite a cavalgar pela escuridão, mesmo matando a sangue frio manteve a sua parte do contrato, em essa guerra terminar entre mim e ele, somente. Seu olhar trazia repulsa e desgosto mas principalmente, soberania e poder, a volta de Mura não me coloca em perigo e sim todos aqueles em mimha volta, mas principalmente, Milena, sua escrava favorita.

. . .

Olivia

Ao chegarmos no portão do casarão, Rubem desce com facilidade, sem esperar suas mãos pegam meu quadril, rápido mas cuidadoso, me decendo com cuidado, suas mãos eram ásperas, mas fortes como de um urso, me sentia pequena em suas mãos, se segurava com tanto firmeza e confiança que não tinha o que temer ao seu lado.

- entre senhorita, preciso que entre e fique segura - ele diz se preparando para subir novamente no cavalo, mas o seguro pelo braço pegando em suas mãos que estavam frias.

- você vai voltar? Não por favor não vá...

- eu preciso, meus homens precisam de mim - suas mãos sobem em meu rosto dispersando um beijo leve e doce em minha testa. Um silêncio escandaloso corre pelo ambiente, a vontade de pedir que fique era a minha maior vontade, mas sei qual seria sua resposta.

Ele volta para a cidade, mantendo a sensação de medo e desespero em meu coração, o medo de perdê-lo e tão forte, forte como o frio que estava nas redondezas da cidade des do dia da lua dourada desconhecida.

- por favor... volte vivo.

. . .

Milena

A cozinha emanava o aroma da janta, o barulho do borbulhar da sopa provocava o estômago. O ambiente se mantia estável, até se ouvir andares apresados no andar de cima, o quarto de Marcos ficava neste andar o que era de se estranhar uma movimentacao tão grande nesta hora da noite.

Saio da cozinha vendo as criadas subindo apresadamente, as sigo vendo móveis do quarto de Safira sendo retirado de seu quarto habitual, a mesma estava no canto do corredor com um semblante neutro, Selene choravavem seu colo.

- senhorita o que está acontecendo?

- ela voltará para o meu quarto, uma mulher casada deve dormir ao mesma quarto que seu marido - diz Marcos.

Um calafrio percorre por mim após ouvir a voz de Marcos, seu olhar era de firmeza do que estava fazendo.

-senhor Marcos a senhorita Safira deve se permanecer mas tempo em repouso, faz somente uma semana que a máquina nasceu - Marcos sae por completo do quarto, seus olhos estavam mais avermelhados que o normal, seu corpo cambaleava, e uma leve camada de suor era de se possível ver escorrer em sua testa.

- ela ficou tempo de mais, agora entre - diz Marcos para Safira - e deixe essa coisa com a Milena, ela vai cuidar disso.

- isso não é uma coisa, é a sua filha.

- eu não pedi uma menina, eu queria um homen, só um Homen e capaz de cuidar de tudo, agora entre.

- eu não vou - diz Safira.

Num impulso Marcos avança até Safira, sinto a adrenalina percorrer por todo o meu corpo minha vontade de acabar com tudo em segundos se acende dentro de mim, mas mesmo com o ataque de Marcos a ela coloca com cuidado Selene em meu colo, Marcos a agarra seu braço com violência, seus olhos estavam cheios de lágrimas, lágrimas que não deveriam ser mais derramadas.

O tempo parecia estar em lentidão, antes da porta se fechar, e possivel de se ver Safira sendo arremecada contra a barra da cama, aquela cena parece mão existir mais as criadas estavam perplexas com o que acabaram de ver, olho para Margaret que se mostrava orgulhosa do que fez.

Um choro forte é possível de se ouvir de dentro do quarto, barulhos forte de algo cendo lançado contra a parece e móveis era possível de se ouvir - o que é into ?! - a voz de Mascos mostrada espanto, por um momento a casa ficou em silêncio, os gemidos de choro era possível de se ouvir das criadas.

Elas se entre olham quando derrepente algo é jogado contra a porta, o barulho forte nos assusta, o porta é quase arrancada com o impacto mas ainda se mantém fechada.

- isto não está certo - diz Margaret que agira está espantada com a situação, as luzes da cada são apagadas com somente o barulho da porta sendo aberta lentamente.

A Escolhida do Amaldiçoado Onde histórias criam vida. Descubra agora