O Bebê

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Ao amanhecer, o casal se levanta em exatas sete horas da manhã, preparam o café e sem seguida começam a planejar novos ácidos e líquidos estranhos para ser aplicados. Havia uma lista feita com os nomes dos pacientes na mão de Levnak, junto a idade deles e até mesmo os tipos sanguíneos. Eles sabiam de tudo.

- Grace Johansson, 39 anos, +O positivo. — analisou Gabriel, tomando seu café quente preto em sua xícara favorita da banda The Beatles.

- Espero que a dose HRTX44 funcione. Tentei misturar um pouco em outro recipiente com a dose 1244 para ver o que se tornaria... Mas o líquido ficou completamente preto e com um espumas nada um pouco agradáveis. — resmungou Greta, fazendo uma expressão de tédio mas no fundo animada para testar se possível as duas doses na próxima paciente.

- E se misturarmos com ervas? Roman Havası guardou um de seus livros na sala 07 e vi que ervas tem a possibilidade de fazer as doses darem certo pelo menos em 75% por cento. — Levnak sorriu. Se aproxima de Greta e olha no fundo de seus olhos... Os olhos pretos de Gabriel se iluminava ao encontrar os verdes de Greta, principalmente quando ela sorri meigamente topando imediatamente a sua idéia.

Greta Akhenaten nunca sequer discordou de Gabriel Levnak. Apesar de, ela ter suas idéias criativas e malucas também, um sempre topou a idéia do outro. Dois psicopatas que se entendem até a última. Greta se levantou e pegou uma maçã verde em cima do balcão da cozinha, dá uma mordida e logo caminha para a porta de saída da "casa".

- Vamos docinho. Ainda temos muito trabalho a fazer. — Greta diz sorridente, indo para a sala 11 de seu laboratório, seguida por Gabriel.

A sala 11 era a sala aonde todos os pacientes ficavam. Havia cerca de 13 pacientes que estavam ali faz até mesmo uma semana inteira. Outros, até quatro dias. Greta e Gabriel alimentam eles a cada três dias, deixando eles emagrecerem o suficiente para quando testar as doses e não funcionar, os corpos não explodirem com suas carnes e gorduras em cima dos mesmos.

- Grace Johansson. — chama Levnak. Olhando ao redor das pessoas caídas e fracas no chão, ninguém sequer se moveu.

Uma breve curiosidade de como foram parar todos ali? Sem ninguém à procura dos mesmos? Como feito bruscamente e com bastante ignorância do casal, um seria o pescoço e o outro a cabeça. Conectados como cabeça e cérebro. Greta Akhenaten era frágil demais para sair lá fora, mas esperta demais para ficar lá fora. Ela planejava certo com toda atenção do mundo, seus aparelhos de tecnologias avançadas, antes de Ramon Havası derreter-se completamente, consegue capturar identidade de pessoas jovens de até 40 anos. Por seus históricos de família nem um pouco presente, pessoas sozinhas que vivem atrás de empregos e nem sequer uma companhia de um marido ou esposa, mãe ou pai, ou até mesmo irmãos presentes. Sozinhos. Greta Akhenaten rastreava seus telefones enganando certinho as pessoas inocentes sobre um emprego. Eles marcavam de fazer uma "entrevista" em tal endereço e Gabriel saía para a caça.

Havia uma casa ali por perto, em um raio de 5 quilômetros de distância do laboratório. A casa era mais parecida como para telemarketing. Gabriel Levnak se arrumava completamente elegante para o encontro à sua presa. Seu terno preto e sua gravata vermelha ajudava no contraste de sua pele morena e seus cabelos e olhos escuros. Ele iria a pé, uma hora antes mesmo que sua presa chegasse. A casa havia donos antes mesmo de tudo isso. Era em perfeito estado. Mas como um casal de sorte, jamais viriam atrás dos moradores dela. Greta era ótima em esconder e se livrar dos corpos rapidamente.

Gabriel Levnak comprimenta a sua presa e peça para que ela ou ele adentre na casa. Sua hora do jogo estava chegando perto. O paciente tomava um delicioso chá gelado com açúcar enquanto Gabriel iria apresentando sobre sua empresa de telemarketing que nunca existira. Sempre usava a mini desculpa de que no dia havia dado folga para seus colegas de trabalho e que sempre nos finais de semana organizavam uma reunião para um aumento de salário. Como esperado, os olhos dos inocentes brilhavam como nunca! Até o chá gelado fazer efeito e capotá-los de vez por horas o suficiente até acordarem naquela sala onde há equipamentos o suficiente para nunca ninguém ouvir eles do lado de fora. A sala 11 era a mais distante possível das outras, se localizava em um corredor de 4 metros de distância, para previnir realmente de quem passasse por ali nunca ouvirem eles, principalmente Gabriel que se irrita muito fácil com pedidos de socorro por pessoas incapazes de fugirem.

The Laboratory (Part I)Onde histórias criam vida. Descubra agora