Três meses se passaram, e Gabriel e Greta ainda cuidavam de Grace Johansson trabalhando na máquina da vida. Três meses de pura luta contra os equipamentos mal encaixados na máquina, para manter o coração de Grace batendo e o feto se desenvolvendo. E que logo seria dado a luz. Parecia magia.
Gabriel ainda desconfiava de Greta sobre a suposta traição. Ele não sabia como seria a aparência do homem na qual Greta se relaciona e muito menos o nome do indivíduo. Gabriel e Octávia Perez conversaram muito sobre um plano a ser colocado em prática nesses três meses, sinal de que provavelmente 100% por cento desse plano daria certo, já que foi muito bem planejado .
Em uma terça-feira, as duas horas da madrugada, Gabriel sentiu Greta se levantar da cama. Esperou alguns segundos e se levantou atrás, seguindo a mulher que claramente estava saindo da casa para perambular pelos corredores escuros. Gabriel mantinha uma distância de até três metros de Greta, analisando bem seus movimentos e vendo até aonde ela iria. Dito e feito.
Greta Akhenaten puxava um homem, segurando em suas mãos, até uma sala mais distante dali e que continha equipamentos nas paredes para abafar o barulho. Seria a sala de testes psicológicos, onde havia torturamentos e espancamentos ali, sem que ninguém das outras salas ouvissem algo sequer.
Greta Akhenaten estava de braços cruzados mas não eram de frio, e sim, de preocupação. Ela mordia seu lábio inferior, mostrando seu nervosismo enquanto andava de lá para cá, falando algo com o homem. Gabriel se abaixou e espiou pela janelinha da porta, viu que os dois pareciam estar discutindo algo sério, e então abriu um pouco da porta cautelosamente para ouvir o que estava acontecendo.
- Akhenaten, mas isso foi escolha sua. — dizia o homem. Ele aparentava ter 25 anos de idade. Tinha seus cabelos compridos e negros, sua pele branca e seu peitoral feio e cabeludo. Eca. Pensou Gabriel, imaginando Akhenaten louca por aqueles pelos crespos e nojentos do homem. Que nojeira!
- Louis Hawn, eu sei disso... Mas Gabriel parece mais frio ultimamente, mais calado. Será que ele desconfia de algo?
- Nossa sala está um pouco mais perto da sala dos pacientes, provavelmente então há chances de alguém abrir a boca. — disse o homem com as tetas cabeludas.
- Estamos fazendo todo santo dia, durante uns cinco meses. Tô achando que você também não tem a capacidade de gerar um filho. — acusou Akhenaten.
- Greta, pelo amor! Você acha mesmo que nós é quem somos os problemas? Você quer engravidar e me implorou para fazer com você, porquê achava que o seu próprio marido Gabriel não conseguia também.
- Escuta aqui! — Greta foi interrompida pelo estrondo vindo da porta. Gabriel abriu ela com força, fazendo ela bater na parede e os olhares se direcionarem a ele. — G-Gabriel? O-O quê você...? — interrompida.
- Calada! Já ouvi demais. Octávia estava certa. Você é uma vagabunda!
- N-Não, eu não!
- Olha Gabriel, sinto muito em te dizer mas eu não tenho nada haver com isso. Sua mulher é maluca e queria transar comigo até conseguir engravidar e depois dizer que eram seus. Ela me ameaçou, você acredita?
- Então você é quem era o talarico da história? - perguntou Gabriel.
- Eu não! Ela que me talaricou! Ameaçou a cortar meu pau se eu não transasse com ela até ela engravidar.
- CALADO! —Gabriel imediatamente atirou no pescoço de Louis Hawn, fazendo-o engasgar com o próprio sangue.
Greta gritou com o susto e por pouco correu em direção ao corpo de Louis caindo no chão, mas seu olhar fixou nos de Gabriel e ele enraivado, apontou a arma para ela na mesma hora.
- Se quiser ajudar, faço questão de atirar e vocês ficariam felizes para sempre transando no inferno. — sua voz era fria.
A máquina onde trabalha para manter o corpo de Grace Johansson ainda em vida, começa a apitar. Era um sinal. Levnak correu para a sala onde estava ocorrendo o parto, enquanto Greta realmente quis ficar para trás e começou a chorar.
- Me desculpa, Louis. Vou ter que fazer isso pela última vez. — Greta Akhenaten não batia muito bem da cabeça quando o assunto era ser mãe. Ela realmente faria o que for necessário para conseguir gerar um filho seu. Ela retirou suas calças e começou a transar com o corpo de Louis. Cientificamente, o corpo humano ainda reage a alguns movimentos, e o dos homens, principalmente.
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Pesquisas sobre ejaculação de homens mortos.
Fatos Desconhecidos — Facebook
Sim, essa bizarrice é possível. Em alguns casos, as membranas de células penianas de um homem morto se aderem ao cálcio que pode ativar certos tipos de células musculares por meio dos chamados íons de cálcio. Isso resulta contração nos músculos penianos, que levam a uma ereção e a ejaculação no corpo morto.
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A máquina apitava por conta das frequentes batimentos cardíacos, o corpo já estava expelindo o bebê. Gabriel deu tudo de si para conseguir manter a vida do bebê intacta, já que era um parto de muito risco.
Levnak era ateu, mas nessa hora, pedia a Deus uma ajudinha. Ele no fundo queria salvar a criança, fazer valer a pena ter mantido o corpo de Grace Johansson o tempo todo sob visão da máquina da vida. Se desse certo, Levnak com toda certeza se gabaria por sua máquina da vida ter funcionado tão bem durante esse tempo.
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Wikipédia
Nascimento de caixão, conhecido na academia pelo termo mais preciso de extrusão fetal após a morte,[1][2] é a expulsão de um feto não viável pela abertura vaginal do corpo decomposto de uma mulher grávida morta, como resultado do aumento da pressão dos gases intra-abdominais. Este caso de parto após a morte ocorre muito raramente durante a decomposição do corpo. A prática de preservação química, através do qual os preservantes químicos e soluções desinfectantes são bombeadas para o corpo para substituir os fluídos corporais naturais (e as bactérias que residem neles), fez a ocorrência do "nascimento de caixão" tão rara que o tópico é raramente mencionado nos discursos médicos internacionais.Tipicamente durante a decomposição do corpo humano, o trabalho das bactérias nos órgãos da cavidade abdominal (tal como estômago e intestinos) gera gases, como produto do metabolismo, que causa o inchamento do corpo. Em alguns casos, a pressão confinada dos gases pode apertar o útero, forçando para baixo, e pode sair e ser forçado para fora do corpo pela abertura vaginal (um processo chamado prolapso).[nota 1] Se um feto está dentro do útero, pode portanto ser expelido do corpo da mãe pela abertura vaginal quando o útero sai, um processo que, para aparências exteriores, imita o parto. As principais diferenças estão no estado da mãe e do feto e no mecanismo do parto: no parto natural, as contrações da mãe encorajam o bebê a sair do ventre; no caso de um nascimento de caixão, a pressão dos gases acumulados no corpo da mulher grávida morta empurra o feto morto do corpo da mãe.
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E assim, nasceu o bebê. Mattheo, milagrosamente saudável e com 2,600 kg
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The Laboratory (Part I)
Teen FictionEm uma cidade na Flórida, em Ocala, havia um laboratório subterrâneo escondido há quilômetros de distância da cidade. Nele havia dois cientistas completamente malucos e obcecados pela ciência. O casal Sr. Gabriel Levnak e a Sra. Greta Akhenaten, são...