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Após a mini comemoração de ano novo, Yeonjun e Beomgyu voltam para o dormitório e desmaiam de sono em suas respectivas camas, mas uma tempestade ataca o campus durante a madrugada e acorda Beomgyu

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Após a mini comemoração de ano novo, Yeonjun e Beomgyu voltam para o dormitório e desmaiam de sono em suas respectivas camas, mas uma tempestade ataca o campus durante a madrugada e acorda Beomgyu.

Por alguns minutos, após um trovão estrondoso, o pensamento de que provavelmente voltará a dormir em breve surge na sua cabeça, mas rapidamente é atropelado por vários outros que engolem seus hormônios do sono fazendo com que o corpo desperte aos poucos.

Quando percebe, está pensando nos desejos que fizeram durante a noite de novo. Se sentiu vulnerável, sabendo que Yeonjun tinha a ideia exata do seu pedido, mas não o conhecia o suficiente para saber o dele.

— Já estraguei tudo. Já mostrei demais.. - sua voz não sai, apenas mexe a boca enquanto pondera sozinho. Uma aranha para sua caminhada no ponto do teto em que encara, então vira o rosto e resolve se deitar de barriga para baixo.

Yeonjun disse que queria ser seu amigo. Yeonjun sabe muito sobre seus sentimentos. E agora, quer ganhar a confiança de Yeonjun para entender o que se passa na cabeça dele.

A luz pisca pela janela após um raio cair próximo do prédio. O trovão é alto, mas mais uma vez, Yeonjun não acorda.

Quando percebe, Beomgyu está chorando com o rosto afundado no travesseiro. As lágrimas salgadas deixam duas marcas molhadas na fronha, e repetindo as palavras dele na sua cabeça, "seu primeiro amigo de verdade", sente muita vontade de esquecer a traição que sofreu para conviver com pessoas queridas novamente porque quer muito ter um amigo.

Os olhos começam a pesar devido à ardência, e acaba pegando no sono até os alarmes tocarem no corredor. Primeiro de janeiro começa oficialmente. O primeiro dia de treinamento está aqui.

— Bom dia! - o ruivo cumprimenta, animado demais para quem dormiu tarde no dia anterior. Em um gesto simples com as mãos em direção da janela, a luz consegue invadir o quarto até então escuro. — Você vai treinar hoje!

Só de lembrar, Beomgyu ruge e tenta se esconder em baixo das cobertas. Seus ombros doem da posição desconfortável que conseguiu cochilar e seu rosto provavelmente está inchado.

— Eu prometo que não é tão ruim quanto parece ser. Eu sei que tem poucos T3's na área de mutação, então talvez você até treine sozinho - Yeonjun tenta conforta-lo, dando dois tapinhas em suas costas por cima do cobertor.

— Já está sendo tão ruim quanto parecia ser - reclama de volta.

— Você dormiu bem essa noite?

— Não.

— Ah - definitivamente não esperava essa resposta — Tudo bem. Tenho certeza que não vão passar nada muito pesado.

Beomgyu não consegue se segurar e volta a chorar. Sua frustração só aumenta mais ainda quando percebe que Yeonjun consegue ver seus ombros tremendo e que agora sabe que está mal.

Como resposta, seu guardião separa o uniforme novinho nunca usado e dobrado na beira da cama e anuncia que vai trazer o café da manhã dos dois para comerem ali. Alguns segundos depois, apenas escuta a porta do quarto abrindo e fechando.

Quer tanto fugir de Latibule.

Um instituto para cuidarmos dos nossos alunos e residentes e para que eles conseguiam se sentir em casa e confortáveis com nossos treinamentos e controle. Mentira! A propaganda positiva que fazem desse lugar, mentira! Quando levaram ele para aquela prisão, estava algemado, preso, dopado de tranquilizantes. Não podem revelar essa parte para a mídia, não é?

Por que Yeonjun tem que dificultar tudo? Por que Yeonjun não pode ser um idiota para que Beomgyu consiga odia-lo assim como odeia tudo naquele lugar e todos que estão o fazendo passar por aquilo? Ele devia ser igual os outros. Devia tratar Beomgyu mal para que Beomgyu pudesse odia-lo e assim ficaria mais fácil de manipular sua mente igual uma marionete para fugir, mas o fato dele ser uma boa pessoa faz a cabeça na verdade bem sentimental do mutador sentir pena.

— Seu idiota.. - murmura sozinho e se revira na cama por bons minutos, como se a frustração que sente fosse física.

— Espero que você tenha levantado.. - Yeonjun avisa do outro lado da porta enquanto coloca a chave na tranca e abre o quarto. Beomgyu permanece deitado em posição fetal entre o emaranhado de cobertores e lençóis. — Não está. Ok. É um processo, vamos trabalhar isso aos poucos.

Em uma risadinha, deixa o saco de papel meio amassado sobre a escrivaninha de Beomgyu e se aproxima do garoto para pega-lo no colo, o tirando da cama. Deixa ele de pé no chão do quarto mas logo em seguida dá um empurrãozinho em seu peito para que se deite de novo.

— Viu? É fácil se levantar. Sua vez de fazer sozinho agora.

Revira os olhos ao perceber que estava sendo tratado como uma criança de seis anos. Em poucos minutos, está de pé, uniformizado, comendo uma rosquinha com canela e caminhado apressado em direção do centro de treinamento. Obviamente, atrasado.

latibule | BEOMJUNOnde histórias criam vida. Descubra agora