A Saída

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Em um certo dia, Akhenaten começou a passar mal e seu estômago rejeitava toda a comida que ela colocava na boca. Akhenaten ficava cada vez mais pálida a cada dia. Ela ia de vez em quando cuidar de Mattheo para que Octávia saísse de vez em quando com o seu novo namorado. Gabriel já não ligava mais para a saúde de Greta, muito menos para o bebê. Se passou um mês e o nascimento do bebê já estava chegando. Octávia e Greta estavam na sala onde Mattheo estava sendo cuidado, mas Greta ainda pensava seriamente sobre a liberdade de Octávia. Isso era um assunto sério e Gabriel Levnak poderia ficar bastante enraivado e tirar a vida de todo mundo. Mas a adrenalina era possível. As contrações de Greta estava cada vez mais dolorosa para a mesma. Elas estavam com planos de as duas fugirem do laboratório, pois Greta estava decidida em deixar seu ex esposo para viver uma vida leve e saudável junto com o seu bebê lá afora. Elas pegaram uma grande mochila e recolheram todos os alimentos possíveis para a fuga. O plano talvez desse muito errado porque as duas mulheres sabiam muito bem que quase nada se escapa de Levnak. O medo e a tensão eram muito tensas, que fedia e cheirava de longe. Octávia tentou-se não ficar tão próxima ao seu atual para que ele não percebesse o seu nervosismo e sua anseia pela fuga. O que poderia atrapalhar naquele momento estava realmente prestes a atrapalhar... O nascimento do bebê.

- Por favor filho, agora não. — Akhenaten corria com suas mãos na barriga tentando segurar a dor, mas as contrações eram tão fortes que ela teve que ficar pelo caminho.

- Greta, vem, você consegue! – Perez tentou ajudar Greta a se levantar, mas a mesma já estava segurando Mattheo no colo e junto a sua bolsa enorme de suprimentos para a fuga.

- Não conseguirei ir, pode ir sem mim. A senha da porta de saída é 3110. É a data de quando conheci Gabriel... – Akhenaten começou a lagrimejar.

As luzes dos corredores se ascenderam imediatamente, e então Octávia se apressou e correu dali com Mattheo no colo. A criança em sí nunca deu nenhum tipo de trabalho, sempre foi uma criança muito comportada e quieta.

- Olá? – falou a voz do homem, enquanto seus passos se aproximavam rapidamente.

Greta permaneceu caída no chão, já esperando o homem se aproximar e possivelmente tentar distrair ele para que Octávia consiga sair do laboratório.

Octávia Perez correu rapidamente para a porta de saída e em seguida colocou a senha, e quando a porta se abriu, Octávia pôde sentir o cheiro do ar livre, mas poluído. A dor aguda e pontuda que ela sentiu imediatamente em suas costas a fizeram olhar lentamente para trás. Gabriel Levnak estava segurando um bebê em um dos seus braços e em outro uma arma com um silenciador. O tiro havia pego em seu pulmão, dificultando cada respiração que a mesma tentava puxar. O sangue saía como água, mas em nenhum momento Perez desistiu da vida naquele momento. Ela era forte e no fundo ela sabia que não queria morrer desde o começo. Ela continuou caminhando para fora do laboratório enquanto Mattheo estava começando a chorar, assustado. Ela tentou correr, mas acabou caindo. Levnak sabia muito bem que ela não iria tão longe com o seu pulmão rasgado daquele jeito, mas por grande sorte, Perez conseguiu chegar a um hospital mais próximo.

Os médicos correram para atender Octávia, mas assim que a colocaram em uma maca para levar a uma sala de atendimentos urgentes, ela acabou não conseguindo resistir e acabou vindo a falecer.

“- O nome dele é Mattheo... Mattheo Scott.” – essas foram as últimas palavras de Perez para o médico que estava lutando para salvar a vida da garota.

The Laboratory (Part I)Onde histórias criam vida. Descubra agora