A dose 12 finalmente bateu. Kylie encostou sua barriga em um dos braços enormes do ruivo, fazendo assim, ele perceber o que ela queria. O ruivo colocou um se deus braços em volta da cintura de Kylie, apertando-a contra seu corpo. A mesma queria fazer amor com ele e sentir como é ser tocada por alguém, isso não fazia parte do plano, ela realmente era afim do ruivo.
O beijo começou lentou, e o ruivo apenas segurava a cintura da garota, focando apenas no beijo. Por impulso de Kylie, ela se sentou no colo do maior encostando suas intimidades, roçando-os. O beijo permaneceu lento, mas vindo uma onda de sentimentos e desejo vindo só de uma parte, a da garota. Mattheo por dentro lutava com seus sentimentos, ele sabia que tinha algo de errado mas seu corpo parecia estar sendo controlado.
Mattheo se levantou, com a garota ainda em seus braços, continuando o beijo. Caminhou até o quarto da mesma, deitando-a cautelosamente e indo por cima dela. Seu toque fazia Kylie se arrepiar por completo, mas Mattheo lutou.
- Ugh, estou com uma dor de cabeça. – se sentou na cama colocando sua mão esquerda na testa.
- Tudo bem, grandão. A gente continua uma outra hora. – disse a garota, se deitando mais a vontade em sua cama e puxando uma coberta. – Deite-se comigo.
- Melhor eu descansar bem, vou para o meu quarto. – Mattheo se levantou e seguiu direto em direção a porta do quarto, quando se deparou com Nove em sua frente, já que as portas dos quartos das irmãs era uma de frente para outra.
Nove estava paralisada, ela viu tudo, desde a cozinha quando decidiu ir atrás de Mattheo na hora de lavar a louça. Lágrimas eram muito notáveis em seu rosto. Aí estava a resposta de Mattheo, mas ele não irá lembrar por conta da dose que tomou. Nove sentia algo por ele, mas acabou quebrando assim depois que viu a cena. Ela estava começando a ter sentimentos pelo mais velho, e depois de tudo que viu e ouviu, isso começou a mudar, aliás, sentimentos mudam.
Nove era muito jovem para descobrir o que sente e o que é o amor. Mas sabia que sentia algo bom pelo aquele rapaz por ele estar sempre ali demonstrando que gostava da presença dela. Assim também que gostava de conversar com ela e ouvir ela sem parar. Seus olhos estavam fixos no olhar perdido do garoto. Suas lágrimas passaram a ser contidas por um novo sentimento vindo a tona, a raiva. Sentiu-se como se o mais velho tivesse mentido para ela.
Mattheo olhou perdidamente para a garota e saiu andando do corredor para seu quarto de cabeça baixa. Deitou-se na cama e capotou no sono. Kylie também havia capotado no sono e apenas a mais nova ficou acordada, matutando aquilo na sua cabeça o resto do dia. Um ótimo presente de aniversário.
Uma semana se passou, e Kylie continuou fazendo chá para Mattheo tomar, mas todas as vezes em que ela estaria prestes a ser tocada, Mattheo arrumava uma desculpa e acabava não continuando com o ato. Nunca tocou verdadeiramente na garota, mas ela estava quase o tocando, porém o mesmo ia para seu quarto com dor de cabeça e dormia.
Nove passou uma semana trancada no quarto, não comia muito e vivia escrevendo seus sentimentos em um diário imaginário, em sua própria mente.
Em apenas duas vezes que Nove saiu do quarto para buscar alimentos, ela se encontrou com Mattheo na cozinha que nem sequer dava bola para ela. Ele estava agindo totalmente diferente com ela e grosseiro. Uma das vezes ela pediu para que ele pudesse pegar um copo de cima em um armário, igual da primeira vez, mas ele a respondeu ‘’Se vira, não sou seu cia.’’ E na segunda vez a respondeu com ‘’O quê você quer, garota? Me deixe em paz, não vou ajudar você.’’ E nas duas malditas vezes, Kylie gargalhava e beijava Mattheo em sua frente com desejo.
Nove chorava em seu quarto, ainda falando consigo mesma em seu diário imaginário.Idéias malucas brotavam em sua cabeça sobre Kylie ter aprontado algo, mas sentia que sua irmã nunca faria isso e que foi da escolha do garoto querer ficar com uma pessoa da idade dele e não uma mais nova para acabar sendo como um irmão mais velho.
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The Laboratory (Part I)
Teen FictionEm uma cidade na Flórida, em Ocala, havia um laboratório subterrâneo escondido há quilômetros de distância da cidade. Nele havia dois cientistas completamente malucos e obcecados pela ciência. O casal Sr. Gabriel Levnak e a Sra. Greta Akhenaten, são...